MANUSCRITOS VIII

O lugar

“Todos precisam encontrar um bom lugar para viver em si mesmo. Temos o poder e o direito de escolher esse local. Não raro, deixamos que os outros nos coloquem onde eles acreditam que devemos ficar. Na maioria das vezes, quando isso acontece, nos permitimos morar em lugares muito ruins. Se permitimos, a culpa não é deles”, ponderou o Velho, como carinhosamente chamávamos o monge mais antigo da Ordem. Enrico, o monge italiano, estava irritadíssimo. Sentia-se assim por causa das atitudes de Francesco, seu irmão. Alegava que tivera a paz usurpada. O bom monge lhe ofereceu outro olhar: “A paz é uma conquista, jamais uma concessão. Logo, nunca vem do mundo. Ela brota no coração. Não pelo acaso da mudança dos ventos ou das estações, mas pela dedicação incansável de quem sabe que somente a consciência tem o poder de definir o endereço da sua própria residência”.

Essa conversava começara havia alguns minutos. O mosteiro ainda dormia. Acordei de madrugada. Dirigi-me à cantina em busca de uma caneca com café. Ao entrar, o aroma do café fresco denunciava a presença de alguém. Encontrei o Velho sentado à mesa próxima às janelas com vista para as montanhas e as estrelas. Servi-me de uma caneca, e logo após me sentar ao seu lado, ouvimos um toque aflito na campainha. Fui até o portão. Enrico acabara de chegar. Viera dirigindo desde Gênova. A sua fisionomia revelava o transtorno emocional que o acompanhava. Levei-o à presença do bom monge. Foi quando soubemos dos fatos.

A história se iniciara vinte anos antes. Enrico era um jovem oficial da Marinha italiana quando, no comando de uma fragata, impediu que piratas contemporâneos assaltassem um navio de carga pertencente a Zinedine, um importante armador grego. Desse fato, surgiu uma sincera amizade entre os dois. Em uma das suas conversas, Enrico manifestara a vontade de mudar de profissão, embora jamais tivesse vontade de abandonar a navegação, sua grande paixão. Desde os fenícios, o comércio marítimo se mostrara um excelente negócio. Porém, nesse ramo, mesmo para montar uma pequena empresa, era necessário um investimento com o qual, na época, como militar, ele não tinha condições de arcar. O amigo prometeu ajudar. Arrendaria ao italiano uma embarcação de pequeno porte a preço de custo e, ainda mais, transferiria alguns contratos que não mais o interessavam devido ao baixo volume de carga. Quase sem dinheiro, mas com enorme dedicação, além da inestimável ajuda de Zinedine, a empresa se firmou no mercado e, aos poucos, aumentou o fluxo de mercadoria transportada.

Com o crescimento da empresa, precisou de alguém que cuidasse da parte financeira e contábil. Foi quando convidou Francesco, seu irmão, graduado em administração de empresas pela prestigiosa Universidade de Roma, onde lecionava várias matérias. Com inegável talento, não apenas para lidar com os números, mas também para angariar novos clientes face à sua notável inteligência social, Francesco se mostrou uma escolha acertada. Contudo, Enrico desconsiderou possíveis problemas decorrentes da personalidade dominadora do irmão. Acreditava que os elos familiares seriam suficientes para harmonizar conflitos oriundos das inevitáveis diferenças de propósito e temperamento. De início, como os talentos eram complementares, a empresa galgou patamares econômicos a passos largos. Chegaram novos navios e contratos. Do Egeu, foi ao Mediterrâneo, e atravessou o Gibraltar para ganhar a costa atlântica da África. À leste foi até o Mar da China. Tornaram-se uma potência do transporte comercial marítimo. Para crescer ainda mais, precisaram abrir o capital da empresa. Coordenados por Francesco, um conselho composto pelos principais acionistas opinava quanto aos novos rumos e negócios. Apaixonado pelo mar e por embarcações, avesso aos números e às reuniões, Enrico se dedicava à área operacional. Passava os dias nos portos e convés sem maiores preocupações administrativas. Tinha total confiança no irmão. Visando não apenas lucros maiores, mas também o controle absoluto da empresa, Francesco convenceu ao conselho que o irmão, sob o pretexto de não se descuidar da segurança, realizava gastos excessivos na manutenção dos navios, deixando escoar boa parte dos dividendos. Um marinheiro dedicado com uma visão empresarial ultrapassada. Com esta frase encerrou a reunião na qual atingiu a maioria dos votos que deliberou pelo afastamento de Enrico da diretoria na empresa criada pelo próprio Enrico. Continuaria recebendo um ótimo salário, além dos dividendos correspondentes às ações que possuía. Entretanto, não mais exerceria qualquer função diretiva ou operacional. Na prática, uma aposentadoria compulsória. Sinto-me como se tivessem me amputado, não um dos membros, mas a paixão e o prazer, confessou. Estava inconsolável com o que considerava uma traição. Mais ainda, por ter vindo de quem menos esperava.    

Enrico se recusou a aceitar os argumentos do bom monge. Estava longe dos navios e do mar. Não por escolha, mas por maquiavelice de Francesco. Não tinha se colocado neste lugar amargo que estava, porém, fora empurrado para lá. O Velho lhe corrigiu o raciocínio: “O bom lugar a que me refiro é dentro de você. O ódio e a mágoa têm o poder de nos deixar morando em lugares horrorosos. Lembre-se, cada um mora em si mesmo”. Inconsolável, Enrico disse que se sentia assim por culpa do irmão. O bom monge ponderou: “O comportamento do seu irmão pertence a ele. As consequências também”. O monge italiano discordou. Embora tivesse se valido da maldade, Francesco estava bem. Tinha se tornado o mandachuva da empresa. Em contrapartida, a ele caberia viver de pijamas, ironizou a si mesmo. O Velho pontuou: “Percebe que por não saber reagir às adversidades, permite que o mal o destrua. Não porque alguém o praticou, mas em razão de o ter aceitado como hóspede na sua casa. Não há como controlar o comportamento dos outros, mas temos pleno poder para decidir como iremos lidar com qualquer situação. Isto define com quais sentimentos iremos conviver. Tudo se inicia com a decisão de impedir que o mal praticado por alguém encontre um lugar para morar dentro da gente”.

Aquelas palavras não faziam sentido para Enrico. O seu sofrimento tinha causa na maldade do irmão, tornou a repetir. Estava irritado porque o Velho se recusava a entender algo de absurda obviedade. O bom monge lhe ofereceu outro olhar: “Embora o mal seja de responsabilidade do remetente, o sentimento pertence ao destinatário”. O italiano disse não ter entendido. O Velho explicou: “Ninguém jamais plantou nenhum sentimento em ninguém. A semente sempre esteve lá. No entanto, germinará apenas aquela que cultivarmos. Seja o amor ou o ódio. Isso define a beleza ou a decadência do lugar onde vivemos”. Enrico disse que era impossível não sentir raiva diante da maldade, do abuso e da traição. O bom monge concordou com o italiano: “Você tem razão. Em nós existem todos os sentimentos. Os bons e os ruins. Sem exceção”. Em seguida, argumentou: “Porém, quem não domina as próprias emoções se torna escravo delas. Cada um mora nos sentimentos que escolheu para viver”.

Enrico rebateu que não se arranca um sentimento como se joga fora um objeto ou se troca de roupa. O Velho anuiu para argumentar: “Sem dúvida. Os movimentos internos têm níveis de dificuldade mais elevados. Temos mais facilidade em lidar com as coisas do mundo do que com a própria alma. Daí a estranheza no trato consigo mesmo”. Bebeu um gole de café antes de continuar: “Contudo, vale lembrar, sentimentos não são como cogumelos que brotam depois da chuva. São construções mentais”. O monge italiano pediu para que explicasse melhor. O Velho foi didático: “Ora como um laboratório, ora como uma fábrica, a mente processa toda informação a que tem acesso. Fatos e notícias, estudos e condicionamentos, conceitos e preconceitos, observações e crenças interagem em ritmo contínuo e incessante, por vezes, lúcido. Noutros, caótico. Cada momento produz um entendimento, igual ou diferente do anterior, a depender da capacidade de dinamismo, harmonia e resiliência mental. Por sua vez, cada entendimento gera um tipo de sentimento”. Em seguida, o Velho perguntou: “Alguma vez você mudou o olhar que tinha sobre algo ou alguém?”. Enrico respondeu que isso acontecera diversas vezes. O bom monge prosseguiu: “Ao modificar o olhar, o sentimento sobre aquela pessoa ou situação também mudou?”. O italiano disse sim com a cabeça. O Velho concluiu: “Se ao mudar a compreensão conseguimos transformar as emoções, constatamos a simples, porém, poderosa verdade de que os sentimentos não passam de construções mentais. A depender da interpretação, um diferente sentimento será construído. Assim produzimos os sentimentos bons ou ruins que nos servirá de moradia”. Em seguida, concluiu o raciocínio: “Se os sofrimentos são decorrentes dos sentimentos ruins e, se a mente os cria conforme o seu grau de lucidez, o poder de desmanchar os sofrimentos está em nossas mãos. Ou melhor, em nossa mente”.

O monge italiano perguntou se o seu sofrimento era decorrente do modo caótico de como a sua mente processava todas as informações, experiências e crenças que a habitavam. O Velho foi assertivo: “Exatamente. Para adquirir maior capacidade de percepção e sensibilidade no pensar, escalando do caos à lucidez, se faz necessário permitir uma maior participação da consciência para faxinar da mente os elementos que a poluem e aperfeiçoar a elaboração do raciocínio através de um conteúdo que, aos poucos, tenha cada vez menos vícios e mais virtudes”. Enrico questionou se a mente e a consciência não seriam a mesma coisa. O bom monge esclareceu: “De jeito nenhum. Embora seja um engano comum, tratam de aspectos diferentes do Ser. A mente é o ego. A consciência manifesta a alma. A mente cuida das questões do mundo, a consciência também. Porém, sob outro viés. Enquanto o ego tem preocupações inerentes à sobrevivência, a alma prioriza os valores de transcendência, apenas possível de realizar através das experiências de sobrevivência oferecidas no mundo. Uma simbiose necessária. Em suma, transcendemos no exercício das relações comuns ao cotidiano após alinhar tanto a mente quanto a consciência sob um mesmo propósito evolutivo. Um genuíno desafio existencial”.

O Velho prosseguiu: “Um sujeito com o ego exacerbado e a alma acanhada, tem o pensamento influenciado pelos interesses rasteiros do orgulho, da vaidade, da ganância, do egoísmo e de sombras similares. No extremo contrário, com a consciência exaltada e a mente anulada, viverá em devaneios distantes da realidade, desperdiçando as experiências evolutivas. Faz-se indispensável o exato alinhamento entre mente e consciência. À medida do amadurecimento do ego, iniciado após o entendimento de que o atual modo de compreender a realidade produz uma sequência de sofrimentos sem fim, pela necessidade de cura e libertação, vai buscar na alma diferentes orientações para reaprender a pensar. Este é o ponto de mutação do caos à lucidez. A consciência reorganiza a mente, alterando interesses, valores e prioridades. Embora jamais abandone as conquistas materiais, não mais permitirá que esteja dissociada e à frente dos avanços espirituais. Com essas novas lentes e filtros conseguirá depurar inconsistências e redimensionar os limites da verdade. De densos a sutis, os sentimentos se modificam por completo, redesenhado a realidade, o lugar onde cada pessoa transita no mundo como resultado da própria compreensão sobre si mesma e a vida”.

Segurando a caneca com as duas mãos, Enrico deixou os pensamentos vagarem entre as estrelas de uma noite sem lua. Após alguns minutos sem dizer palavra, o monge italiano quis saber como se livrar do ódio que o corroía. O Velho respondeu de pronto: “Perdoe”. Enrico balançou a cabeça em negação e disse que o irmão estava orgulhoso e satisfeito pelo ardil engendrado. Nem de longe dava sinais de arrependimento. O bom monge argumentou: “Francesco pode demorar séculos para se arrepender. Literalmente. Enquanto isso, a raiva e a mágoa destruirão um pouco de você a cada dia. Não faça isso consigo mesmo. Ficar à espera do arrependimento de alguém é criar um vínculo doloroso com a disponibilidade alheia. Equivale a entregar a sua vida nas mãos de quem, neste momento, não lhe nutre afeto e respeito. Deixe-o ir para que você possa se libertar”.

O Velho seguiu com os argumentos: “O perdão surge da sabedoria de impedir que o mal praticado por outra pessoa faça morada dentro da gente. Perdoar é, antes de tudo, gesto de amor-próprio. No mais, não significa que esteja validando a atitude de Francesco. Perdoar não é absolver. Tampouco esquecer. Porém, se desconectar do mal e da dor. Resignar-se é aceitar o fato consumado, sabendo que nada acontece por acaso. A vida é pedagógica. Todos os envolvidos numa experiência, seja qual for, possuem diferentes lições à disposição. Entenda os desafios que lhe cabem. Há muito o que fazer por si mesmo. Quanto ao seu irmão, enfrentará os percalços condizentes à situação que ele próprio criou. Nada termina aqui ou ali. A cada um será entregue conforme as suas obras. Nunca nos parcos desejos vingativos do lesado, mas na medida das necessidades evolutivas de quem se equivocou”.

O monge italiano indagou como poderia fazer isso na prática. O Velho explicou: “A vida se tornará uma escola ou uma prisão, a depender da sua reação. Se ficar parado, afogado em ressentimentos, à espera de uma resolução do acaso ou fizer movimentos retributivos, erguerá as paredes que impedirão o mal de ir embora. Assim surgem os cárceres emocionais. Não há lugar pior para morar. Ao decidir seguir em frente, se movendo em prol da renovação e do inusitado, a vida oferecerá os devidos mecanismos de superação e crescimento. O aprendizado será incomensurável”. Deu de ombros e finalizou: “A escolha é sua”.

O mosteiro despertava. Aos poucos, os monges chegavam para o café da manhã. Ainda impactado com os fatos e com a conversa, Enrico agradeceu o acolhimento e se retirou para levar a mala ao quarto que ocuparia durante aquele período de estudos. Os dias se passaram. Observei o monge italiano dedicado aos cursos e palestras, embora participasse pouco dos debates. Como se uma transformação interior estivesse em curso, ficava sozinho nos intervalos, sentado na varanda com o olhar para além da montanhas. Notei a sua presença nas sessões de meditação, um importante exercício para auxiliar a consciência emergir à tona da mente. Era nítida e admirável a movimentação íntima de Enrico, um jeito seguro de sustentar e balizar as próximas ações pelo mundo. Assim como a vida, o perdão exige movimento, tanto intrínseco como extrínseco, para que possa florescer. Com quase cinquenta anos de idade, ele se mostrava um dedicado aprendiz.  

Ao final daquele ciclo de aprendizagem, o monge italiano nos procurou. Disse ter tomado uma decisão. A sua paixão pelo mar e pelas embarcações não podia restar cerceada pela atitude de outra pessoa. Essa decisão cabia apenas a si mesmo e ele estava longe de a adotar. Aproveitaria o dinheiro e a experiência que acumulara nos últimos anos para montar uma empresa especializada na manutenção e reparos de navios. Assim, trabalho e paixão se manteriam alinhados à sua vida. Quanto à antiga empresa de transporte de mercadorias, em Gênova, venderia as ações que possuía. Em um só ato, não apenas se desligaria do passado, mas também aumentaria a capacidade de investimento necessário à nova empreitada. O Velho sorriu em aprovação. Ao dar continuidade à vida, Enrico realizava um nítido e eficaz movimento em prol do amadurecimento do perdão e da regeneração pessoal. O italiano sorriu de volta, girou nos calcanhares e partiu.

Alguns anos se passaram. A cada período de estudos, Enrico atualizava as notícias da sua nova empresa. Instalada no Porto de Gioia Tauro, o maior do sul da Itália, localizado num ponto estratégico para as rotas comerciais entre a Europa, África e Ásia, recebia um fluxo cada vez maior de navios para manutenção e reparo. Dessa vez, não transferiu a administração para a responsabilidade de terceiros. Embora assessorado, se mantinha à frente das principais decisões. Adquirira maior confiança em si mesmo. Não se tratava de soberba, mas de um poder oriundo do autoconhecimento e do amor-próprio, natural em quem aceita os desafios inerentes à superação. Conquistara um sorriso sincero e uma encantadora doçura no olhar. Tornara-se um homem acolhedor e delicado no trato pessoal.

Em um ciclo de estudos recentes, Enrico enviou uma mensagem avisando que se atrasaria alguns dias. Quando comuniquei o fato ao Velho, o bom monge me mostrou a notícia de que a empresa de Francesco tivera um grave problema com um dos seus navios por falta de manutenção. Justamente no setor que era de responsabilidade do monge italiano, do qual, na época, fora afastado por causa dos alegados gastos excessivos. Desde então, o irmão passara a economizar na manutenção das embarcações. Após o sério incidente, acusado de negligência, Francesco foi afastado sumariamente da direção da empresa em Gênova e, de sobra, se tornara réu em processos cíveis e criminais. As ações despencaram na bolsa de valores. Enrico aproveitara o momento de baixa para adquirir o controle acionário da empresa de transporte, a anexando como segmento à sua firma de manutenção e reparos. Esta se tornara proprietária daquela. Francesco usaria sua credibilidade e experiência no setor para reerguer a empresa que um dia o considerara inapto para trabalhar nela. Ninguém no mercado de navegação tinha dúvida de que ele conseguiria superar mais esse desafio. De imediato, as ações começaram a subir.

A vida é pedagógica, lembrei de uma frase dita pelo Velho ao monge italiano na madrugada que chegara destruído emocionalmente ao mosteiro. O bom monge ponderou: “É pedagógica apenas para quem esteja disposto a encontrar o lado bom de todas as situações e queira descobrir o mestre oculto por trás das dificuldades. Do contrário, seguirá morando nos endereços do ódio, do medo, da inércia ou da culpa”. Fez um gesto com a mão como se falasse o óbvio, e complementou: “São péssimos lugares para se viver”. Em seguida, comentou: “Por uma necessidade de encontrar um bom lugar para viver, Enrico precisou se desligar do passado. Após ter feito o exato movimento em prol da própria evolução, a vida permitiu que se reconciliasse com a sua história. E isso só lhe foi permitido porque não desejou se vingar do irmão. A vida não erra nem é injusta. Costumeiramente perdidos e desorientados, somos nós que insistimos em seguir na contramão da verdade, nunca oferecida na superfície do olhar, mas disponível na profundidade da vida”.  

O Velho ressaltou o mérito de Enrico: “Apesar do duro golpe, ele não permitiu que o comportamento dos outros furtasse o que de mais valioso possuía: a autoestima, o caráter e a alegria de viver”. Fez uma pausa antes de finalizar: “Todo o poder está na mente. O grande equívoco é acreditar que a mente lida apenas com as ideias, sendo alheia às emoções. Os sentimentos revelam como a mente elabora cada experiência. É a reação interna ao estímulo externo. Se o sentimento é ruim, a situação carece de melhor compreensão. Ao dominar esse processo, Enrico encontrou um bom lugar para morar em si mesmo. Definitivamente”.

Yoskhaz

4 comments

SCHWEITZER agosto 26, 2025 at 9:47 pm

Divino, uma casa de luz.

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Terumi agosto 30, 2025 at 12:54 am

Gratidão 🙏

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Renan setembro 2, 2025 at 10:37 pm

🙏🏽 gratidão

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Rafael Hofmann setembro 6, 2025 at 11:20 am

🙏🏻🙏🏻

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