MANUSCRITOS VII

Realizar a perda

“Quando tiver de perder, perca rapidamente. Os prejuízos serão menores”, disse Loureiro, o sapateiro amante dos livros de filosofia e dos vinhos tintos, cuja arte de costurar ideias era realizada com a mesma mestria com que confeccionava bolsas e sapatos. Ele colocou duas canecas fumegantes de café sobre o pesado balcão de madeira da pequena oficina e prosseguiu: “Consolidar uma perda é gesto de extrema sabedoria, seja para cessar danos, seja para finalizar sofrimentos”. Eram dias difíceis para mim. Eu desejava uma família dentro dos modelos tradicionais. O meu casamento desmoronava havia tempos. Tínhamos uma filha que à época beirava os oito anos de idade. A ideia de que a minha menina sofresse com as consequências da separação era um dos empecilhos para eu insistir em manter o matrimônio, mesmo que em ruínas. Havia outros motivos, de ordens financeiras e até mesmo práticas, como ter de sair da casa confortável onde eu tanto gostava de morar, construída com muito gosto em um bairro bastante agradável. Todo patrimônio seria divido; o padrão econômico ficaria reduzido. Eu passaria a ter dias e horários determinados para conviver com a minha filha. O mais grave era a questão do respeito; um quesito fundamental que eu tinha dúvidas se ainda existia. Quando se aproximavam ideias como essas, eu as afastava rapidamente. As tentativas de diálogo, comunicação, boa vontade e entendimento, atributos essenciais para que as relações se mantenham saudáveis, tinham se esgotado. Isto eu sabia. Mas mesmo assim estava disposto a não desistir. 

“Por quê?”, quis saber Loureio. Só os fracos desistem, justifiquei. O sapateiro bebeu um gole de café demorado, como se analisasse até onde eu estava preparado para enfrentar as verdades que insistia em negar. Sim, todos ocultamos verdades que nos mostram realidades que ainda não estamos prontos para lidar. Há que se ter percepção e sensibilidade; as verdades têm o poder de transformar e reerguer aqueles que já possuem alguns pilares de sustentação para suportar a necessária reconstrução; outros, por falta de estrutura emocional e existencial, podem restar demolidos pelas mesmas verdades; e assim permanecerão por longo tempo. A evolução é um processo de fortalecimento e equilíbrio sob o eixo do amor e das virtudes; portanto, cada qual caminha ao próprio passo e compasso.

Loureiro saboreou o café por mais alguns instantes e disse: “Realizar uma perda não significa desistir”. Fez uma pausa antes de continuar: “Ao contrário, pode demonstrar uma atitude de muita maturidade”. Bebeu mais gole e esclareceu: “Maturidade é um estágio típico daqueles que aceitam as consequências das suas escolhas e, mais ainda, tratam todos os reveses como oportunidade de aprendizado e crescimento. Sendo assim, mesmo quando perdem, acabam por ganhar”. 

O sapateiro esclareceu: “Realizar uma perda se inicia ao se perceber o esgotamento de determinada relação, a qual temos dificuldade em decretar o fim por não aceitarmos os prejuízos, sejam afetivos, sejam financeiros. Pode se tratar de um negócio ou um momento profissional; pode se tratar da morte de uma pessoa querida, cuja partida parece desmontar o sentido da vida; pode se tratar de um casamento ou uma amizade que mudou pelo simples fato de as pessoas envolvidas já não serem mais as mesmas. Inclusive você e eu. Todos mudamos; ou deveríamos mudar. É muito agradável, e até mesmo grandioso, quando evoluímos ao lado de alguém em um mesmo ritmo e direção. Contudo, nem sempre ocorre dessa maneira. Quando acontece de ficarmos desalinhados uns com os outros, a depender das distâncias criadas, alguns afastamentos ficam impossíveis de serem refeitos. Mudanças podem trazer olhares que deixam de ter os mesmos interesses e propósitos. O abismo fica enorme. O ciclo se encerrou”. 

Ele teve o cuidado em me alertar: “Contudo, tenha sensibilidade para não banalizar as suas relações; não devemos nos afastar das pessoas por um motivo qualquer. As diferenças são inevitáveis ao convívio, além de serem importantes fatores de aprendizado, transformação e evolução. Ninguém é igual a ninguém. Poucas situações são tão bonitas quando duas pessoas se mostram dispostas a sair de onde estão para se encontrarem onde nunca estiveram. Um lindo e inexplorado lugar dentro de si mesmo”. Loureiro fez questão de esclarecer: “Não raro, as razões que nos fazem emperrar em determinada posição no tabuleiro da vida é também a razão de tantos conflitos; acomodados em verdades que perderam o prazo de validade, nos negamos ao movimento. A verdade não é uma caixa fechada e rígida. Ao contrário, ela se move”. 

Esvaziou a caneca de café e esclareceu: “Quando nos recusamos a sair da caixa, somos espremidos por suas paredes. Sofremos por não movermos a verdade; por não nos movimentarmos. A estagnação é a patologia da alma aprisionada em verdades que não mais cabem nela. A evolução é uma necessidade primordial e constante, pois é o que torna a alma saudável; é a raiz da felicidade. As verdades precisam se modificar, pois refletem as fronteiras da consciência que ficará encarcerada se não seguir se expandindo infinitamente”. Tornou a encher as canecas e ponderou: “Portanto, antes de decretar o fim de um ciclo, perceba se não se trata de algo em si mesmo que precisa ir além de onde sempre esteve para que aquela história prossiga e floresça com revoluções intrínsecas até então impensadas”. 

Em seguida, me embaralhou o raciocínio: “Pelos mesmos motivos, realize a perda”. Logo após, explicou: “A sabedoria consiste em entender se ainda existem capítulos a serem escritos. Se a história acabou, não hesite em fechar o livro. Cesse os prejuízos, encerre os sofrimentos. Insistir em esperar pelo que não há, pelo simples fato de ter acabado ou, em alguns casos, nem mesmo ter existido, é um jeito doloroso de esgarçar os dias e agravar as dores. Não tenha medo da vida, não se assuste com o fim; ele não existe. Metabolize as cenas vividas, compreenda o que aquela aventura lhe acrescentou. Sempre há lições a serem elaboradas de todas as experiências. Seja humilde; consolide a perda. Aceite-a como um mestre que tem muito a ensinar. Olhe-se com simplicidade, aproveite para arrancar todas as suas máscaras e jamais caia na armadilha de atribuir aos outros toda a responsabilidade por qualquer insucesso. Aceite os seus erros, tenha compaixão com as dificuldades alheias; somos todos aprendizes. Os danos se tornam ganhos quando a perda serve para nos tornar pessoas diferentes e melhores; mais fortes e equilibradas para outro início, que sempre vem, desde que nos preparemos para ele”.

Eu quis saber se na opinião do sapateiro o meu casamento tinha chegado ao fim. Ele arqueou os lábios em sorriso, deu de ombros e sapecou: “Não faço a mínima ideia”. Sorri também. Claro, Loureiro jamais me diria o que fazer. Se as consequências das escolhas seriam minhas, justo seria que a responsabilidade da decisão também fosse. Aspecto primordial à conquista da maturidade. Do contrário, nunca será dado o passo fundamental pelo simples fato de não ter sido com as pernas, ou melhor, com a consciência do viajante.

Falei acreditar que valeria a pena tentar mais um pouco. Havia muitas coisas importantes em meu casamento. Chamaria a minha esposa para conversar sobre tudo aquilo que nos incomodava na relação. Seria uma mudança de capítulo ao invés do fim de uma história. O sapateiro fez sim com a cabeça e acrescentou: “Há inegável sabedoria em suas palavras”. Antes que eu pudesse me regozijar pelo elogio, ele ponderou: “Contudo, conversar exige saber ouvir, conseguir ver com os olhos do outro, expor as próprias razões de maneira clara e objetiva para facilitar o entendimento; ser doce no trato para que os corações se mantenham abertos e, mais importante e não menos difícil, não se ofender quando ouvir algo que não satisfaça os seus desejos e interesses. Do contrário, haverá muitas palavras, mas nenhum diálogo”. 

Bebeu um gole de café e acrescentou: “Todos estão prontos para conversar nos parâmetros das suas verdades; estão dispostos em mostrar o que os outros precisam fazer para que a relação melhore. Poucos já conseguem conversar no esforço de alinhar as inevitáveis diferenças de olhar que motiva os conflitos. Isto faz com que conversas se tornem discussões. As possibilidades de entendimento se encerram, as mágoas se agigantam e as incompreensões se estabelecem como o padrão nos relacionamentos de quase toda gente. Afinal, não podemos criticar que os outros se recusam a caminhar se permanecemos sentados”.

Falei que eu estava disposto a ouvir, mesmo que não gostasse daquilo que me seria dito. Loureiro fez sim com a cabeça e disse: “Há muita sabedoria nisso”, como dessa vez eu já esperava a ressalva, não me surpreendi quando ele avisou: “No entanto, não basta”.

Pedi para ele explicar melhor. O sapateiro ampliou o raciocínio: “Falar sobre aquilo que não gostamos nos outros não requer maiores dificuldades. Os intolerantes fazem isso com facilidade; em sua maioria, são aqueles que desejam que o mundo se adeque aos seus desejos, vontades, interesses e conforto; estão aprisionados na própria incompreensão. Inigualáveis são aqueles que, ao invés de iniciarem a conversa apontando os defeitos alheios, começam por mostrar o que eles próprios poderiam modificar em si e que tanto tem atrapalhado a relação, antes de pedir o mesmo ao seu interlocutor. Cabendo ao outro o devido entendimento e responsabilidade para a justa contrapartida. Uma prática simples, sensata e, acima de tudo, honesta, que ajudará a suavizar os canais de comunicação, tornando mais receptiva e amável a escuta, assim como as sugestões apresentadas. Melhorar a relação usando como base o exemplo silencioso do próprio aperfeiçoamento é um atributo evolutivo. Essas pessoas são raras, preciosas e, ousaria dizer, sábias. Ao esgotarem as possibilidades de encontrar o outro em um ponto em comum, satisfatório a ambos, apesar do esforço de ajustar a relação através do aprimoramento pessoal que impôs a si mesmo, conquistam a clareza do entendimento e a firmeza na escolha para realizar a perda. Então, sofrimento dos desencontros se encerra para iniciar o tempo da reconstrução de um novo ciclo”. 

Depois de passar mais um período de estudo no mosteiro, retornei para casa. Convidei minha esposa para jantar. Conversamos sobre o casamento. As diferenças de olhares eram abissais. Consideramos a hipótese da separação. Venderíamos a casa que tanto gostávamos para cada um morar em um pequeno apartamento em um bairro não tão nobre, pois era o que caberia após a divisão do patrimônio. Não teríamos mais como juntar os salários para arcar com despesas em comum, adquirir outros bens e fazer as viagens tanto gostávamos. Como sempre acontece, por vários motivos, sabíamos que algumas amizades se desintegrariam junto com o casamento. Enfim, era muito sacrifício para duas pessoas fracas; seriam perdas enormes para dois indivíduos desequilibrados. Decidimos manter o matrimônio sem deixarmos claro, um para o outro, quais mudanças cada um se incumbiria e se responsabilizaria em si mesmo para que houvesse uma mudança de rota. Comportamo-nos como um barco à deriva que finge não ver o porto, onde faria os reparos necessários no leme, para seguir sem rumo na imensidão do mar bravio. Não podíamos lamentar o naufrágio.

Tendemos a crer que o inferno são os outros. Ledo engano, deslavada mentira. Cada pessoa cria o próprio inferno. Seja por autoria, como consequências inevitáveis das escolhas realizadas; seja por permissão indevida, por não impor limites à relação, uma cruel maneira de não respeitar a si mesmo. Ignorância e medo são as sementes de todos os sofrimentos.

Dois anos se passaram. Talvez tenham sido os piores anos da minha vida; acredito que também foram os da minha esposa. Embora não tenhamos aberto mão de nada daquilo que não queríamos perder, vimos a vida se desmoronar ao nosso redor; fomos profundamente infelizes. Ao ponto dessa atmosfera densa de infelicidade que envolvia a casa, gerada pelo distanciamento emocional e espiritual do casal, começar a fazer mal a nossa filha. Profissionalmente, entramos em decadência. O trabalho perdera a leveza, alegria e fluidez; ela era constantemente preterida por funcionários mais jovens à aguardada promoção na empresa que trabalhava; na agência de publicidade, a cada dia, eu criava projetos cada vez mais insossos. Logo vieram os ansiolíticos, as pílulas para dormir e o mau humor. A ruína do casamento se espraiava por todos os lados da nossa existência, dentro e fora da gente.

Só então me dei conta que tínhamos ido longe demais, muito além de uma história cujo fim eu não podia mais negar. Para não perder bens patrimoniais, conforto e pequenos prazeres, eu perdia a mim mesmo. Era preciso realizar a perda para estancar os danos. Do contrário, ela se prolongaria em prejuízos bem mais graves. Sarcasmo e desprezo; falta de respeito, afeto e consideração; havia agressividade até mesmo quando nenhuma palavra era dita, pois ali o silêncio tinha dentes afiados. Vieram até os temíveis danos financeiros, que tanto tentamos evitar. Pois, além da decadência profissional, ninguém mais se interessara em cuidar da casa, que se deteriorava a cada dia. Os amigos se afastaram, pois, sem percebermos, tínhamos virado péssimas companhias; não emanávamos mais as vibrações de união e compreensão mútua que todas as pessoas tanto gostam de sentir nos casais que se amam.  Até as viagens se tornaram bastante desagradáveis, não importando o quão belas e agradáveis fossem as cidades visitadas; não havia mais a indispensável alegria pelo simples fato de estarmos juntos.

No decorrer desse período, perdemos muito mais do que teríamos perdido se tivéssemos tido a lucidez e a coragem de consolidarmos a perda quando o fim já se mostrara evidente. Porém, negamos. Nada se ganha quando se engana a si mesmo. O tempo é uma fogueira que queima todos aqueles que se recusam a evoluir. Impossível evoluir sem enfrentar as dificuldades das mudanças. Por não aceitarmos o final do relacionamento, deixamos que o medo e a mentira esgarçasse o sofrimento às últimas consequências e inundasse de mágoas os nossos corações. Afogamos. Nenhuma relação precisa chegar a este ponto de miséria existencial. A lista de prejuízos era extensa e pesada.

O divórcio foi doloroso. Na divisão de bens e na elaboração da guarda de nossa filha, embora discutíssemos sobre quantias e patrimônio, sobre horários mais adequados de convívio com a pequena, em verdade, os desentendimentos surgiam em função de as mágoas serem fatores preponderantes em todas as equações, sem nos permitir encontrar soluções simples que sempre estarão à disposição quando há leveza no coração. Cada um levou uma fatia do patrimônio e uma pesada bagagem repleta de ressentimentos acumulados. Isto fez com que, embora o casamento tivesse terminado, a perda prosseguisse. Passado um bom tempo, eu não conseguia recomeçar uma nova história. E não entendia o motivo.

“Consolide a perda”, se limitou a aconselhar Loureiro, enquanto pousava as canecas de café sobre o balcão de madeira da oficina. Falei que já tinha feito isso. Todo o patrimônio restara dividido. A nossa filha, agora uma adolescente, viera morar comigo por escolha própria e com anuência da mãe, que fora transferida para trabalhar no Nordeste, na nova filial da empresa. Não havia mais convívio; não havia mais assuntos a tratar. A perda foi consolidada, afirmei. Foram os piores anos da minha vida, acrescentei com um tom rancoroso na voz. Embora houvesse compaixão nos olhos do sapateiro, as suas palavras foram firmes: “Você ainda não compreendeu toda a extensão da perda”. Bebeu um gole de café e explicou: “Apesar de ter encerrado o casamento, com as inevitáveis consequências financeiras e práticas que uma decisão como essa acarreta, você realizou exclusivamente estas perdas, porém, não todas. As perdas intrínsecas ainda prosseguem”. 

Falei que ele estava enganado, não havia qualquer resquício de amor ou vontade de reatar o relacionamento. Eu estava sendo sincero. Loureiro balançou a cabeça como que diz que me entendia e ponderou: “Não falo disso. Refiro-me ao fato de que as perdas continuam dentro de você em razão de ainda restar uma mágoa residual em seu coração. Enquanto continuar a culpar a sua antiga esposa como a responsável pelos prejuízos que sofreu, sejam econômicos, profissionais ou afetivos, haverá tamanho peso na sua alma lhe que será impossível sair do lugar. A mágoa aprisiona, pois sempre estará presente para contaminar uma boa ideia ou um momento agradável. A mágoa rouba a felicidade porque nos impede de caminhar; furta a paz pelo desequilíbrio emocional que proporciona”. Fez uma pausa antes de concluir: “Ninguém finaliza a perda sem também esgotar as mágoas”.

O sapateiro estava disposto a me resgatar de mim mesmo: “Perdão, uma palavra simples de poder incomensurável pela libertação que proporciona”. Fez uma pausa para ressalva: “Perdoe não apenas àquela que foi sua esposa, mas principalmente a si mesmo. Para tanto, admita que nada aconteceu sem a sua permissão, fato que o tornou comparsa de todos os acontecimentos, fosse por ação, fosse por omissão. Perdoe-se por ter tido medo de consolidar a perda. Aceite que esta foi a razão dos danos terem sido muito maiores do que deveriam. Aprenda com os enganos que você próprio criou na tentativa de fugir da verdade que não queria enfrentar. Este é preço cobrado pelo medo”. 

Em seguida, acrescentou: “Ninguém estará pronto para uma nova partida enquanto trouxer na bagagem o peso das perdas passadas. Antes, se faz necessário que os prejuízos sejam transformados em aprendizado; assim poderá auferir ganhos ainda mais valiosos através dos danos sofridos e, então, se tornar um homem mais forte e equilibrado. Quando consolidada, a perda se transforma em ganho. Enquanto não realizada, a perda impõe estagnação e gera sofrimento”. 

Bebeu mais um gole de café e filosofou: “A perda não consolidada se torna um cruel feitor de escravos que, ao contrário do que gostamos de acreditar, não foi imposto por ninguém, mas eleito por nós mesmos, na recusa e incompreensão de lidar com os reveses da existência”. Esvaziou a caneca e finalizou a conversa: “Em verdade, só perdemos nas vezes que apagamos a nossa própria luz. Todo resto, é somente contabilidade e experiências”.

Logo após o café, subi ao mosteiro. Em fantástica sincronicidade, naqueles dias, os estudos, palestras e debates pareciam, ora acrescentar, ora reforçar, os vários elementos contidos nas palavras que Loureiro me legara à reflexão. Quando nos abrimos verdadeiramente a uma ideia luminosa, a vida nos fornece todo o conteúdo necessário para a libertação. Foi necessário mudar o olhar e o jeito de pensar. Regenerar é dar nova vida, significa se reinventar. Para tanto, não se pode teimar em segurar na mão aquilo que já escorreu por entre os dedos. Regenerado, alguns meses depois conheci a Denise. Mas essa outra história eu já contei.

5 comments

Fernando novembro 21, 2021 at 10:29 am

Gratidão profunda e sem Amado irmão das estrelas, que saudade do Loureiro…

“Os danos se tornam ganhos quando a perda serve para nos tornar pessoas diferentes e melhores; mais fortes e equilibradas para outro início, que sempre vem, desde que nos preparemos para ele”

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Terumi novembro 21, 2021 at 4:18 pm

Gratidão 🙏

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Magnum novembro 21, 2021 at 7:09 pm

Grato pelo aprendizado.

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MARCELLO MELLO SCHWEITZER dezembro 21, 2021 at 3:49 pm

Uma estoria profunda e verdadeira sobre perda. Ao ler, revivi uma perda que tive recentemente. Como eu sofri, e como eu gostaria de ter lido essa estoria durante meus momentos mais escuros.

Porem tudo aqui é a mais transparente verdade, no apego nos sofremos mais que na libertação e na resolução que sim, podemos perder, mas que isso não muda que na vida, tudo tem seu significado, que nada acontece para o nosso mal, e que mesmo no mais tenebroso pântano, flores lindas como a lotus vao brotar.

So temos que acreditar, so temos que saber esperar, so temos que aceitar.

Amei.

Obrigado.

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Everton Augusto Pessoa D Avila agosto 26, 2022 at 10:08 am

Gratidão pelos ensinamentos sempre belos..

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