Uma feira em uma movimentada cidade medieval. Andei a esmo entre barracas e pessoas. Frutas, grãos, farinhas, hortaliças, carnes de caça, roupas e utensílios eram oferecidos. Oraculistas garantiam revelar o futuro daqueles que se dispusessem a pagar uma moeda pela informação. De dentro de uma taberna se podia ouvir música e cantoria. Sentinelas mantinham a ordem e a lei. Tive a atenção voltada a um monge que, à distância, observava atentamente uma banca de maçãs verdes. O barraqueiro colocou as frutas na sacola de uma mulher, que o pagou e se foi. Sem que ela desse muitos passos, com delicadeza, o monge a tocou no braço, solicitando que retornasse à barraca de frutas. Em seguida, pediu que colocasse sobre a banca as maçãs compradas. Assim foi feito. O monge comentou: “Temos uma dúzia de dez maçãs”. Irritado, o comerciante alegou ter se enganado e repôs a quantidade correta. A mulher agradeceu e partiu. O monge escolheu duas maçãs, as colocou no bolso do hábito e entregou uma moeda ao vendedor, que devolveu outra moeda menor em troco. Ele a conferiu e disse estar errado; o troco tinha sido pago a mais. Encabulado, o mercador agradeceu sem jeito e fez a correção. O monge o olhou com candura, nada disse e foi embora. O acompanhei de perto. Ele parou à frente. Quando eu me aproximei, como se soubesse que eu o seguia, sem olhar para mim, tirou as maçãs do bolso e me ofereceu uma enquanto mordia a outra. Lambeu os lábios para aproveitar o sumo doce que escorria pelos cantos da boca. Comentei que tinha assistido à cena na barraca havia poucos instantes. Ponderei que ele deveria ter aplicado uma lição ao comerciante. Ele me olhou como se estivesse diante de uma criança e pontuou: “Eu fiz isso”. Falei que deveria ter sido mais rigoroso; algumas palavras de repreensão seriam adequadas à ocasião. O monge explicou: “Ninguém aprende nada por raiva ou temor. Movimentos baseados nestas emoções são atos meramente animais ou mecânicos, desprovidos de entendimento. O amor é o único mestre. Ao contrário do que dizem, a dor nada ensina; apenas serve para romper a casca dura com a qual o indivíduo insiste em se proteger do mundo e, por consequência, impede de o amor lhe mostrar a beleza de caminhos desconhecidos. A vida se expande ou se retraí na exata medida do amor aplicado em cada situação”.
Ele me convidou para conhecer o mosteiro localizado fora dos muros da cidade. Aceitei de imediato. Andávamos por uma estrada lamacenta quando avistamos ao longe um homem deitado à margem, claramente necessitando de ajuda. Apressamos o passo. Antes que chegássemos ao moribundo, passou um garboso cavaleiro em uma imponente montaria. Olhou o sujeito caído sem diminuir a marcha, tampouco fez menção em prestar qualquer auxílio. Como vinha em nossa direção, tivemos de saltar para o lado para não sermos atropelados. Em seguida, o cavalo escorregou na lama tombando o cavaleiro, que desmaiou com a queda. A montaria desapareceu por entre as árvores em desvairada correria. O monge decidiu levar os dois homens para o mosteiro, onde receberiam os cuidados necessários. Levaríamos um por vez, sugeri. O cavaleiro era um homem corpulento e pesado, difícil de carregar sozinho. No mais, como não tinha bom coração, que esperasse para aprender a não fechar os olhos à caridade, sibilei. O monge me mostrou a fronte do cavaleiro; havia um grande corte e muito sangue. Sem perder a calma, ele disse: “Vamos levar os dois”. Discordei. Argumentei que era preciso realizar uma escolha naquele momento, uma vez que não seria possível levar ambos ao mesmo tempo. Para mim, a decisão era fácil; o cavaleiro aguardaria o nosso retorno. Sem alterar o tom e com um timbre doce, porém, firme na voz, reafirmou: “Vamos levar os dois”. Falei que ele não tivesse medo de escolher; se levássemos os dois homens, sucumbiríamos de cansaço. Então, nenhum socorro seria prestado. Uma decisão era imprescindível. O monge rebateu: “A escolha já foi feita; não a fiz por medo, mas por amor. Eu me encarrego do mais pesado; a você caberá o mais leve”. Sem hesitar, mas com alguma dificuldade, colocou o cavaleiro sobre os ombros e seguiu. Embora atordoado com o ato, fiz o mesmo com o outro homem e o acompanhei. Depois de algum tempo, chegamos ao mosteiro, onde os feridos foram acolhidos de pronto e sem nenhuma distinção.
Lavamos as mãos e o rosto. O monge me ofereceu um pedaço de pão e uma caneca de vinho. Aceitei. Nos sentamos em uma mesa comprida, a única do refeitório. Falei que, passado os momentos de agonia pela situação vivida, admiti que ele havia feito a melhor escolha ao não fazer escolhas entre qual dos homens receberia atendimento antes do outro. Disse que ele tinha um bom coração. O monge me corrigiu: “Eu não tenho coração”. Achei que era uma brincadeira, mas a sua fisionomia séria desfez a ideia inicial. Falei que não tinha entendido. O monge acrescentou: “Faço meu o coração dos outros”. Aquela frase não fazia o menor sentido para mim. Perguntei o porquê daquela afirmação. Ele pontuou: “Fazer escolhas é diferente de julgar”. Indaguei qual era a diferença. O monge explicou: “As escolhas são decisões pertinentes à minha vida; os julgamentos se referem ao valor que atribuo à vida dos outros. Conhecer a mim mesmo é uma aventura que não cabe em uma dúzia de existências, sendo, portanto, impossível uma ampla compreensão sobre o comportamento alheio em breves recortes de algumas situações que eu possa ter assistido ou vivenciado. Detalhes são partes que, embora conectadas ao todo, não permitem a perfeita interpretação sobre as razões e sentimentos que movem uma pessoa. Seria como acreditar que conheço o mundo ao observar a paisagem de uma janela. A cauda miúda do elefante não me permite supor a grandeza do seu tamanho. Quer ser injusto? Julgue alguém. Tenho o bom e o mau, o certo e o errado já muito claros dentro mim. No entanto, todos acreditam também possuírem a mesma clareza. Então, por que não nos entendemos?”. Fez uma breve pausa antes de responder o próprio questionamento: “Ainda confundimos o facho bruxuleante de uma vela como sendo os raios de sol de uma manhã de primavera”.
Falei que ainda não tinha entendido a frase em que ele disse tomar como seu o coração dos outros. O monge esclareceu: “Eu sei das minhas incompreensões e insatisfações, das dificuldades em lidar com as controvérsias, de reagir com o bem diante do mal, de fluir por entre as oposições, desmanchar as emoções densas, reconstruir ideias que me acompanham desde sempre, mas que não mais me ajudam a seguir em frente. Como são difíceis todos esses movimentos… Ainda reajo inadequadamente quando os meus desejos, vontades e interesses são contrariados; percebo como a verdade se transformou aos meus olhos no decorrer dos anos. O passado não cabe mais em quem já se transformou em outro; no entanto, serve de escola para entendermos o processo de todos”. Bebeu um gole de vinho e prosseguiu: “Tão pouco sei sobre as razões do meu coração; não há como repudiar outro coração por impulsionar ações das quais desconheço as causas; um ato equivocado não simboliza um coração imprestável. Não se trata de justificar o mal, que precisa restar estancado o quanto antes; mas de tentar ajudar quem vive perdido na escuridão de si mesmo. Assim como você e eu ficamos em muitos dos momentos de desequilíbrio e fraqueza que ainda nos leva a tropeços e quedas. A compaixão é uma poderosa virtude. Trata-se da compreensão amorosa sobre a dificuldade que outra pessoa tem em lidar com os problemas, medos e sofrimentos que a afligem. Assim como nós também temos ou já tivemos. Não há outro jeito de aprender isto, senão com as próprias dificuldades; e, apesar de conviver comigo todos os dias, eu ainda não consigo me entender por completo. Julgar os outros é uma tentação a qual nos perdemos com alguma recorrência; ninguém será justo ao realizar o julgamento de alguém”. Interrompi para questionar se seria impossível ser justo. Ele explicou: “Ser justo é acolher o bem e estancar o mal, não importando a origem ou a aparência. No entanto, julgar é diferente de discernir o bem do mal. Ao julgar nos arvoramos no absurdo direito de qualificar os outros; passo a me acreditar capaz de separar as pessoas boas das ruins, decido quem serve e quem não presta. Por vício atávico, me arvoro como senhor da verdade e da razão; dou início e alimento conflitos. Ao me limitar ao uso do bem em minhas escolhas, mostro ao mal que não tenho coração, ao menos do tipo em que ele possa fazer morada. Ao me negar a julgar, todos os corações passam a caber em mim; então, todos os corações também se tornam meus”.
Comentei que nunca tinha pensado daquela maneira, diferenciando conceitos. Julgamentos e escolhas se confundiam em mim; eu nunca tinha me dado conta disto. O monge afirmou: “A distinção do bem e do mal devem estar ligados a cada uma das suas escolhas, pois nos aproximam ou afastam da luz, sendo causa primária dos acontecimentos futuros e fundamento indispensável ao aprimoramento da consciência, a aproximação e alinhamento do ego com a alma. O julgamento não nos cabe por falta de atribuição, direito e capacidade. O ato de julgar é um flerte com o mal”. Perguntei como agir. Ele respondeu: “Sou bom para quem é bom e com quem não é; sou honesto com os honestos e com aqueles que não são. Isto me basta, pois, impede que a dificuldade alheia furte a minha luz. Não se trata de ser tolo ou ingênuo, mas de abdicar do mal mesmo quando diante do mal. Não posso permitir que o comportamento dos outros definam as minhas escolhas, personalidade e temperamento. Se escolhi a caminhar na luz, serei bom e honesto com todos, não importa quem sejam. Atos de dignidade e de liberdade conversam intimamente conosco antes de se expressarem no mundo. Manter-me virtuoso é uma escolha pela pertinência e responsabilidade que tenho na construção de quem eu sou. Do contrário, deixo de ser dono de mim para me tornar mero reflexo do comportamento alheio, permitindo que os interlocutores decidam se serei bom ou mau, se viverei na luz ou na escuridão. Ao me deixar arrastar por esse modelo de reação, atuarei como um fantoche a mercê dos desequilíbrios das pessoas com quem convivo, evidenciando o abismo das minhas incompreensões. Sou aquele que decido e consigo ser. Enquanto reagir como espelho das ações alheias, me manterei como um rascunho equivocado de quem eu poderia me tornar. Enquanto for desenhado por mãos que não as minhas, serei a figura que me destinam; não a que escolhi. Estarei distante de me pertencer e, porquanto, de desenvolver o melhor que há em mim. Não posso permitir que a forja de ninguém me sirva de molde”.
Perguntei como fazer para se tornar senhor de mim e deixar florescer todo o meu potencial. O monge mordeu um pedaço do pão, mastigou sem pressa e disse: “Seja humilde e simples, duas virtudes básicas, alicerces das demais virtudes, as mil maneiras de amar com sabedoria. São dois atributos essenciais à busca constante e aceitação pacífica das partes mal construídas em si, para posterior reconstrução com diferentes e aprimorados fundamentos. Quando a percepção e a sensibilidade – os pilares da consciência – ainda se encontram enevoados, definimos as escolhas sem a devida clareza quanto ao bem e ao mal, o certo e o errado. Não temos a necessária firmeza para resistir aos convites das vitórias sem merecimento, dos atalhos que nos iludem com promessas de facilidades, dos enganos das grandezas vazias, dos pedestais de muito brilho e pouca luz. Virtudes fundamentais na distinção e, principalmente, no uso adequado do bem em detrimento ao mal, a ética ainda estará embaçada e a pureza será confundida como se fosse igual à ingenuidade. Um momento existencial em que as prioridades estão invertidas ou nos falta vontade para as sustentar como tais. Sucumbimos porque ninguém faz bem o que faz sem amor, mesmo que seja bom o ato praticado. A alma, a melhor parte de quem somos, não estará presente; o momento escorre para a margem da estrada do tempo. De pouco ou nada servirá. Acreditar-se construído intrinsicamente, quando, em verdade, não passamos de um arremedo de obra erguida em paredes de devaneios, orgulho e egoísmo é o maior e mais vulgar dos enganos. Apenas a humildade e a simplicidade podem nos reconduzir à origem e a essência, permitindo a perfeita regeneração, a reconstrução de si mesmo sob os fundamentos firmes e seguros da verdade e das virtudes. A humildade e a simplicidade são atos de caridade para consigo mesmo”.
Ao perceber a minha surpresa, o monge se adiantou em esclarecer: “A caridade não se resume às esmolas, como comumente se acredita. Há infinitas possibilidades, desde um gesto de amor-próprio até à sagrada ação de oferecer a outra face, a beleza da luz para quem só conhece a escuridão. Caridade é amor em movimento; é o amor modificando vidas; é o amor aplicado em todas as nossas relações cotidianas. Em qualquer delas, algum tipo de amor será sempre cabível. As virtudes são as diversas modalidades do amor em exercício que, aliado à sabedoria, traz força e equilíbrio a quem as utiliza, permitindo movimentos repletos em leveza e suavidade pela ausência de mágoas e conflitos que proporcionam. Neste intercâmbio, para quem está à margem da vida, a caridade oferece acolhimento, bem-estar, sensação de pertencimento, reflexão e esperança; a alegria renasce em corações dominados pela tristeza”. Bebericou mais um gole de vinho e continuou: “Ao permitir o próprio renascimento através dessas novas bases, o amor adquire uma melhor compreensão. A tolerância e a paciência, filhas de outra virtude, a compaixão, se fazem atuantes com todo o seu poder e alcance. A alegria, a virtude de ser capaz de encontrar o lado bom de todas as pessoas, coisas e situações instala um império de prosperidade. Esse imenso amor amplia o entendimento, aprofunda as relações e aperfeiçoa o olhar; ilumina o mundo sem a necessidade de acender velas; a vida se modifica para sempre”. Mastigou mais um pedaço de pão e concluiu: “Todas essas maravilhas se iniciam em um ato de caridade praticado para consigo próprio; humildade e simplicidade sintetizam esse gesto de amor”.
Eu quis saber se esse estilo de vida tinha sido uma escolha ou uma maneira de evitar os embates do mundo. O monge arqueou os lábios em sorriso, como se esperasse a pergunta, e disse: “Os conflitos não são inerentes ao lugar onde moramos, com quem convivemos ou a profissão que exercemos. Os conflitos são representações explícitas das incompreensões internas. Nem mais nem menos. Ainda que esteja solitário no deserto, sem a melhor elaboração das emoções e ideias, o indivíduo viverá insatisfeito por ter a si próprio como companhia. O inferno não é medido pelo comportamento alheio, mas estabelecido por um jeito de ser e viver, no qual sentimentos e pensamentos estarão sempre em guerra com outras pessoas, inimigos preferenciais, porém, imaginários. Tudo se resume ao jeito como me relaciono comigo; entender isto significa compreender a medida do Céu”. Indaguei se por causa dessa maneira amável e agradável de conviver, ele era muito requisitado pelas pessoas. Ele tornou a sorrir com doçura e pontuou: “Sou esquecido para as festas e lembrado nas tempestades”. Perguntei se ele ficava triste por causa disso. Com sincera alegria, disse: “De jeito nenhum. As pessoas gostam de ostentar convidados como se fossem troféus encarnados das glórias e poderes mundanos. Como sou esvaziado desses requisitos, não costumo fazer parte das listas de convidados. Sem problema. Do mesmo modo, não me zango quando essas pessoas, em avançado estágio de naufrágio, clamam por resgate. Atendo-os com a melhor das vontades”. Falei que ele estava se maltratando, sendo injusto consigo mesmo e prejudicado em suas relações pela falta de respeito com que o tratavam. O monge me corrigiu o pensar: “Se eu os julgasse, estes parâmetros fariam parte do contexto e, ao os acolher me sentiria superior a eles. Não seria um gesto de amor, mas de orgulho e vaidade. Ao escolher a prática do bem como ferramenta de autoconstrução, sem distinguir ou qualificar as pessoas, eu consigo me mover com humildade, simplicidade, compaixão e alegria; somente assim alcanço a verdade oculta por trás das aparências: mais me ilumino na caridade do amor que transforma vidas do que em noites de divertidos bailes e fartas iguarias. Essa compreensão instala a paz no meu coração e tornam os meus movimentos serenos e sinceros. Abraço a todos como filhos e agradeço a oportunidade. Não importa que as multidões não entendam; eu conheço a genuína raiz da felicidade. Isto me basta. Não há respeito maior do que me manter alinhado à luz; amar será sempre uma escolha possível”. Desconcertado, perguntei qual era a verdadeira medida do amor. “É amar sem medida”, me respondeu de imediato.
Em seguida, o monge finalizou: “Se o gesto de maior respeito é fazer escolhas alinhadas à luz; ao me respeitar, ilumino o mundo. Para tanto, não preciso da contrapartida de nada nem de ninguém. Todo poder se concentra nas escolhas diárias”. Eu quis saber como fazer isto na prática. Ele a sintetizou: “Conserve, em toda a parte a liberdade de espírito e, diante de quem quer que seja, não julgue, não se afeiçoe a privilégios nem a discriminações; cuide apenas de escolher o bem sem se deixar arrastar pelos mil argumentos e convites agradáveis oferecidos pelo mal. Nas situações mais difíceis, conserve sempre tal dignidade e não a perca diante de nenhum obstáculo. Mantenha-se firme e conseguirá afastar toda a escuridão”. Eu conhecia aquelas palavras. Já as tinha lido em algum livro antigo, mas naquele momento não conseguia me lembrar do título nem do autor.
Terminamos o pão e o vinho em silêncio. Era hora de partir. Agradeci as palavras e fui embora. A chegar do lado de fora do mosteiro, a montaria impetuosa do cavaleiro retornara e parecia me aguardar. Aproximei-me do animal, que se mostrou manso. Acariciei a sua cabeça e montei no seu dorso selado. Galopamos para dentro da floresta. O cavalo não obedecia ao comando das rédeas, mas seguia como se soubesse onde me levar. Em velocidade estonteante, as árvores pareciam se abrir em túneis até que fui defrontado com uma imponente mandala de névoa cintilante. Atravessamos o portal.
Poema Quarenta e Nove
O sábio não tem coração,
Faz seu o coração dos outros.
É bom para os bons,
E para quem não é.
É honesto com os honestos,
E com aqueles que não são.
Assim permanece virtuoso.
Humilde e simples,
Ilumina o mundo sem acender velas.
Esquecido nas festas e
Lembrado nas tempestades,
O sábio os trata como filhos.
3 comments
Muito bonito o texto! Gratidão! 🙏🙏
Gratidão 🙏
escolher sempre o bem e a honestidade para que aconteça a verdadeira transformação interna. trabalho difícil, mas não impossível.
obrigado