MANUSCRITOS III

Diante da alma

 

O tambor de duas faces de Canção Estrelada, o xamã que tinha o dom de levar a sabedoria do seu povo através das palavras, rufava em ritmo compassado quando cheguei ao seu “lugar de poder.” Este local era próximo à sua casa, no alto de uma montanha no Arizona, em um pequeno platô, onde, além da bela paisagem e profundo silêncio, me chamava a atenção uma árvore bem antiga em um improvável equilíbrio, bem na ponta de um penhasco. Ele dizia que todos têm um lugar onde sentem com maior intensidade a ligação com o Grande Mistério, o invisível que permeia e atua no visível, na harmonia entre a força e a sutileza da vida. A minha viagem para encontrar com o xamã já estava programada há meses, mas perto da partida a adiei várias vezes em razão de alguns acontecimentos. Tudo começou em um evento no qual a minha agência de publicidade, embora pequena, havia sido premiada pela originalidade de um anúncio. Uma famosa atriz, mulher lindíssima, tinha sido contratada para apresentar a cerimônia de premiação. Foi ela quem puxou assunto comigo quando nos esbarramos no coquetel que aconteceu logo após. Ela fez elogios ao meu trabalho e mostrou interesse em saber mais. Eu fiquei apaixonado ao ouvir o som das suas palavras enquanto olhava para aquele rosto angelical, emoldurado pelos cabelos encaracolados que lhe desciam pelos ombros à mostra. Ali começou um romance. E também a minha agonia.

Os primeiros dias foram de muita euforia. Além do troféu, aquela noite tinha me presentado com uma mulher que era um sonho para a grande maioria dos homens. Em todos os lugares que íamos as pessoas se viravam para nos observar. Eu me sentia enorme e poderoso. No entanto, esse relacionamento acarretou várias mudanças, tanto pessoais quanto profissionais. A mais significativa foi o término do meu namoro com a antiga namorada, que já durava um bom tempo. Esta, embora não tivesse nem uma pequena parte da beleza e do glamour da atriz, era uma pessoa adorável. Bem-humorada, inteligente e sensível, ela colaborava de maneira decisiva para uma convivência extremamente agradável. Como morava em outra cidade, nos víamos apenas nos finais de semana. Mas eram dias de passeios ao ar livre, ótimas conversas e muitas risadas. Por vezes, gostávamos de ficar em casa, seja na dela, seja na minha. Um livro, uma xícara de café e a presença do outro eram suficientes para nos alegrar a alma; a vida parecia suave. Com a atriz, eu estava sempre em festas badaladas, reuniões sociais na casa de alguém importante, em restaurantes finos, entre holofotes e paparazzis. Era como se me fosse permitida a realidade de um mundo apenas conhecido na ficção. A vida girava em rotação acelerada.

A outra mudança foi no meu trabalho, por dois motivos. Um foi porque eu comecei a precisar de mais dinheiro para bancar a minha recente vida social. Não era barato aquela existência estonteante. Tive que mudar o estilo básico de vestir; passagens aéreas e hotéis elegantes passaram a fazer parte do meu cotidiano. E este dinheiro não estava sobrando em minha conta corrente. Não era só. Inconscientemente, eu me sentia obrigado a ganhar “um prêmio todos os dias” para que a minha bela e famosa namorada continuasse a admirar o seu anônimo par. Isto fez com que o meu humor e paciência se alterassem com as pessoas que trabalhavam comigo, trazendo vários atritos. Passei a procurar os velhos amigos apenas para que eles pudessem me admirar. Eles logo se cansaram. Embora a leveza tivesse me abandonado, de alguma maneira aquela vida me embriagava e eu queria mais. Sem que eu me desse conta, a minha vida seguia em espiral descendente de agonia e desequilíbrio até o dia em que briguei com a jovem e competente chefe da equipe de criação da minha agência. Eu cobrava dela mais perfeição e genialidade. O meu sócio me chamou para uma conversa e me aconselhou a tirar as férias adiadas. Pensei em recusar, mas fui surpreendido pelo fim do romance com a bela atriz através de uma mensagem pelo celular. No dia seguinte vi fotos dela com o novo namorado, um conhecido diretor de cinema, na internet. Nesse instante, quando olhei à minha volta, tudo me pareceu destruído. Foi quando parti ao encontro do Canção Estrelada.

A porta da casa do xamã nunca ficava trancada. Entrei, deixei a minha bagagem na sala, e perguntei a uma vizinha por ele. Ela disse que Canção Estrelada tinha saído mais cedo levando o seu tambor, uma sacola a tiracolo e uma manta. Não tive dúvidas de onde o encontraria. Quando cheguei, ele apenas me olhou e continuou a entoar uma bela canção em seu dialeto nativo. Entendi como uma permissão. Sente-me à sua frente. Ao final, nos cumprimentamos e eu lhe pedi ajuda. Falei que ele era meu guru. Disse que sabia da sua intensa conexão com a esfera invisível e roguei que ele intercedesse por mim em busca de auxílio. Acrescentei, sem que precisasse, que eu estava muito mal. Também contei tudo que eu havia passado. O xamã me olhou com compaixão, mas disse com firmeza: “Eu não sou um guru. Eu abro mão do personagem por entender que atrapalha mais do que ajuda”. Fez uma pequena pausa e explicou: “A conexão se torna possível quando há o encontro com o sagrado. Posso orientar quanto ao encontro, nunca o substituir. O sagrado habita dentro de ti. Esse encontro é pessoal e intransferível.”

Ponderei que eu estava completamente desorientado e sabia do enorme poder dele. Confessei que eu precisava que ele me conduzisse por um atalho. Eu não conseguiria suportar uma longa espera. O xamã me explicou com paciência: “A natureza não dá saltos; na espiritualidade também se anda devagar. Não há atalhos. Existe apenas o Caminho. Não é possível chegar ao destino sem enfrentar toda a travessia. Ela te molda e te prepara. Embora haja a indispensável solidariedade durante o percurso, o Caminho é solitário. Ninguém poderá fazê-lo por ti. As dificuldades surgem na exata medida das lições que nos são necessárias. Aproveite cada uma delas. O Caminho nos devolve na exata medida dos nossos passos. Ele é sábio, justo, amoroso. Se por vezes lhe parecer rigoroso, não tenha dúvida, são apenas as necessárias correções de rota, com a firmeza adequada à incompreensão do andarilho. Um dia você será um mestre; um mestre de si mesmo. Todos serão, cada qual ao seu tempo.”

Falei que eu não sabia como fazer. Canção Estrelada, ao seu jeito, não me negou ajuda e disse: “O absoluto é a luz. A casa da luz é a alma; a estrada para a alma é o silêncio; o encontro acontece quando a alma se manifesta. O encontro ocorre no mergulho profundo de si mesmo, onde não há máscaras nem ilusões. Então é possível o entendimento, a transformação e o retorno para dividir com o mundo as virtudes desse novo ser. Diferente e melhor a cada dia, em sucessivos trajetos de ida e volta, como valiosos trechos de uma viagem sem fim.”

Fez uma pausa e continuou: “No mais, esse tal poder que você atribui a mim, ele é simples e está disponível a todos; basta aprender a usar. Cada pessoa é única, mas ninguém é especial; caso contrário, a escala de harmonia e justiça do universo restaria quebrada. Todo poder surge quando levamos o ego para conhecer a alma. O poder cresce na medida que o ego se afina à alma e passam a entoar a mesma canção. Então, a alma passa a participar cada vez mais das suas escolhas. Através da alma, as sombras, ocultas sob o manto das paixões, tão comum a todos nós, que tanto motivam o ego e as escolhas, serão, aos poucos, iluminadas e transmutadas em luz. As paixões darão lugar ao amor. Tudo o que é instrumento de dominação se transforma em ferramenta de libertação. Essa é a cura. Assim nascem as asas.”

Acrescentei que ele emanava uma energia forte que fazia com que as pessoas se sentissem bem ao seu lado. Canção Estrelada sorriu com humildade e disse: “Claros ou turvos, irradiamos os sentimentos que trazemos no coração e as ideias que movimentam as nossas escolhas. Isso determina a frequência das nossas vibrações e o conforto que proporcionamos a quem está ao redor. Diante do conflito podemos agir com irritação e violência ou com serenidade e mansidão. Quando nos envolvemos em sintonias de leveza e paz as soluções se tornam mais claras, sábias e amorosas. Isso costuma revelar o quanto da alma já é capaz de se manifestar no indivíduo. No entanto, nos acostumamos aos impulsos das paixões, aos vícios dos condicionamentos socioculturais, à opinião alheia. Consideramos normal desistir dos sonhos. Chegamos a nos convencer de que a escuridão é um bom lugar pelo absurdo argumento de inexistir outro. Então sofremos pelo vazio que criamos, como aquelas cidades cinematográficas que são apenas bonitas fachadas, sem qualquer estrutura em seus fundamentos, e desabam na breve ventania. Entrar no Caminho é mudar o sentido da existência”.

Canção Estrelada me entregou a bolsa, a manta e disse: “Aqui tem tudo que você precisa para passar alguns dias em solidão. Adiante há uma nascente com águas límpidas. Volto para te buscar.” O susto me emudeceu. Atônito, fiquei olhando o xamã descer a montanha com o seu tambor de duas faces, enquanto eu tentava concatenar as ideias.

Na bolsa havia frutas secas e fósforos. Acendi uma fogueira com a chegada da noite e, em razão do cansaço da viagem, dormi profundamente. No primeiro dia, não demorou para eu me entediar. Logo a bela paisagem se tornou cansativa e o canto dos pássaros uma chatice. Achei uma estupidez o que Canção Estrelada fazia comigo. Pensei em não permitir, me levantar e ir embora. Aquela mesmice me irritava. Vieram-me à mente todas as situações recentes. Lembrei de como a minha bela e famosa namorada tinha sido cruel e desleal comigo; eu lhe tinha oferecido o melhor que havia no meu coração. Sem contar as despesas que fizeram desmoronar as minhas economias. Em troca, o que recebi? Dor e desilusão. Depois pensei na briga com a chefe de criação da agência. De como ela tinha sido ingrata com as oportunidades de trabalho oferecidas por mim a ela na agência. Sem dúvida, era uma insolente. O dia foi doloroso e quando chegou a noite, diante da fogueira, custei a pegar no sono. Eu me sentia desconfortável por estar em um mundo difícil de se viver.

No segundo dia acordei mal-humorado com os passarinhos beliscando as frutas secas que me serviam de alimentação. Espantei-os com xingamentos como se fossem inimigos. Em seguida, devorei tudo, esvaziando o saco. Procurei me acalmar. Sentei-me à beira do penhasco e raciocinei que havia duas escolhas centrais. Eu poderia descer a montanha imediatamente e abandonar os ensinamentos que Canção Estrelada me propôs, de cuja utilidade, eu duvidava; ou tentar me adaptar a aquela situação para extrair o melhor que ela pudesse me proporcionar, nem que fossem dias mais agradáveis até o retorno do xamã. Optei por esta. Com o passar das horas, senti fome. Embrenhei-me pela mata em busca de algo comestível. Não demorou muito, encontrei um arbusto repleto de pequenas amoras. Coloquei várias na sacola e retornei. Aquele passeio, somado ao fato de eu ter superado a dificuldade com a fome, me fez bem. No final da tarde acendi a fogueira e fiquei observando o entardecer por um tempo que não sei precisar. Quando me dei conta, o fogo tinha consumido os gravetos e o céu estava salpicado de estrelas. Percebi que eu não olhava mais a paisagem; eu olhava para dentro de mim. Pensava em como eu poderia realizar esse “encontro comigo” ou o “encontro com a minha alma” de que Canção Estrelada tanto falava. Na prática, como era isso? Não tinha a menor ideia.

Distraí-me encantado com a beleza do céu e as infinitas estrelas que o iluminavam. Eu não me lembrava da última vez que havia parado para olhar para estrelas. Recordei de uma imagem enviada por uma sonda espacial quando de passagem por Saturno mostrando como a Terra não passava de uma pequena gota d’água no oceano da Via Láctea. Os astrônomos sustentam que o Sistema Solar não passa de um acanhado detalhe diante da imensidão do Universo. Este, segundo os físicos, vive em expansão contínua. Impossível não enfrentar a realidade de como nos iludimos grandes e especiais, quando na verdade somos pequenos e singulares. Como a Terra; nisso reside a minha e a sua beleza.

Percebi que era primordial eu incorporar esse conceito para me equilibrar com tudo e todos ao meu redor. Naquele instante entendi a importância da humildade para descobrir quem eu sou; para me situar na imensidão e fazer parte dela, com todas as suas possibilidades. Pensei em como eram ridículos todo o meu orgulho e vaidade, duas das paixões que me moviam, que supostamente me engrandeciam, quando, no fundo, apenas tentavam esconder a minha fragilidade. Ri da ignorância que me aprisionava no sofrimento. Entendi que para renascer é preciso entender quem ainda não sou para somente depois conceber tudo aquilo em que posso me transformar. Impossível conseguir isso sem humildade. A humildade é o gatilho da evolução. Enquanto acreditar que sou especial, superior a tudo e a todos ao meu redor, estarei negando a necessidade da evolução. Assim, desperdiço o poder concedido pelo universo, pois abro mão das transformações e expansões oferecidas. Naquele instante ficou claro que a grande viagem não era para Londres, Nova Iorque ou Pequim, e sim para encontrar e dar voz à minha alma. Nela nasce toda a força.

Não me lembro da hora em que peguei no sono. Acordei revigorado no terceiro dia. Os passarinhos se fartavam com as poucas amoras que tinham sobrado. Sorri para eles. Levantei-me sem pressa e me encantei por um longo tempo com a bela paisagem das montanhas. Elas me pareceram ainda mais bonitas. Lembrei da noite anterior e pensei em como eu poderia aplicar a humildade como ferramenta de transformação. Veio à mente o romance com a atriz. Dessa vez, ao invés de me sentir injustiçado, banhei os fatos com a luz da humildade. Admiti que eu havia me envolvido por pura escolha, movido pelas paixões do orgulho e da vaidade. Na verdade, nunca houve amor, apenas o meu ego sedento por brilho a me enganar quanto aos sentimentos envolvidos. Eu me permiti viajar ao mundo dela. A ilusão me levou a viver os valores de vida escolhidos por ela. Diga-se, nem certos nem errados. O contrário disto seria tornar a escorregar na ideia de que sou especial ou superior, conceito onde surgem o distanciamento e a separatividade que tanto sofrimento causam. Sou único, nem melhor nem pior; apenas diferente. Daí a importância de cada indivíduo, todos singulares e belos, para completar e colorir o maravilhoso mosaico da vida.

Entendi que ela não tinha me feito qualquer mal deliberadamente, apenas vivia do jeito que sabia e gostava. Ela tinha esse direito. O estranho naquele mundo era eu; logo, as consequências me foram justas. Cabia a mim respeitar, aprender e seguir em frente. Eu não poderia exigir dela a perfeição que eu também não tinha para oferecer. Perdoei a mim e a ela. Foi quando me senti envolto em uma agradável atmosfera de liberdade e compaixão. Decidi que quando voltasse iria procurar a minha outra namorada, anterior a atriz, para dizer que tinha sido um tolo. Não sei se ela aceitaria reatar o romance, mas a ideia de tentar me alegrou.

Com igual sentimento, eu envolvi mentalmente a situação com a moça que chefiava a equipe de criação da agência. Com honestidade, era preciso confessar que a ganância e o desequilíbrio imperaram sobre as minhas vontades. Em verdade, eu tinha transferido para ela os anseios, desejos e incompletudes do meu ego exacerbado. Não satisfeito, a culpei, provocando o conflito. Por justiça, eu tinha que admitir a sua enorme competência e talento. Faltava dizer para ela o que eu acabara de falar para mim mesmo: o prêmio ganho pela agência era muito mais mérito dela e da sua equipe do que meu. As exigências eram frutos do meu desequilíbrio. Eu iria procurar a jovem e lhe pedir desculpas. Senti-me feliz por tê-la trabalhando ao meu lado.

Quando me dei conta, não havia montanhas, pássaros nem floresta. Apenas o silêncio absoluto. Fui envolvido por uma agradável leveza. Sem saber, eu tinha chegado à porta da minha alma. A humildade e a compaixão tinham me levado até lá. As virtudes são os veículos adequados para transportar o ego à alma.

Se a humildade e a compaixão tinham me elevado o ânimo e permitido tamanha leveza, se a honestidade e a coragem no trato comigo mesmo havia me oferecido uma breve noção de justiça e perdão, pensei em como eu me sentiria ao incorporar ao meu jeito de ser e viver, outras virtudes além dessas, como a gentileza, a mansidão, a paciência, a sensatez, a pureza, a fé… As quais, como quase todos, eu já ouvira falar, mas ainda não conhecia.

Tornou a passar um longo tempo até que Canção Estrelada chegou. Quando o xamã viu o meu semblante sorriu satisfeito. Não foi necessária qualquer palavra para explicar. Eu lhe agradeci por ter me proporcionado aquela vivência. O homem que desceria a montanha era outro daquele que a subiu. O xamã estendeu uma manta, se sentou, acendeu o seu inconfundível cachimbo com fornilho de pedra vermelha, baforou várias vezes, me entregou o cachimbo em cerimônia de comunhão entre almas e disse: “Muitos buscam uma experiência espiritual; a maioria, somente quando diante de um problema de difícil solução. Chegam em busca de ajuda rápida e anseiam por algum fenômeno sobrenatural. As dores da alma precisam de entendimento e transformação. De dentro para fora. Nenhuma experiência religiosa ou filosófica atingirá os patamares mínimos se o indivíduo não se aventurar a sair da superfície da existência para um mergulho no fundo de si mesmo. Lá está a alma. A alma é a essência do ser, o berço do amor; o elo com a vida, é a sua parte no todo.”

“Apenas através da alma podemos pulsar toda a força e poder do universo. Arqueou os lábios em leve sorriso e concluiu: “Quando as paixões nos movem, o amor fica de lado; quando o amor é esquecido, abdicamos da nossa essência. Quando nos afastamos de nós mesmos, ficamos sem conexão com o Grande Mistério.” Fez uma pausa e acrescentou: “Longe da alma a vida perde a clareza, o sentido e o sabor.” Olhou-me nos olhos antes de finalizar: “No entanto, mantenha a humildade e aperfeiçoe as demais virtudes todos os dias. Você apenas chegou, em uma primeira vez, à porta da sua alma. Nem ao menos entrou. Lá dentro existe um mundo ainda desconhecido e fantástico a ser revelado. Encante-se!”

 

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8 comments

Joane Faustino novembro 28, 2017 at 6:21 am

Gratidão ♥️!!!

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Cláudia novembro 30, 2017 at 10:30 am

Obrigada por compartilhar a sua caminhada comigo, minha alma dança com sua alma!

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Helvia Dayrell dezembro 5, 2017 at 9:29 pm

Amei!!!Gratidão 🤗🤗

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Cleide Aparecida Gonçalves dezembro 9, 2017 at 1:23 pm

Lindíssimo😍
Gratidão 🙏🏻

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Rita Soares fevereiro 23, 2018 at 3:03 pm

Fantástico… É de uma sabedoria inominável… Gratidão.

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claudio crepaldi fevereiro 26, 2018 at 8:14 pm

Lindo texto Maravilhoso…
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Rose Ferreira março 27, 2018 at 12:47 am

Magnífico. Mais uma vez, obrigada!

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Gislene Gi julho 18, 2019 at 11:50 pm

Gratidão por compartilhar a voz da sua Alma.

No silêncio nos conectamos, no som do silêncio as respostas se manifestam e temos contato com a Luz, a Luz do EU SOU. 🙏

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