MANUSCRITOS VI

Os quatro elementos

Era um cerimonial mágico. Acompanhei Canção Estrelada, o xamã que tinha o dom de ensinar a filosofia ancestral do seu povo através das palavras e das músicas, até uma belíssima cachoeira próxima à Sedona, nas montanhas do Arizona. Eu tinha chegado na tarde do dia anterior. Como de costume, fui recebido com um sorriso sincero e um forte abraço. Embora o xamã não tivesse dito nenhuma palavra, notei uma quase imperceptível estranheza no seu olhar quando me viu. Após deixar a mala no quarto de hóspedes, me sentei ao seu lado na varanda da casa. Enquanto parecia ritmar o pensamento no lento vai e vem da cadeira de balanço, ele preencheu com tabaco o fornilho de pedra vermelha do seu indefectível cachimbo. Observei-o acender e baforar algumas vezes até se dar por satisfeito com a queima do fumo. Em seguida, fez um comentário que acreditei não ter maior importância: “O ar é o melhor alimento para o fogo”. Ainda sem entender ao que ele se referia, sugeri que o álcool e a gasolina eram bem mais eficazes para a mesma finalidade. Canção Estrelada me olhou com compaixão e disse: “Depende do tipo de movimento que você busca”.

Falei que não tinha entendido. O xamã foi enigmático: “Isso explica muitas coisas”. Baforou o cachimbo e perguntou: “Como você se sente?”. Confessei que passava por uma fase muito atribulada e com algumas situações confusas. Um período no qual nada parecia dar certo. Perguntei se ele já tinha vivido momentos parecidos. Canção Estrelada me confundiu ainda mais: “Desde cedo aprendi a importância de usar o ar para impulsionar o fogo”. Observou por instantes a fumaça do cachimbo bailar à sua frente e acrescentou: “A substância que move o fogo é causa da confusão dos seus dias”. Fez uma pausa para escolher a melhor palavra que usaria, pois apesar da firmeza das suas atitudes, era incapaz de magoar alguém. Se esforçou ao máximo para usar da delicadeza sem fugir da verdade: “Nunca andamos sós. Definimos quem nos acompanha por intermédio dos nossos pensamentos, palavras e ações. Mesmo os ancestrais que nos iluminam e protegem estão sujeitos as leis de educação e justiça que ordenam o Grande Mistério. Assim, ao fazermos o movimento errado, impedimos que evitem as nossas quedas. Fomos nós que nos envolvemos com as energias antagônicas. Afinidade gera atração. Não se alimenta o fogo com a substância errada”. 

Argumentei que ele não estava me ajudando com aquela linguagem cifrada. O xamã não facilitou: “Vá descansar. Amanhã cuidaremos disso”. Logo cedo, percorremos uma estrada vicinal por cerca de meia-hora na sua surrada picape. Depois, quase uma hora a pé em uma trilha pelas montanhas até a cachoeira de queda alta, que formava um generoso lago cristalino. Às margens do lago, estendemos as mantas. Canção Estrelada recolheu uma boa quantidade de galhos secos, acendeu a fogueira e disse: “A madeira faz parte do elemento terra. Representa a matéria e o corpo físico de todas as coisas e seres; simboliza também a raiz de cada um de nós neste planeta. São os elementos onde as transformações se manifestam”. Soprou para estimular o fogo a cumprir o seu destino de transformar os galhos em luz e calor. Como a chama demorou a se firmar, ele me lembrou: “É o sopro da vida que impulsiona e sustenta as boas transformações”. Ainda sem ter o devido alcance, tornei a falar que o álcool ou gasolina fariam mais rapidamente o serviço. O xamã me corrigiu: “Não exatamente. Nem todo movimento gera transformação. Muitos são meras repetições; outros nos conduzem ao abismo. Não se percorre a estrada sagrada antes de conhecer a estrela que orienta o viajante na noite escura da existência. Não haverá sol por todo o tempo. Quando também faltarem estrelas no céu, significa que o Grande Mistério quer que você aprenda a andar com os próprios pés e a decidir pela melhor direção. Por isto, o meu povo aprendeu a ler o livro dos ventos para se orientar”.

Entendi que era apenas o prefácio daquele ritual; ele me preparava para o que viria. Devidamente acomodados, Canção Estrelada rufou no seu tambor de duas faces antigas músicas em dialeto nativo. De início, eram melodias em ritmo acelerado e intenso, como se convocasse energias guerreiras de proteção. Em seguida, entoou outras, em um compasso mais suave e acolhedor, pedindo por vibrações de amor e sabedoria. As energias telúricas instaladas em um local quase sem interferência urbana, auxiliavam o intercâmbio entre esferas existenciais. Depois de um tempo que não sei precisar, era o mesmo lugar, mas já era outro. Senti a percepção e a sensibilidade ficarem mais apuradas, indispensável para facilitar o entendimento que me seria necessário. Quando a música cessou, havia somente silêncio e quietude dentro de mim. Ele pediu para eu falar sobre os meus dias mais recentes, aqueles que eu me referira como sendo confusos.

Naquela época, eu era sócio de uma agência de publicidade. Havia meses, estávamos na disputa por duas contas para cuidar da propaganda de empresas multinacionais de grande porte. Se conseguíssemos, a agência daria um enorme salto de tamanho, tendo de aumentar o seu espaço físico e contratar mais profissionais. Além de trazer lucros generosos, equilibraria as nossas finanças; havia alguns meses que operávamos no prejuízo. Claro, muitas outras agências também disputavam conosco a mesma oportunidade. Para agravar, o país atravessava uma séria crise econômica, na qual o percentual destinado à publicidade minguara bastante. Aquelas duas contas eram a salvação para muitas agências sobreviverem no mercado. Inclusive a nossa. Era uma luta renhida. 

Todas tiveram a oportunidade de apresentar os seus projetos, exporem as suas ideias e estabelecerem os preços dos seus serviços. As diretorias das multinacionais se mantinham caladas. Como não havia decisão, à medida que o tempo passava, a expectativa pela escolha virou ansiedade. Embora houvesse polidez no trato, a ética abandonou as ações. Ética não é virtude, mas a cartilha para nos lembrar da importância das virtudes, sem as quais não existirá nenhum avanço e toda conquista será ilusória. 

Soubemos que outras empresas convidavam os diretores para almoços em restaurantes elegantes. Fizemos o mesmo. Nesses encontros, durante as conversas que simulavam informalidade, ficávamos sabendo que tínhamos sido depreciados pela concorrência. Passamos a revidar no mesmo tom. Com o passar dos dias, ninguém mais falava de projetos e ideias; todos se empenhavam em mostrar as falhas operacionais e fracassos da outras agências. O jogo ficou sujo. Entre nós, argumentávamos que “fazíamos o que todos faziam”, “se essas eram as regras do jogo, seria lícito a usarmos também”. Sempre haverá desculpas vulgares para justificar escolhas tortuosas. Do outro lado, como césares que se divertem ao apreciar quais súditos mais sangrarão em sua homenagem, as multinacionais alimentavam o nosso comportamento ao adiarem a decisão. Uma espécie de Coliseu contemporâneo.

Confessei que não gostava do que estava fazendo, mas era uma questão de sobrevivência. O mundo funcionava assim. Ressaltei que algumas das agências preteridas talvez tivessem de fechar as suas portas em definitivo, caso não fossem beneficiadas com um dos contratos. Canção Estrelada que ouvira a tudo sem manifestar qualquer expressão em sua fisionomia, típico daqueles que já conseguem observar, aprender e socorrer sem fazer julgamentos, ao final da narrativa, perguntou: “Como estão as suas relações?”. Todas bastantes confusas, foi a síntese da resposta. Contei que a tensão imperava na minha agência; as conversas entre os sócios se tornaram mais ríspidas com o passar dos dias; a intolerância com os funcionários, em alguns casos, chegara ao nível da grosseira, algo que nunca acontecera antes. Os meus relacionamentos com amigos e familiares também tinham mudado. Admiti que eles estavam muito chatos; eu não tinha mais paciência para conversar tanta bobagem.

Canção Estrelada balançou a cabeça como quem diz que esperava por aquela situação e disse: “Ao invés de alimentar o fogo com ar, você usou pólvora”, fez uma pausa por eu não entender o óbvio e acrescentou: “E se espanta pela explosão que provocou”.

Dessa vez não precisei pedir por maiores explicações. O xamã se adiantou: “O fogo, o ar, a água e a terra são elementais que participam da criação e ordenação do mundo. São mais importantes do que a maioria das pessoas acredita. Cada um deles tem em si uma valiosa função, além de uma simbologia preciosa”. Baforou o cachimbo e continuou: “Quando a humanidade aprendeu a usar o ar para impulsionar o fogo, começou a iluminar a noite dos tempos. O calor do fogo serviu para alimentar todas as tribos em épocas difíceis, ao cozinhar raízes e grãos que não se podia comer crus. Os alimentos são do elemento terra. Assim, o fogo transformou a noite em dia, o inverno em primavera, a escassez em fartura e, até hoje, serve para orientar os viajantes perdidos nas encruzilhadas sombrias do Caminho. O fogo representa as transformações em movimento”.

Calou-se por instantes para me permitir concatenar as suas palavras e disse: “No entanto, o fogo precisa de algo para impulsionar as suas chamas. No ar reside a energia vital de todos os seres vivos; é a estrada por onde transitam as ideias, pensamentos, intuições e sonhos. Quando em movimento, o ar se torna vento, polinizando sementes de luz na aridez dos desertos, desmanchando medos e sofrimentos. A propagação das boas ideias, aliada a transmutações daquelas que não mais nos servem, inova o ser e renova o viver. Uma porta se abre, uma impensada estrada se apresenta”. Em seguida, esclareceu: “Todas as vezes que a vida nos parecer confusa, significa que esquecemos de usar as nossas ideias para arder no fogo das transformações. Acendemos a fogueira errada”.

Falei que não entendia a maneira pela qual aquela teoria se adequaria ao meu momento existencial. O xamã explicou: “Ao invés de usar o ar das boas ideias para transformar a sua realidade, você utilizou a pólvora dos seus interesses para movimentar as energias da sua vida. Assim, ao invés de luz, você trouxe a escuridão para o seu lado. No lugar do ar usou a matéria para impulsionar o fogo. Não houve transmutação, apenas explosão”. Deu de ombros e me lembrou: “Um feiticeiro não pode lamentar por se ver atingido pelos efeitos do seu próprio feitiço”.

Perguntei quais eram as boas ideias a que ele se referia. Canção Estrelada esclareceu: “São aquelas que fazem florescer as virtudes, as que ampliam a verdade para além do limite já conquistado. Então, nos fazem avançar. São aquelas que servem de instrumentos de elaboração no ser para inovar a laboração no viver”.

“As noites sem estrelas são perfeitas para aprendermos a importância de acender a fogueira certa”.

Compreendi que ele se referia ao fato de eu ter entrado no jogo sujo pela disputa das contas. Eu tinha usado o mal para me defender do mal; utilizara os meios errados para alcançar fins legítimos. Esta era a magia que naquele momento me envolvia. O raciocínio do xamã me deixou irritado. Argumentei que a vida não era uma brincadeira de criança nem se resumia em maravilhosas teorias inalcançáveis na prática. Todos os dias, eu recebia boletos para pagar, tinha uma família para sustentar e funcionários que precisavam receber os seus salários. Não tinha sido eu que estabelecera as regras do jogo, mas entendia que, se quisesse jogá-lo, eu teria de usar dos mesmos artifícios dos meus concorrentes, sob o risco de não me tornar um competidor à altura e ficar sem chances reais de vitória. Ao menos uma daquelas contas era imprescindível para a minha agência não ir à bancarrota, desabafei zangado.

Sem se deixar envolver pela minha irritação, Canção Estrelada franziu as sobrancelhas e disse com serenidade sem abdicar da firmeza: “Você nada sabe sobre o significado de uma vitória”. Baforou o cachimbo e disse: “Vitórias são conquistas. Não existem conquistas fora da luz; nada se ganha quando se perde a si mesmo”. 

Fiz menção em protestar, mas ele me calou com o gesto firme da mão espalmada, como se pedisse para eu esperar e ouvir. Ao me aquietar, esclareceu: “Nunca teremos o mundo ao nosso jeito nem sob nosso domínio. Ainda bem, pois a luta é outra; temos de criar o nosso próprio jeito de ser e viver, ao nosso gosto e dom. É um direito. Contudo, o único domínio legítimo que uma pessoa pode e deve possuir é sobre si própria. Ao deixar que o mundo estabeleça os padrões de dignidade da sua vida, você perderá o comando sobre ela. Não reclame da escuridão; foi você quem apagou a sua luz”.

O xamã esclareceu: “Entendo as necessidades de sobrevivência; todos as têm. E é muito importante que existam, pois são a forja do bom combate, no qual o fogo das dificuldades aperfeiçoa a têmpera das virtudes, sem as quais não haverá qualquer transcendência. Não se alcança a cidade da luz ao se caminhar pela estrada das sombras. Os valores da transcendência precisam estar presentes em cada gesto da luta pela sobrevivência, pois, do contrário, o destino se mostrará raso e selvagem. São os princípios da transcendência que enobrecem a sobrevivência ao ampliar os pensamentos, aprofundar as virtudes e permitir que as dificuldades do cotidiano acendam o fogo das transformações luminosas. Possibilidades inimagináveis se apresentarão. Esta é a magia sagrada da vida”. 

Argumentei que ele me pedia para ser um cordeiro no meio de lobos. Canção Estrelada me mostrou um outro olhar: “A águia não disputa território com os lobos; nem por isto perece”. Falei que viver daquela maneira não era fácil. Ele concordou: “Eu não disse que seria fácil; falo do indispensável. É assim que a existência começa a dar sentido à vida. Preste atenção se você usará a sua verdade mais autêntica, sem subterfúgios e enganações, ou somente fará valer os seus interesses imediatos; fique atento para utilizar todas as situações como oportunidades para conquistar um pouco mais em si mesmo. As melhores chances para o exercício das virtudes são também as mais complicadas. Quanto mais tenebrosa é a noite, mais valioso é o fogo das transformações. A sua essência é de luz; ao se afastar dela, você se apaga”.

“Você é o elemento terra; o ar representa as ideias, pensamentos, intuições e sonhos que impulsionam a transcendência. O seu trabalho, esforço de sobrevivência e escolhas, ou seja, todo o movimento que você fizer nesse propósito, equivale ao fogo das transmutações. No entanto, ao substituir as ideias pelos interesses, restará terra impulsionando terra; então, arderá a fogueira das destruições”. 

Baforou o cachimbo e continuou: “Há momentos que é dificílimo se manter na luz. Estas são as melhores oportunidade para fazer o movimento certo, de transmutação, ao invés do movimento de repetição, que mantém a inércia e estimula a estagnação na ilusão de vitória. Não importa o que faz a multidão. Valem as suas escolhas. O efeito da manada não faz avançar. Viva no mundo, cuide de todos, mas seja livre. Seja você”.

Divertiu-se por instantes com o balé da fumaça que exalava do cachimbo e afirmou: “A sobrevivência nos aprimora à transcendência. Por sua vez, esta ilumina aquela. Uma é fundamental para outra em perfeita simbiose; use-as em harmonia”.

Respirei fundo e pedi arrego. O xamã tinha razão. Os maus passos de ninguém servem de justificativas aos meus tropeços. Não se caminha com mentiras. Eu tinha conhecimento suficiente para não ter entrado naquele jogo. A irritação deu lugar a vergonha. O jogo nem as regras nunca servirão como desculpas. Em verdade, cada pessoa cria as regras do próprio viver. Por fraqueza e afinidade, eu tinha acompanhado o fluxo da multidão.  

Canção Estrelada me socorreu naquele momento tão delicado: “Não ofereça espaço para culpa, do contrário ficará paralisado e os dias se tornarão flagelos impiedosos. Jamais faça isto. Firme um compromisso com a renovação e a inovação. Leve a experiência vivida para dentro do laboratório que existe no âmago de si mesmo. Use-a como aprendizado para se transformar; se reequilibre e se fortaleça. Volte ao mundo e, então, acenda a fogueira certa. Deixe a sua luz orientar os seus passos e iluminar o mundo ao redor. Siga em frente sem se importar com os ruídos dos que não o entendem, tampouco com os rugidos daqueles que querem lhe arrastar para escuridão”.

Eu sentia o peso do mundo sobre as minhas costas. O xamã percebeu e me ajudou: “É preciso limpar o coração. Nenhuma emoção densa, remorso ou sensação de fracasso se faz necessário. Quando aproveitado com sabedoria e amor, o erro é o mais refinado dos mestres”. Fez uma pausa e explicou o quarto elemento que, até aquele instante, ainda não tínhamos abordado nem usado: “A vida nasceu na água. A água é a estrada pela qual flui os sentimentos sutis e leva as emoções densas embora. O fogo renova e inova ao levar luz onde havia escuridão; a água purifica e dignifica por levar amor onde existia confusão”. 

Tornou a baforar o cachimbo e revelou: “Por isto, estamos aqui. Agora retorne à água e resgate a si mesmo. Deixe-a o envolver, acariciar e acolher; permita que o amor volte a influenciar as suas escolhas. A consciência expande as possibilidades, o amor as intensifica. Bons sentimentos libertam as melhores ideias; boas ideias fazem aflorar os melhores sentimentos. Este é o fogo das transmutações”.

Levante-me e andei em direção à cachoeira. Ao me aproximar, ele sugeriu: “Antes de entrar, se ajoelhe às margens e olhe a sua própria face nas águas espelhadas do lago. Peça desculpas pelos equívocos, agradeça a oportunidade de renascer, se perdoe e firme um sério compromisso consigo mesmo. Assim nos consagramos na luz. Seja humilde, ame e caminhe sempre”. 

Eu fiquei vários dias em Sedona. Voltei outras vezes ao lago para serenar o coração. Deixei que o vento soprasse, polinizando os jardins da consciência. Esperei minhas raízes aprofundarem no solo da verdade. Só retornei ao Rio de Janeiro quando me senti pronto para acender uma nova e diferente fogueira. Foi quando soube que tínhamos ganho uma das contas em disputa.  Haveria uma grande festa para comemorar. Naquele mesmo dia, comuniquei o meu desligamento da agência. Apesar da surpresa de todos, nunca me senti tão sereno e seguro para as decisões que tomava. Não revelei todos os motivos da minha ruptura; apenas disse que precisava viver outras experiências. Não era caso de julgar os meus sócios; eu não tinha este direito nem competência; tampouco havia sido melhor que eles. Somente tinha encontrado outro jeito de ser; não precisava da aprovação de ninguém. Apesar das muitas contrariedades e dificuldades inerentes aos rompimentos, eu tinha convicção que outras conexões se formariam para mim. Assim é o Caminho.

7 comments

Fernando fevereiro 8, 2021 at 3:14 pm

Gratidão profunda e sem fim, sem fim…

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Haian fevereiro 10, 2021 at 10:12 am

Você nunca será inútil se puder aliviar o fardo de alguém, obrigado!

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Terumi fevereiro 11, 2021 at 9:30 pm

Gratidão! 🙏

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nazare´Dimaria fevereiro 12, 2021 at 7:53 pm

lindo. Obrigada!

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SCHWEITZER fevereiro 13, 2021 at 11:30 am

Isso e literalmente um evangelho dos elementos. Amei.

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Cris fevereiro 13, 2021 at 9:40 pm

Xamanismo dos 4 elementos. Quando aprendermos a usá-los ao nosso favor, viraremos um mago. Precisava deste texto hoje. Agradeço por me relembrar uma preciosa lição que tanto trago em meu coração mas pouco ando praticado!
🙏🏼
Aho

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Sergio abril 8, 2021 at 9:37 am

Sempre quando estou confuso, me sentindo perdido, venho ler um texto seu… é incrível como sempre “escolho” o texto certo… sempre levanta meu astral. Eterna gratidão!!

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