MANUSCRITOS V

A Teoria da Teia

Conforme narrado no texto O Significado, eu estava sentado à mesa de uma cafeteria, que ao final da tarde se tornava uma vineteria, ao lado de Loureiro, o sapateiro amante dos livros e dos vinhos, e Sofia, sua sobrinha. Encerrávamos uma interessante conversa sobre a importância de entendermos o significado de todas as nossas experiências para que possam servir ao processo evolutivo, quando sugeri que esta ideia possuía muitos pontos em comum com a Teoria da Teia. Loureiro concordou e Sofia quis saber mais sobre o assunto. Expliquei a ela que se tratava de conhecimento em uma área delicada, pois envolvia questões metafísicas e eu, confessei, não me sentia à vontade de abordar aspectos interdimensionais em qualquer lugar em razão do ceticismo e desconfiança com os quais muitas vezes são recebidos. “Em razão de certos vieses do existencialismo e do materialismo reinantes, quando agrego metafísica à filosofia, muita gente me olha como se eu fosse doido. Não que eu me importe com isto, mas não há razão para desperdiçar tempo com um assunto que as pessoas não se interessam”, argumentei. Eu a alertava para a conversa que viria pela frente, caso Sofia insistisse em saber um pouco mais. A moça riu e brincou ao dizer que adorava papo de maluco. Depois, disse com seriedade que gostava de ler sobre metafísica, embora ainda tivesse dificuldade em entender muitos conceitos de um universo que lhe parecia bastante complexo. E é.

Decidi ilustrar a teoria com uma história que me havia sido contada por Canção Estrelada, o xamã que tinha o dom de perpetuar a sabedoria ancestral do seu povo. Fechei os olhos e me esforcei para lembrar das suas exatas palavras: “Quando os bisões ainda pastavam tranquilos pelas planícies e não era possível contá-los, existia uma aldeia muito próspera e alegre. Os seus habitantes tinham desenvolvido técnicas para o plantio do milho e do trigo que proporcionavam safras muito fartas. Durante anos, o excesso da colheita era vendido em mercados comuns às aldeias vizinhas. Os lucros eram repartidos e serviam para adquirir diversos outros bens de consumo, como ferramentas, adornos e peças de vestuário. Mesmo durante o rigoroso inverno da região, todos sorriam, a aldeia não conhecia qualquer dificuldade e vivia em constante harmonia. Os equinócios eram comemorados com festas maravilhosas que duravam vários dias, uma homenagem à regeneração e fartura da vida. Até o dia em que cacique, um homem justo, sábio e amoroso que sabia entregar a exata parte de cada um e acolher a todos em seu coração, teve de partir em viagem ao encontro do Grande Mistério”.

“Um novo cacique seria escolhido para ocupar o lugar daquele que partiu. Assim a vida se renova infinitamente. Vários habitantes se candidataram e logo expuseram as qualidades que acreditavam possuir para um cargo tão importante. Não demorou para que a harmonia desparecesse e a aldeia se fracionasse em vários grupos. A boa camaradagem, antes comum como a relva, se tornou artigo raro. Ninguém mais prestou atenção ao canto dos pássaros, sentiu prazer em uma cavalgada descompromissada, se encantou com a lua crescente nem lembrou de agradecer ao sol por sua luz e calor. Ao perderam contato com a terra, se distanciaram de si mesmos e, com isso, os sorrisos desapareceram. Ainda era uma aldeia rica, mas deixara de ser próspera. O mel da vida amargara”.

“Foi quando chegou a notícia que uma tribo distante, conhecida por sua ferocidade, dedicada ao ofício da guerra, pois nada produzia, apenas tomava dos outros aquilo que precisava ou tinha vontade, marchava para invadir a aldeia. Eles precisavam se proteger, pois sabiam que se não conseguissem, o destino lhes reservaria cinzas, lágrimas, miséria e escravidão. No entanto, ao invés de se reunirem em um mesmo propósito, intensificaram as disputas internas, movidos pelo orgulho e vaidade. Brigavam por quem seria o escolhido que traçaria as estratégias de defesa, lideraria a aldeia e ficaria com a fama da vitória. As discussões se acirraram ao limite. Em condições normais, a tentativa de invasão não traria qualquer ameaça grave, pois o antigo chefe sempre cuidou da sua proteção com o mesmo equilíbrio que se dedicava às plantações. Contudo, guerreiros se preocupavam mais em discussões acaloradas do que em afiar as suas lanças, havia uma preocupação maior com os louros da vitória do que com a proteção das crianças”.

“Os dias correram rápidos como acontece com dias assim. Até que souberam da proximidade da tribo invasora. Faltavam duas noites para o ataque. Os cuidados necessários para a defesa tinham sido relegados. Não havia mais tempo para a preparação devida. Naquele momento, não mais acreditavam ser capazes de cuidar da aldeia sozinhos. O berço do desespero é a crença na incapacidade das suas próprias forças. Lembraram de pedir auxílio ao xamã que até então permanecera quieto, em silêncio e apenas observava. Somente os poderes do mundo invisível poderiam salvá-los do pior. O xamã recebeu em sua tenda a comissão que se foi solicitar ajuda. Ouviu os pedidos e, ao final, mostrou a eles a razão pelas quais se encontravam em uma situação que não precisariam estar. A discórdia e a intriga, alimentadas pelo orgulho e pela vaidade, tinham sugado a força vital da aldeia. Se estavam fracos, era por causa de terem se afastado dos seus próprios corações. Disse que iria ajudá-los, mas era fundamental que tivessem aprendido a lição, pois precisariam dela para sempre”.

“Pediu que todos se embrenhassem na floresta e trouxessem a maior quantidade de cipó possível. Naquela mesma tarde, uma quantidade descomunal de cipó se espalhava pelas ruas da aldeia. O xamã pediu que fosse trançado uma enorme teia, de uma malha tão fina que nem mesmo um pequeno esquilo pudesse atravessar. A teia teria um tamanho capaz de cobrir toda a aldeia”.

“Assim foi feito. Trabalharam durante toda a noite e no amanhecer do dia, a enorme teia estava pronta. Não havia tempo a perder, a tribo invasora marchava a poucas horas dali. O xamã explicou que a teia seria erguida por sobre a aldeia e os guerreiros a manteriam firme, cada um segurando uma das suas múltiplas pontas. Se a aldeia permanecesse unida em uma mesma ideia e sentimento, ficaria invulnerável. Mas se uma das pontas rompesse, a teia se fragilizaria e, na sequência, poderia se rasgar. Então, não teria como conter os invasores. Em seguida, enfeitiçou a teia e os guerreiros que tinham a função de sustentá-la, tornando-os invisíveis aos inimigos. Disse também, que o comportamento de cada habitante em apoio a difícil missão dos guerreiros era igualmente fundamental”.

“Quando os invasores chegaram, a teia envolvia a aldeia e, firme em cada um dos pontos mantidos pelos guerreiros, manteve a aldeia incólume à selvageria da tribo assaltante. Alguns dias se passaram sem qualquer sucesso para os invasores, que eram impedidos de avançar além das malhas finas e fortes da teia protetora. Dentro da aldeia, os demais habitantes que se dedicavam a alimentar os guerreiros para que suportassem a difícil missão, começaram a acreditar na, até então improvável, vitória. Mesmo antes do perigo cessar, reiniciaram a discussão sobre futura liderança da aldeia. As brigas voltaram e esqueceram de alimentar os guerreiros. Enfraquecido, um deles não conseguiu manter a ponta da teia que segurava, sendo o suficiente para que alguns invasores penetrassem na aldeia. Eles foram contidos pelos guerreiros que ficaram na retaguarda. No entanto, a ponta rompida os fez recordar a sensação de perigo: a retorno do medo gerou o pânico. Os habitantes voltaram a desacreditar nas suas forças e esqueceram o indispensável propósito de unidade pedido pelo xamã. Agora, apenas pensavam em escapar levando as posses que podiam carregar. Um grupo deles, na fuga, derrubou um guerreiro que sustentava outra das pontas da teia. Aproveitando-se disto, mais invasores entraram na aldeia. Contudo, também foram impedidos de avançar em função do bom trabalho realizado pela retaguarda cuidadosa. Ocorre que com duas pontas soltas, acabaram por sobrecarregar os guerreiros que sustentavam outras pontas próximas àquelas. Eles não conseguiram manter a missão pelas quais estavam encarregados. A teia se rompeu e, desta vez, a retaguarda não foi suficiente para conter o número crescente de invasores. A aldeia sucumbiu. Restou cinzas, lágrimas, miséria e escravidão. Muitos até hoje acreditam que o problema estava na fabricação da teia ou na incapacidade do xamã”.

Loureiro, embora ouvisse com atenção, já conhecia aquela história. Sofia a ouviu atentamente e, ao final, pediu por mais detalhes sobre a Teoria da Teia. “Na casa do meu pai tem muitas moradas”, citei uma conhecida fala de Jesus narrada nos Evangelhos canônicos para introduzir o assunto. Sofia entendia que o mestre se referia aos muitos destinos possíveis após o final de uma existência. Concordei: “Sim, me parece uma interpretação correta, embora o assunto mereça maior amplitude e permita outras abordagens, todas bem interessantes. O que me chama atenção na frase proferida é a realidade de múltiplas dimensões cósmicas de diferentes padrões vibracionais. Cada dimensão, uma morada. Todas essas dimensões, em maior ou menor grau, sutis ou densas, estão ou podem entrar em conexão conosco, exercendo uma enorme e, muitas vezes, impensável influência em nossas vidas”.

“Todas as pessoas, desde o nascimento, trazem consigo uma egrégora”. Sofia me interrompeu para dizer que nunca tinha ouvido aquela palavra. Expliquei ao meu modo: “Em resumo, egrégora é um campo estrutural vibracional que possui afinidade com uma alma. São energias de diversos matizes, fundamentalmente construídas com o intuito de iluminar, intuindo e orientando escolhas, e também de proteger, evitando ataques e influências prejudiciais ao ciclo evolutivo daquele indivíduo. Para tanto, se forma em torno dele uma teia energética de luz e de defesa que, embora real e até mesmo tangível, com vários níveis de interação, é imperceptível aos olhos humanos”.

“Contudo, a manutenção dessa teia dependerá exclusivamente do padrão intelectual, emocional e ético do indivíduo. É a importante parte que lhe cabe. Os seus pensamentos e escolhas podem intensificar o tráfego entre as dimensões, auxiliando na expansão de consciência, na percepção da verdade e, com isso, desmanchar sofrimentos, além de otimizar ciclos evolutivos ao fomentar o florescimento de virtudes. As intuições, uma valiosíssima linguagem na qual o ego consegue escutar a alma, também se manifesta em diálogo cada vez mais alto e claro com sua egrégora. Outra função de extrema importância de uma egrégora é fortalecer o sistema defensivo, pois sofremos constantes ataques oriundos das dimensões mais densas. A proteção oferecida pela egrégora dependerá da capacidade de percepção e sensibilidade, assim como do comprometimento do indivíduo para entender-se mais profundamente e oferecer ao mundo, com a maior amplitude possível, as flores que consegue germinar todos os dias em seu coração. Uma pessoa com uma egrégora fortalecida e luminosa é como uma casa montada em alicerces firmes, paredes robustas, ambientes claros e jardim florido. Não há noite que a assuste, pois terá sempre consigo a sua própria luz”. 

“Como vimos, existe uma constante e intensa sintonia entre os hábitos de pensar, sentir e agir do indivíduo com a sua egrégora. De outro lado, a teia pode se romper ou mesmo se desintegrar como consequência do seu comportamento. Então, ele ficará vulnerável aos mais diversos ataques e influências”. Sofia ponderou: “A minha avó me ensinou a rezar para o meu anjo da guarda para que ele sempre me proteja e ilumine. Tenho esse hábito desde criança e me sinto bem”. Expliquei: “A sua avó era sábia em seus conselhos. O anjo da guarda está presente em diversas tradições religiosas, embora surja com diferentes denominações e roupagens. O anjo da guarda tem importante papel na egrégora de uma pessoa. Embora não vá abandonar a missão a que se propôs, ele tem sérios compromissos com dimensões mais elevadas e não pode descumprir uma determinação superior fundada nas leis cósmicas de justiça, sabedoria e amor. Não raro, ele não conseguirá impedir um efeito desastroso cuja causa provocamos. Trata-se, em análise aprimorada, de indispensável correção de rota sem a qual não iremos rever comportamentos sombrios nem nos descolar de conceitos obsoletos, dos quais ainda não percebemos o grau de insalubridade. Não esqueça: educar é tornar melhor e, por isto, se faz sagrado. Não lamente; lembre de agradecer e aprenda”.

Em analogia à história de Canção Estrelada, ela comentou que, se acontecer da egrégora se romper, foi porque, assim como os habitantes da aldeia que precisavam cuidar dos guerreiros para manter a teia firme e forte, nos descuidamos e acabamos por nos afastar da Luz que nos orienta e protege. Sofia tinha entendido a teoria.

Eu quis adicionar mais um detalhe: “As egrégoras podem se juntar quando duas ou mais pessoas se reúnem sob um mesmo propósito, como uma família, ou mesmo uma empresa, apenas para ficar com alguns dos muitos exemplos possíveis”. Sofia estranhou a ideia de existir uma egrégora para uma empresa. Mostrei a ela o viés: “Uma empresa tem uma importante função social e, creia, espiritual. O trabalho, quando bem direcionado, será sempre uma fonte de evolução, seja pela superação dos diversos tipos de dificuldades que surgem, desde a aspereza comum às relações quando pessoas de diferentes olhares convivem sob um mesmo interesse até a necessidade de inovações para que obstáculos sejam vencidos. Muitas famílias têm na manutenção e crescimento de uma empresa a base dos seus sustentos e bem-estar. As egrégoras de luz querem que um sem número de pessoas se beneficiem, de modo a alavancar o progresso de todos. Empresas com ambiente de trabalho saudável, onde os funcionários se respeitam e colaboram para o bem comum, com bom clima de camaradagem, são fontes de alegria, têm a criatividade estimulada e possuem uma teia forte de proteção às inevitáveis intempéries típicas aos negócios. O contrário também acontece, um ambiente dominado por intrigas, orgulhos, vaidades, egoísmo e ganância, não raro, rasga a teia e expõe a empresa aos reveses da fortuna. Como consequência, aqueles que dela dependem terminam prejudicados pelos prejuízos e aborrecimentos que sofrerão. Não foi vingança dos céus nem acaso do destino, mas justas consequências às causas que provocaram, associada à vulnerabilidade que causaram. Energias destrutivas, presentes em dimensões de vibração densa, são atraídas por afinidade energética e causam um enorme estrago. Isto acontece quando a egrégora se rompe”. Fiz uma pausa e acrescentei: “É bastante comum vermos empresas que floresceram durante anos e, por causa de um pequeno desentendimento entre sócios, as brigas escalam tons e, quando nos damos conta, a empresa faliu. A indolência crescente de funcionários pode gerar consequências semelhantes. Não houve reviravolta no mercado nem mudança de gestão. Aconteceu porque as sombras internas se agigantaram e destruíram a teia. Em pouco tempo, uma quantidade absurda de energia deletéria é capaz de invadir e destruir uma empresa, seja por influenciar decisões, seja por afastar fornecedores e consumidores sem motivo aparente. São reflexos do padrão vibracional das pessoas que ali trabalham e, principalmente, dirigem a firma”.

Sofia perguntou se algo parecido poderia acontecer com um casamento ou mesmo com o nosso sistema imunológico. Lembrou das doenças psicossomáticas, oriundas de desequilíbrios existenciais e emocionais, cada vez mais presentes no planeta. Tornei a balançar a cabeça em anuência: “Somos atacados o tempo todo, de inúmeras maneiras e em diversas frentes. O funcionamento e as influências das diversas dimensões cósmicas é um assunto amplo e complexo, que exige muito estudo. Por ora, o importante é entender como fortalecer a sua egrégora para que você não caia em desequilíbrio e possa cuidar de outros assuntos relativos à sua vida com tranquilidade, enquanto esse verdadeiro campo de força lhe protege de algo que, embora real, não conseguimos ver”.

A moça ficou pensativa por alguns instantes, como fizesse conexão entre a teoria exposta e alguns acontecimentos da sua vida. Em seguida, indagou se a mágoa que sentiu da irmã por meses seguidos poderia ter afetado a sua egrégora, pois desde então tem sentido enorme impaciência pelo comportamento das pessoas, principalmente do seu marido, e isto tem afetado muito o seu casamento. Apenas olhei para ela como quem diz que ela sabia a exata resposta. Sofia sorriu resignada. A solução da equação era clara.

Ela quis saber o modo mais prático para fortalecer a sua egrégora e evitar influências nocivas. Fui sucinto: “Que a Sofia nunca duvide nem abandone a sua própria Luz; que não se esqueça dos princípios norteadores da vida. Nisto reside a sua força e beleza. No mais, jamais negocie com as sombras”.

Sofia me olhava atentamente. Fui um pouco mais didático: “Cuide dos seus pensamentos e, aos poucos, liberte a sua consciência dos condicionamentos limitantes impostos por medo, culpa e ódio. Permita-se pensar fora da caixa para que ideias ancestrais de dominação, vingança e intolerância não guiem às suas escolhas. A vida pode nos oferecer bem mais do que nos tentam fazer acreditar. É preciso pensar além para não ficar aquém”. 

“Fique atenta aos seus sentimentos. É preciso amar mais e melhor a cada dia. As virtudes estão à sua disposição para isto. Elas são como instrumentos diversos reunidos em uma única orquestra: você mesma. Não pode sobrar nem faltar nenhum. Somente assim, será possível compor uma linda ópera cósmica”.

“A beleza dessa sinfonia, à medida dos seus acordes, não deve ficar restringida à música que precisamos tocar para acalentar o próprio coração. Faça isto sempre, mas não esqueça de reservar momentos para dançar com o mundo. Somente assim será possível juntar os corações em um mesmo passo e compasso. Esta é a razão de as escolhas existirem”. 

“A consciência é o maestro, as virtudes são os instrumentos; as escolhas permitem a música e o baile”.

“Acredite, a sua egrégora estará presente, seja em sopros de intuição, seja no ritmo afinado das cordas de cada instrumento manifestado em notas musicais. É também ela que vigia o salão onde acontecerão todos os bailes da sua vida. A você cabe cuidar e criar”.

Estava na hora do meu trem. Loureiro disse que me acompanharia até a estação. Antes de ir, Sofia quis saber qual a correlação entre a Tese do Significado e a Teoria da Teia. Foi o sapateiro quem respondeu: “Encontrar o significado de todas as coisas reside na importância de descobrir o amor oculto em todas as situações. A teia nos ensina que sem amor nos tornamos fracos e ficamos vulneráveis”.

Sofia nos agradeceu. Havia sinceridade e alegria em seus olhos. Disse que ficaria para brindar consigo mesmo; tinha sido um dia de descobertas importante: “Preciso reorganizar a minha orquestra. A vida ainda me aguarda para muitos bailes”. Quando nos despedimos, havia um lindo sorriso no seu rosto.

Imagem: Alexaxm – Dreamstime.com

13 comments

Jeane Santos julho 23, 2020 at 4:15 pm

Maravilhoso!!!

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Clara Sales julho 23, 2020 at 10:48 pm

Que lindo texto, cheio de luz e paz !

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Fernando Cesar Machado julho 26, 2020 at 1:28 am

Gratidão profunda e sem fim irmão das estrelas, sem fim…

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Dionelia julho 26, 2020 at 10:37 pm

Texto esplêndido, que aquece nossa alma.

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Santana julho 27, 2020 at 11:31 pm

🙏🏽🌵

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Joane julho 30, 2020 at 6:36 am

✨🌹❤️

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Leandro Moller julho 30, 2020 at 3:55 pm

Genial

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SCHWEITZER agosto 4, 2020 at 1:55 pm

Genial

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Adélia Maria Milani agosto 4, 2020 at 10:20 pm

Gratidão!!!!!

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Camila agosto 5, 2020 at 11:12 pm

Sem palavras de tão maravilhoso ❤️

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Christiano agosto 14, 2020 at 8:03 am

Fonte de agua viva! Quem beber desta água jamais terá sede! Obrigado por esta fonte de inspiração que nos proporciona em seus textos! Om mani padme hum!

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Viviane Barbosa agosto 16, 2020 at 6:34 am

Ebaaa!!! Mais um texto incrível e inspirador.

Gratidão infinita pela escrita e por estarmos juntos lendo sua obra.

Bênçãos infinitas a todos nós.

Ahooo!!!

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Gleiza Jordânia setembro 5, 2020 at 10:51 am

Perfeito!!!!! Gratidão sem fim… 😊

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