MANUSCRITOS IV

Obrigado!

As águas do Estreito de Gibraltar costumam estar agitadas. Nesse dia, em especial, o céu estava escuro, anunciando que a tempestade não demoraria a chegar. O vento forte sacudia o barco que fazia a travessia de Tarifa, na Espanha, até Tânger, no Marrocos. Algumas pessoas enjoavam; outras, se mostravam amedrontadas com o perigo. O barulho das ondas, que se chocavam com o casco do barco por todos os lados, era ensurdecedor. As únicas vozes que eu ouvia eram os gritos de um grupo de homens que jogavam dados. Falavam em um idioma desconhecido, talvez um dialeto africano. Além disso, em razão de suas expressões faciais, sempre taciturnas, me era impossível saber quem ganhava ou perdia a cada rodada. Um pouco afastado de todos, um homem me chamava atenção. Com cerca de cinquenta anos, a cabeça raspada e uma compleição robusta, se mantinha impassível desde antes de o barco zarpar. A pele era morena, com rugas típicas da idade e do excesso de sol; o bigode farto já estava prateado. Sentado no chão, encostado na parede, ele mantinha os olhos fechados e a respiração tranquila, como se nada a sua volta tivesse força para lhe furtar a tranquilidade. Contudo, algo mais me intrigava naquele indivíduo. Eu tinha a nítida sensação de que o conhecia, somente não lembrava de onde. 

O barco atracou em um porto de carga, no meio do nada, a cerca de meia hora da cidade de Tanger. O transporte terrestre, feito através de ônibus em precárias condições de uso, estava incluído no preço da passagem marítima. No entanto, eram poucos ônibus para tantos passageiros. Logo se formou uma enorme confusão para embarcar. Na medida que a lotação chegava ao limite, partiam. Não foi difícil perceber que não haveria lugar para todos. No último ônibus deram preferência para crianças e idosos. Como eu tinha imaginado, sobrei. Garantiram que os ônibus voltariam para buscar os passageiros que restaram. Além de uma grande área, na qual armazenavam dezenas de containers, um pouco mais afastado havia duas tavernas de péssimo aspecto. Mesmo assim, me pareceu melhor esperar lá o prosseguimento da viagem.

Por dentro, a melhor das tavernas era pior do que aparentava. Não apenas no aspecto físico, embora fosse suja e várias cadeiras estivessem quebradas, mas a energia predominante no lugar era densa e nociva. Senti um enorme mal-estar no instante que entrei. Em defesa, concentrei os meus pensamentos por situações de luz e proteção. Este será sempre o melhor escudo. Apesar de atento, me esforcei para me manter sereno. Busquei por um equilíbrio entre a firmeza e a delicadeza. Ao fundo do estabelecimento, algumas mulheres se insinuavam; próximo delas, homens sentados à mesa fingiam se distrair com um baralho. Claramente estavam com suas atenções voltadas aos visitantes compulsórios, como eu.

No canto oposto, junto a uma mesa, vi uma cadeira desocupada. À mesa, tinha sentado o homem robusto que eu desconfiava conhecer. Ele estava de costas quando me aproximei. Curvado, mexia em uma das suas duas bolsas. Perguntei se podia me sentar e dividir a mesa com ele. O homem se virou e eu pude ver em seus olhos toda calma da sua alma. Uma calma perturbadora por me parecer estranha àquele homem tão rude. Ele autorizou com um gesto de cabeça. Mais assustador foi quando ele tornou a se virar e se abaixou para continuar a afiar um punhal. Em seguida, guardou a pedra de amolar em uma das bolsas e acomodou o punhal no cós da calça. Eu sabia da tradição dos homens do deserto de usar uma peça de aço junto ao corpo para absorver as vibrações deletérias. Todavia, naquele lugar, as ameaças físicas me pareciam mais perigosas do que as armadilhas astrais.

Em seguida, falei da sensação que tinha de conhecê-lo. Contudo, admiti que isso já tinha me ocorrido outras vezes e, na maioria dos casos, não passara de impressões sem sentido. Foi quando ele me surpreendeu: “Estivemos juntos em uma travessia pelo deserto há alguns anos. Lembro-me que você seguia para se encontrar com o sábio dervixe que morava em um dos oásis”. Fez uma pequena pausa e revelou: “Eu fui um dos encarregados pela segurança da caravana. Não chegamos a conversar naqueles dias, mas dividimos algumas experiências. Eu me chamo Zayn”. 

Sim, agora eu me recordava. Ele era um dos homens de confiança do caravaneiro. Entre várias passagens que ocorreram, lembrei de uma em que Zayn, na velocidade de um raio, sacou o punhal e o colocou na garganta de outro encarregado, pelo fato deste ter lhe provocado com um comentário jocoso. Zayn comentou: “Eu quase matei aquele homem. Teria sido uma enorme bobagem. Tudo por causa de uma mera ofensa; tudo por causa do orgulho e da vaidade. Agradeço a interferência do caravaneiro naquele episódio”. Na sua voz não havia orgulho nem vergonha, mas a serenidade daqueles que estão em paz com o passado. Tornou a fazer uma pausa e acrescentou: “Naquela noite surgiu uma bela mulher com os olhos azuis. Conversamos por um longo tempo. Ela me fez entender que a minha derrota não foi a ofensa recebida, mas aconteceu quando eu me perdi do melhor que havia em mim e deixei o ódio tomar conta da minha mente e coração. Quando isto acontece, perdemos o controle da própria vida e o entregamos aos lobos”. Lobos, estranhei a denominação. Ele me explicou: “É como alguns de nós, no deserto, nos referimos aos espíritos que instigam as nossas sombras com o intuito de nos manipular. Eles se alimentam dos nossos descontroles emocionais. Por ser de difícil percepção, se torna uma cruel forma de dominação. Muitos indivíduos se acreditam valentes, mas não passam de frágeis marionetes”.  Sem desviar os seus olhos dos meus, confessou: “Eu já me permiti esse papel várias vezes. No entanto, naquela noite decidi nunca mais me perder de mim”.

Veio-me a doce recordação da bela mulher de olhos da cor de lápis-lazúli e do caravaneiro, leais guardiões da caravana pelo deserto. Tinham sido dias de extremo aprendizado e eficiente transformação. Pelo visto, não apenas para mim.

A conversa estava boa. Falei que buscaria uma cerveja no balcão; quis saber se poderia trazer um copo para ele. Ele agradeceu e aceitou. Quando retornei, comentei que apesar da aparência árabe que possuía, se notava que ele não era muçulmano, como a maioria dos encarregados da caravana. Eu falara por causa dos preceitos que desaconselham o consumo de álcool. O homem me esclareceu: “Naquela noite, a mulher de olhos azuis me deixou de presente um livro de poesias de Rumi, o poeta Sufi”. Perguntei se os sufis eram uma vertente do hinduísmo. Zayn explicou: “Os sufis seguem todas as religiões e nenhuma religião. Buscamos pela verdade da vida. Ela pode ser encontrada na Bíblia, na Torá, no Alcorão, no Tao ou nos Vedras. Pois a verdade é apenas uma e está em todos os lugares. Inclusive, nesta taverna. Basta saber olhar”. 

Naquela taverna? Achei um pouco exagerado, mas não quis polemizar. Perguntei se ele era adepto do sufismo. Zayn me surpreendeu: “Eu tento, mas é muito difícil. Ainda não consigo”. Eu quis saber a razão, ele esclareceu: “O compromisso do Sufi é com a própria consciência, pois é o lugar onde germina a fé e encontramos com Deus. Contudo, embora a fé seja importante, de nada adianta se eu não me manifestar em amor a cada gesto, através de qualquer das suas virtudes. Somente assim conseguirei intensificar a luz que me clareia os passos”. Bebeu um gole demorado de cerveja e confessou: “Ocorre que ainda sou muito pobre em amor”.

Eu estava prestes a perguntar em como ele fazia quando precisava de doses de amor que não tinha. Afinal, não é toda hora que encontramos uma pessoa que se declara pobre em amor, ao mesmo tempo em que reconhece a importância do amor na vida. Eu já tinha visto pessoas reclamando que não tinham dinheiro, saúde, sossego e até mesmo de amor, porém se lamentavam do pouco amor dos outros em relação a elas. Admitir ter pouco amor dentro de si para compartilhar com o mundo, talvez tenha sido a primeira vez. Mais ainda, eram palavras que não vinham de um homem agoniado ou triste, mas de uma alma que parecia em paz consigo mesmo.

Iria lhe falar que talvez houvesse alguma incoerência em suas palavras, quando fomos interrompidos por um dos homens mal-encarados da taverna. Fiquei tenso; percebi que, embora tivesse o olhar atento, as feições de Zayn permaneceram tranquilas, sem qualquer alteração. O sujeito indagou se estávamos interessados em adquirir algumas joias. Sem tempo para a resposta, o homem abriu um estojo de veludo com vários anéis, pulseiras, cordões e relógios. Apesar de reluzir como ouro, nada daquilo me pareceu verdadeiro. Com uma postura agressiva, pegava os objetos e aproximava de maneira provocativa bem próximo ao nosso rosto, com claro intuito de nos amedrontar.

Percebi que Zayn não desviava o olhar dos olhos do homem. Era um olhar firme. Não como um desafio, mas como um ato de coragem. O desafio reflete o orgulho de se mostrar maior do que o outro; a coragem somente avisa que o medo ficou para trás e não haverá submissão. Como se dissesse, nem melhor nem pior, apenas serei eu mesmo; estou aqui por inteiro. Quem já viveu nas ruas ou enfrentou batalhas, sabe que é mais fácil enfrentar uma gangue alquebrada e insegura do que um único homem que esteja por inteiro. Inteiro em si, consciente da força inquebrantável da sua alma.

Naquele instante percebi o tamanho desse poder em Zayn. O homem que tentava nos vender as joias, também. Tanto que não se preocupou comigo. Por experiência, sabia que Zayn era oponente a ser vencido. Como ficamos irredutíveis, apesar da sua enorme insistência, o homem simulou que tinha desistido. Quando começou a recolher as bijuterias sobre a mesa, que ele dizia se tratarem de joias, gritou ter sumido um cordão de ouro cravejado de rubis, a peça mais valiosa que tinha.

O sujeito fez um escândalo como parte da arapuca. Declarou-se furtado por nós, pois todos na taverna tinham visto quando colocou as joias na mesa. Fiz menção em argumentar o absurdo da acusação, porém fui persuadido a me manter calado com um simples gesto feito com a mão por Zayn. De fato, mesmo a melhor palavra, naquele momento, não teria serventia. Entretanto, havia outro recado naquele gesto: Zayn podia não ter o controle da situação, mas permanecia senhor de si.

Insatisfeito com a postura impassível de Zayn, o sujeito aproximou o seu rosto ao dele, a ponto dos narizes quase se roçarem. Pensei que assistiria à repetição da cena em que o antigo encarregado da caravana, um homem robusto, ágil e acostumado a lutar, sacaria o punhal que usava no cós da calça e, se não o cravasse, ao menos encostaria no pescoço do impostor. Confesso que cheguei a pensar que seria um mal menor, uma defesa legítima, diante do abuso e da ameaça real imposta por aquele sujeito mal-intencionado. Entretanto, havia os comparsas dele. Talvez atacassem; talvez, recuassem diante da disposição letal que Zayn passaria a representar. Se ele repetisse o gesto feito no deserto, as consequências seriam imprevisíveis. Se demonstrasse medo, também.

Foram apenas alguns segundos. Porém, foi um tempo que demorou muito a passar. A covardia é perigosa; a coragem, quando desatrelada do amor, também. A covardia, quando transborda para a agressividade, causa tragédias. Todo malfeitor é covarde; quando se torna agressivo, significa que o medo foi tão grande que não coube dentro dele mesmo. O que mais assusta ao medo é se deparar com a coragem do outro lado. 

Os ônibus que tinham levado o primeiro grupo de pessoas, retornaram e estacionaram em frente à taverna. Um carro de polícia os acompanhava por se tratar de uma região perigosa. As pessoas hesitaram em ir para o embarque ou assistir ao desfecho do conflito. O dono do bar gritou pelo nome do sujeito e o alertou que não queria confusão com a polícia. O homem se afastou, não sem antes nos ameaçar, caso nos encontrasse de novo. Zayn estava impassível, como se nada daquilo lhe tirasse dos eixos mental e emocional. Sem tirar os olhos do sujeito, trançou as suas bolsas a tiracolo, uma de cada lado. Antes de sair, disse ao malfeitor: “Obrigado!”.

Ao contrário do que se pode acreditar, nem de longe era uma provocação. Havia sinceridade e gentileza no agradecimento. Uma inegável e encantadora gratidão.

Sentamo-nos lado a lado no ônibus. Zayn ficou junto à janela. Aguardávamos a partida, quando outro homem, do lado de fora, se aproximou e falou, com a evidente intenção de somente ofender, que éramos ladrões. Que, se dependesse dele, teria nos revistado e nos dado uma surra. Zayn não replicou em palavra. Apenas entregou a este o mesmo olhar de compaixão e coragem que tinha oferecido àquele. O homem gritou para que todos ouvissem a acusação até que o ônibus começou a andar. Zayn, em tom igualmente encantador, murmurou para esse homem: “Obrigado!”. 

Passado alguns minutos da viagem, ainda permanecíamos em silêncio. Zayn se distraia com a paisagem; eu pensava em como uma simples atitude, acompanhada por uma única palavra, tinha tido uma força maior do que um longo discurso.

Entretanto, apesar de entender a força nascida na dignidade de Zayn – dignidade por se manter leal aos seus valores e virtudes, mesmo diante do mal que, ora o tentava, ora o ameaçava –, eu quis saber a razão de Zayn ter agradecido àqueles homens que o maltrataram. Ele arqueou os lábios em leve sorriso e comentou com clara autoestima: “Eu venci”. Em seguida, acrescentou: “Em outros tempos, eu não teria qualquer dúvida em puxar o punhal e lhe encostar no pescoço. Talvez lhe rasgar a carne, caso a situação se agravasse. Embora ele tenha sido agressivo e representasse uma ameaça, estava desarmado. Não permiti que o mal que estava nele me contagiasse. Assim como o outro que me xingou ainda pouco. Poderia devolver as ofensas ou mesmo descer do ônibus para lhe aplicar uma boa coça. Eu não teria qualquer dificuldade em fazer isso. Porém, não permiti que a escuridão deles apagassem a minha luz”.

“Eu não os derrotei. Eu venci a mim mesmo”.

“A vida os colocou à minha frente para me testar. Para saber se eu daria ouvido às minhas sombras e abriria as portas do templo para os lobos entrarem”, nesse momento apontou para o próprio coração para indicar a qual templo se referia, e continuou: “Ou me manteria firme aos princípios da luz, expandindo o poder do sagrado que habita em mim”. 

“Sem aqueles homens não me seria possível intensificar essa luz. Pelo tanto que eles me permitiram, eu lhes devo o meu sincero obrigado”.

Falei que notava a honestidade das suas palavras. Percebia, também, o enorme amor que Zayn emanava. Eu disse que ele estava enganado ao se acreditar pobre em amor. O homem do deserto, calejado e robusto, me contestou com doçura: “Não, Yoskhaz. Seria ilusão me imaginar diferente do que sou. Isto apenas atrapalharia a minha caminhada”. 

“O amor se manifesta em gestos que brotam com naturalidade no coração, um sentimento leve e espontâneo. Quando agimos por amor não precisamos raciocinar antes, pois estamos envolvidos por essa força arrebatadora. Hoje, ao contrário do que você acredita, eu não agi com esse sentimento, pois o amor não apareceu logo no início. Eu senti raiva, fiquei irritado. No entanto, já reconheço aquilo que não quero mais em mim. Foi preciso dominar o ódio; o meu ódio. Não fiz através do coração, pois me faltava amor. Se eu tivesse amor naquele instante, eu teria sentido compaixão por aquele sujeito. Atuei por intermédio da mente, forçando em minhas atitudes as ideias que devem enraizar em meu ser, em forma de virtudes, por me fazerem bem, por me iluminarem. Somente então, após agir de acordo com essa consciência, o amor apareceu. Acontece assim, um pouquinho mais a cada dia. O amor nasce na mente, como uma escolha, para depois virar semente e florescer no coração”. 

O ônibus chegou ao destino. Despedimo-nos, desejando que voltássemos a nos encontrar em uma das muitas travessias que ainda faríamos pelo deserto. Flanei pelas ruelas antigas de Tânger até o anoitecer. Eu tinha muito no que pensar. Aquele dia tinha me oferecido valiosas lições através de um mestre que não se via como tal. Por isto, talvez, fosse um dos melhores.

17 comments

Fernando Machado abril 7, 2019 at 1:04 pm

Gratidão sem fim Yoskhaz…

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Vandson abril 8, 2019 at 9:42 am

Obrigado!

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Nazaré Dimaria abril 9, 2019 at 9:52 am

Ricamente distribuído..Obrigada!

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Paulo Dick abril 9, 2019 at 4:02 pm

Muito agradecido ! Que leitura maravilhosa!!..

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Ju abril 11, 2019 at 12:19 am

Suas palavras falam ao meu coração, isso é magia! Gratidão

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Andre Filipe abril 12, 2019 at 4:43 pm

Lindo texto mestre Yoskhaz, gratidão por mais este valioso ensinamento.

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Joane Faustino abril 13, 2019 at 6:30 am

Obrigada 🌹♥️

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Wllisses Thel abril 13, 2019 at 10:02 pm

Gratidão sem fim…

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Adélia Maria Milani abril 14, 2019 at 8:04 pm

Gratidão! !♡ ☆ ♡ ♡ ♥

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Hildes Torres abril 15, 2019 at 7:50 pm

É em lágrimas que te agradeço profundamente meu querido Yoskhaz. Hoje Deus me mandou um recado através da sua história…obrigada,sempre!

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Rita de Cássia Figueiredo Soares abril 17, 2019 at 9:43 am

Ok…

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Karllus abril 19, 2019 at 3:43 am

É meu amigo! Do próprio defeito vem a sabedoria e a virtude, da própria fraqueza vem a força e outra virtude. Primeiro, identificar o defeito e depois mirar nele, segundo, tentar corrigir. O bom sentido da vida é reconhecer os defeitos e se corrigir. Será? Muita coisa pra desconstruir, muitos condicionamentos. Rapaz, não é que a vida fica cada dia mais interessante. Adooooro! Gratidão Yoskhaz.

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Jogão Ricardo abril 22, 2019 at 7:35 pm

Caminhar é iluminar-se, devagar e sempre. Cada passo, um instante de reflexão.
A razão avalia, mas é com o coração que devemos agir…
Onrigado pela Luz.
🙏🙏🙏

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Michelle abril 28, 2019 at 10:29 am

“..O desafio reflete o orgulho de se mostrar maior do que o outro; a coragem somente avisa que o medo ficou para trás e não haverá submissão. Como se dissesse, nem melhor nem pior, apenas serei eu mesmo; estou aqui por inteiro…

..como uma simples atitude, acompanhada por uma única palavra, tinha tido uma força maior do que um longo discurso…”❤️🌹

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Vivi Barbosa maio 4, 2019 at 6:07 pm

Ameiii o texto, gratidão.

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Terumi maio 13, 2019 at 11:09 pm

Gratidão! 🙏🙏

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Joelma Papani julho 9, 2019 at 11:45 am

Lições encantadoras e profundas que preenchem as nossas Almas de conhecimento divino e nos impulsionam, amorosamente e naturalmente a proceder mudanças em nossa forma de viver. Gratidão Yoskhaz.

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