MANUSCRITOS VII

A pedra no caminho é o caminho

O aroma do café anunciava uma manhã de conversas agradáveis na oficina de Loureiro, o sapateiro amante dos livros de filosofia e dos vinhos tintos, que costurava ideias e bolsas com rara mestria. A madrugada findava a noite na aprazível cidadezinha de ruas sinuosas e estreitas calçadas por pedras seculares. O meu amigo me ofereceu um sorriso sincero e um abraço apertado. Sem demora, uma caneca fumegante com café fresco estava à minha frente sobre o pesado balcão de madeira. Como de costume, Loureiro se vestia de modo elegante, mas ao seu estilo. A camisa de linho branco, com as mangas dobradas até a altura dos cotovelos, para não atrapalhar os movimentos necessários ao trabalho, compunha com uma calça preta de fina alfaiataria. Os lindos sapatos de couro preto eram de fabricação própria. Os fartos e desarrumados cabelos brancos ofereciam um toque de rebeldia e charme.  Comentei sobre um primo que tinha dificuldade em superar o luto pela partida de um filho às Terras Altas. Ele estava mais triste e abatido a cada dia, ao ponto de se mostrar incapaz de pensar em outro assunto, como se aprisionado aos limites de uma ideia única e, pior, estreita por não se permitir outras camadas, sempre possíveis, de interpretações sobre um acontecimento. Seja qual for. O sapateiro balançou a cabeça em anuência e disse: “Não se trata de depreciar a dor, mas de aperfeiçoar o sentimento para que não mais se manifeste como sofrimento. Os pensamentos servem como reguladores dos sentimentos; se uma ideia nos traz agonia e mal-estar, significa que não estamos elaborando a experiência da melhor maneira; necessitamos de urgente desconstrução para que não restarmos demolidos. Sempre é possível um olhar que traga clareza e restaure a tranquilidade. Quando a emoção adquire poder para arrastar a razão ao abismo da existência, permitindo que o inconformismo instale um império sombrio, o viver se torna uma sucessão de dias modorrentos e insossos por não oferecer qualquer saída. As noites se alongam e os dias se amiúdam. Parecemos aprisionados na roda das horas sempre iguais. Explosões conflituosas ou implosões depressivas são os inevitáveis efeitos provocados por movimentos autodestrutivos. A inércia é o mais vulgar deles; muitos acreditam que a estagnação se caracteriza apenas pela ausência de movimentos. Em parte, está certo; mas não se resume apenas nisto. A insistência na repetição de movimentos impulsionados por uma mesma ideia, que já mostrou não produzir resultados satisfatórios, evidencia a estagnação disfarçada. O sujeito se mexe, mas não sai do lugar. Pior, muitas vezes termina por afundar”.

Bebericou o café e prosseguiu: “A compreensão é o terreno no qual as boas ideias florescem; por sua vez, a incompreensão as reprime, distorce e apequena. Similar à areia movediça, quando uma ideia é semeada nos solos da incompreensão, somos sugados à escuridão, pois, se estruturam como uma armadilha mental, convencendo o indivíduo quanto à sua incapacidade em criar uma nova realidade. Nada parecerá bom o suficiente, nenhuma saída se mostrará razoável. Mais grave, o faz impotente por acreditar que depende dos movimentos alheios para escapar do lugar triste e sombrio que está. São sintomas do vitimismo. Se as incompreensões internas são as arquitetas dos labirintos existenciais, logo, a desconstrução das paredes que o impedem de prosseguir cabe somente a quem as ergueu. O erro comum consiste em procurar a saída em outras pessoas ou situações; a porta do labirinto jamais abre para fora. Os super-heróis salvam as multidões dos vilões externos; não, nenhum desses fantásticos personagens dos quadrinhos, apesar dos seus incríveis poderes, jamais resgatou uma vítima da sua própria incompreensão. Nem mesmo na ficção isto é possível. Embora nem sempre perceba, enquanto não se livrar dessa dependência gerada pela ideia de que outra pessoa, ou situação, é responsável pelo seu sofrimento, o indivíduo ficará sem domínio sobre a sua vontade e escolhas e, por consequência, sobre a própria vida por perder a capacidade de se autodeterminar com alegria em direção à luz. Sim, a evolução exige alegria e prazer, jamais sacrifício. A incompreensão suga todos os movimentos realizados, como a gravidade atua sobre uma pedra, a puxando para baixo mesmo quando atirada ao alto. Sem consciência das suas asas, nenhum pássaro será capaz de voar. A liberdade é uma luta renhida travada no âmago do ser, que exige ousadia para reconstruir o jeito de pensar, coragem para se olhar sem desculpas e uma incomensurável dose de amor-próprio. A saída do labirinto é um gesto de encontro consigo mesmo; a origem da genuína liberdade”, argumentou.

Em seguida, complementou: “Por isso a fé remove montanhas”. Não entendi esta última observação; achei-a sem nenhum sentido naquele contexto. Antes que eu perguntasse, fomos surpreendidos pela chegada de Renê, um velho conhecido, proprietário da livraria da cidade. As olheiras fundas anunciavam um evidente abatimento. Eu o tinha visto mal no ano anterior por causa da sua separação com Sofia, com quem fora casado por quase quarenta anos. Ele estava pior. Não me ocorreu que o motivo seria o mesmo. Mas era. Ao contrário do dito popular, o tempo não lhe servira de remédio. O tempo não socorre quem teima em não aprender a se curar. A ferida estava mais dolorosa. Foi o próprio livreiro quem usou o termo luto para definir o sentimento que o açoitava. Nenhuma das tentativas de auxílio oferecidas pelos amigos surtira qualquer efeito benéfico. Depois de ser recebido com carinho por Loureiro, Renê retornou ao assunto que ocupava todas as suas horas. Revelou-se inconformado. Como um casamento de tantas décadas pode terminar sem qualquer aviso prévio. Nunca identificara qualquer insatisfação por parte da Sofia. Tinham uma vida tranquila e sem brigas; filhos e netos maravilhosos; uma condição financeira sem maiores preocupações. Nada faltava para a mulher, afirmou. Não existia motivo para ela ir embora, repetiu algumas vezes a frase com os olhos marejados. Loureiro ponderou: “Nenhum relacionamento termina de uma hora para outra. Absolutamente nenhum”. O livreiro interrompeu para dizer que havia muitos anos que Sofia e ele não brigavam. O sapateiro explicou: “Embora as brigas sejam os sinais mais visíveis, e até os mais comuns, não são os únicos, tampouco os mais sérios. A insatisfação impede a felicidade, sendo causa de brigas, quando explode em revolta, sendo causa de depressão, quando implode em tristeza”.

Renê questionou o motivo pelo qual Sofia, se insatisfeita, não se manifestou claramente neste sentido durante os longos anos em que estiveram juntos. Loureiro esclareceu: “Muitos são os motivos, basta um para que o rompimento aconteça. A incompreensão sobre si mesmo leva à insatisfação. Não me refiro somente ao casamento, mas sobre qualquer situação existencial, como a profissional, apenas para ficar em alguns poucos exemplos. Há muitas outras vertentes”. Fez uma breve pausa antes de continuar: “Sujeitos bem resolvidos, que já possuem boa compreensão sobre quem são e têm consciência das suas capacidades em se conduzir pela margem luminosa da estrada, conseguem ser felizes apesar das difíceis condições de sobrevivência. Outros, se sentem profundamente infelizes, e embora tenham acesso aos mais sofisticados bens de consumo, envenenam a vida com os frutos da própria incompreensão”.

Renê interrompeu para indagar se não bastaria sessões de terapia ou exercícios de autoconhecimento para que a esposa sanasse as suas incompreensões sem prejuízo ao matrimônio. O sapateiro foi categórico: “Nada sei sobre a Sofia. Talvez nem mesmo ela entenda o alcance da sua decisão; de outro lado, não podemos descartar a possibilidade de ela ter feito uma escolha firme após conquistar a clareza que lhe faltava”. Indócil, o livreiro voltou a interromper para dizer que, se ela não entendia a dimensão da sua decisão, sem demora se arrependeria. Loureiro ponderou: “Os movimentos intrínsecos se manifestam em atitudes extrínsecas”. Renê disse não ter entendido. O sapateiro esmiuçou a ideia: “Um inusitado jeito de ser e viver pode surpreender muitas pessoas ao redor, mormente os desatentos, mas não tenha dúvida, os movimentos serão serenos e firmes para quem escolhe com clareza”.

O livreiro perguntou se Loureiro insinuara que ele fora um marido descuidado no trato com a esposa. O sapateiro o corrigiu: “Não foi isso que eu disse. Descuidar é deixar de se preocupar e de cuidar; tenho certeza de que não foi o caso. A desatenção se caracteriza por não se dar conta das mudanças que se anunciam com sutileza. Profundos, os movimentos evolutivos ocorrem de dentro para fora, motivo pelo qual muitas vezes demorarmos a notar a transformação. Não raro, durante a transição há mais significado no silêncio do que nas palavras; as entrelinhas são tão fundamentais ao livro quanto a narrativa dos seus capítulos. Poucos conseguem ouvir a voz do silêncio ou ler as palavras não escritas, mas a mensagem paira à disposição de todos. Os olhos veem apenas as aparências; somente a percepção e a sensibilidade nos concede acesso à essência daqueles que estão ao redor. Várias são a situações em que o rosto concorda e sorri por não se sentir capaz de fazer diferente, enquanto a alma sofre sem compreender o motivo da dor. No entanto, quando a compreende, uma transformação tem início. Ao se completar, a mudança costuma ter o impacto de uma avalanche na destruição das velhas formas e estilos de viver. Muitos ao redor se surpreendem, salvo aquele que se encontrou consigo mesmo”.

Renê discordou que aquele raciocínio se aplicasse ao seu caso. Ele se declarou atencioso com a esposa durante todo o tempo em que estiveram casados. O sapateiro concordou: “Sem dúvida. Contudo, oferecemos o cuidado no limite do nosso olhar. Nenhum médico consegue tratar um paciente se não for capaz de diagnosticar a exata enfermidade que o acomete”. O livreiro afirmou ter feito o melhor que sabia. Loureiro tornou a concordar: “Ninguém duvida disto e nisso reside os fundamentos da paz que você merece, mas não a encontra por teimar em a procurar nas reações da Sofia ao invés de buscá-la dentro de si. Você ofereceu tudo que podia, na última fronteira da sua verdade. Isto basta para a paz. Vários são os motivos que podem levar ao rompimento de um relacionamento sem que se precise distribuir culpas ou atribuir responsabilidades”. O livreiro disse ter dificuldade para compreender as razões de Sofia. Loureiro fez uma importante ressalva filosófica: “A tentativa de compreender outra pessoa pode se tornar uma prisão longa e dolorosa. Cada pessoa é um universo grandioso de ideias e sentimentos, alegrias e tristezas, conquistas e decepções. Mesmo convivendo consigo todas as horas do dia uma pessoa tem dificuldade para se descobrir por inteiro no decorrer de uma existência. Há muita pretensão e irresponsabilidade, ou mesmo vaidade, na tentativa de compreender alguém que, embora faça parte do nosso convívio, apenas lidamos com uma pequena parcela dos acontecimentos ocorridos no interior de outro universo que possui atmosfera e funcionamento muito diferente do nosso e, por isto, quase que totalmente desconhecido”. Deu de ombros e disse com doçura: “Dedique-se a compreender a si mesmo; há um belo e fundamental trabalho à sua espera. Simplesmente respeite a decisão alheia caso não compreenda ou concorde com as razões de outra pessoa. Ninguém é responsável por você, salvo você mesmo. Ainda que a decisão o afete emocional ou materialmente, ficar aprisionado será uma decisão sua, jamais de outra pessoa. A liberdade exige que se deixe para trás tudo que atrapalha a viagem. O que era deixou de ser; simplesmente aceite para que possa recomeçar. Tão e somente aceite. Isto basta! Você terá sempre a si mesmo para caminhar”.

Ficamos algum tempo sem dizer palavra. O livreiro precisava metabolizar aquelas ideias para que se tornassem mecanismos de compreensão sobre si mesmo, sem os quais não conseguiria sair do lugar por não saber aonde ir. Foi Renê quem rompeu o silêncio ao confessar algo nunca dito a ninguém. Sofia disse não mais me amar, admitiu. Jamais falara isto a outra pessoa por não suportar a dor que aquela frase provocava. Em seguida, desabou em pranto. Loureiro se levantou, atravessou o balcão e abraçou demoradamente o amigo. Nada disse, nem precisava. O abraço continha um discurso sincero de acolhimento, falando ao livreiro que ele não estava sozinho. Havia alguém disposto a ouvi-lo na tentativa de que ele próprio conseguisse compreender como ergueu o labirinto que o impedia de seguir em frente. Embora toda ajuda fosse bem-vinda, apenas o Renê poderia desconstruir as paredes que o aprisionava em cárcere existencial. A compreensão tem o poder de descontruir obstáculos.

Renê perguntou o que fazer com o amor que sentia. Loureiro arqueou os lábios em lindo sorriso e o desconcertou: “Nunca o perca. Todo amor é por demais precioso”. O livreiro confessou que tentou sentir raiva de Sofia como maneira de expulsar o amor que tinha por ela. Admitiu que esse movimento serviu apenas para o tornar uma pessoa azeda, descrente dos bons sentimentos. Não queria isso para si. O sapateiro esclareceu: “Amar exige sabedoria para adequar o amor a cada situação sem deixar que se transfigure pelos ralos das incompreensões. Há muitas maneiras de se fazer um laço. Encontre o melhor jeito para o amor que possui; então, da dor se fará alegria. Encontre um modo de amar a Sofia fora da convivência estrita do casamento, mas com todo o gosto que somente o amor permite. Lembre, que ao lado dela você viveu alguns dos momentos mais lindos da sua história; filhos e netos em comum também criam elos de amor. Ao agradecer por isso, sentirá o amor voltar a germinar no coração. Um amor diferente do anterior, mas também amor. Seja gentil ao pensar nela, seja gentil no trato consigo; este movimento lhe fará se sentir muito bem. Na medida do possível, construa uma bonita amizade com a Sofia, se numa análise sincera encontrar motivos para isto. O amor foi feito para libertar, para abrir caminhos, nos impulsionar a ir além de quem somos. Não podemos ficar restritos a poucos modelos de amar enquanto a vida nos oferece mil outras possibilidades. Não há motivo para restringir quando se pode ampliar. Enquanto aprisionado em mágoa, significa que você ainda não foi capaz de entender o amor”.

Olhou com seriedade para o livreiro e sugeriu: “Encontre a ideia que o sufoca; depois, a arranque de si”. Renê perguntou como faria isso. Loureiro respondeu: “Elabore as suas experiências com elementos diferentes dos utilizados até o momento, do contrário, não encontrará as soluções libertadoras. Enquanto os resultados gerarem mal-estar, rancor, mágoa e outros sentimentos afins, significa que as experiências não foram processadas corretamente. Faça uso do respeito, da gratidão, da compaixão ou do perdão, a depender do caso. Quando conseguir recordar os fatos sem nenhum sofrimento, quando as lembranças não mais forem amargas, sem ocupar a sua mente e o torturar o dia todo, todos os dias, terá conquistado um pouco mais de poder sobre si mesmo. Isto se traduz em paz, felicidade, dignidade e amor-próprio”. Franziu as sobrancelhas e concluiu: “Acredite, esse movimento será necessário não somente agora, mas em diversas outras situações ao longo da sua existência. Os sofrimentos são algozes típicos àqueles ainda aprisionados nas próprias incompreensões. Faz-se necessário uma viagem intrínseca de descoberta, encontro e conquista da genuína liberdade. Ninguém será verdadeiramente livre enquanto não a realizar”.

O livreiro tornou a se calar. Aquelas palavras o levavam à reflexão. Depois de alguns minutos, disse entender que precisava dar prosseguimento à sua vida, mas era como se houvesse uma enorme pedra que o impedia de ir em frente. Com um sorriso iluminado, Loureiro pontuou: “A pedra no caminho é o caminho”. Renê disse não ter entendido. Para minha surpresa, o sapateiro tornou a citar o mesmo trecho das Escrituras: “A fé remove montanhas”. O livreiro falou que tinha ficado ainda mais confuso. Tive de concordar.

O sapateiro explicou: “Não há pedra maior que uma montanha. A famosa expressão se refere aos grandes obstáculos existenciais. Somente a fé é capaz de os remover”. Renê disse não se afinar com nenhuma religião. Loureiro pontuou: “Isto não o impede de usar a fé como ferramenta de construção”. O livreiro disse que não queria ser indelicado, tampouco depreciar a importância das igrejas e das orações, mas confessou não se sentir confortável com essas práticas, embora respeitasse quem assim se sentisse bem. O sapateiro esclareceu: “A oração não precisa estar atrelada à religião. Tampouco a fé. A oração tem a importância de nos conectar às esferas mais sutis de existência e, assim, nos fortalecer a vontade, além de nos ajudar a ver o que ainda não conseguimos enxergar. Se for ateu, entenda a oração como uma conversa íntima consigo mesmo. O resultado será o mesmo, o sagrado reside dentro de nós”. Bebeu mais um gole de café e diferenciou: “Oração é conexão, fé é ação. Ter fé significa movimentar o sagrado que nos habita. Entenda como sagrado tudo aquilo que nos faz evoluir, que nos torna pessoas melhores. Uma das características do aperfeiçoamento pessoal é a capacidade de desmanchar as incompreensões. Não existem outras pedras”. Esvaziou a caneca e argumentou: “Se por uma ótica primária as pedras se apresentam como empecilhos, através de um olhar aperfeiçoado se oferecem como incríveis oportunidades de aprendizado e transformação. São mestres por excelência por nos levarem a semear dons desconhecidos, germinar potenciais adormecidos e florescer virtudes ocultas. Então, as pedras deixam de ser obstáculos para se tornarem um caminho de evolução. Agradeça às montanhas. A fé é toda ação iniciada através de corajosos e sinceros movimentos intrínsecos que se expressarão em leveza e suavidade, força e equilíbrio no nosso jeito de ser e viver”.

Renê quis saber se todo aquele poder estava dentro dele. O sapateiro disse sim com a cabeça e finalizou: “Fomos condicionados a buscar pelos poderes do mundo, esquecendo onde está escondido o verdadeiro tesouro. Todos querem conhecer as belezas de Paris, Pequim e Nova Iorque sem se dar conta das maravilhas existentes na alma. Conhecem tudo, mas não conseguem compreender nada por desconhecerem a si mesmo. Então, enxergam pedras onde existe um caminho”.

O livreiro enxugou as lágrimas, esvaziou a caneca de café, olhou para o relógio de pulso e nos convidou para almoçar em um restaurante próximo. Aquela conversa preenchera a manhã. Renê queria comemorar. Perguntei o motivo. As pedras, murmurou como quem fala consigo mesmo. Sugeriu que trocássemos o café por um bom rótulo de vinho tinto. Foi um almoço alegre e inesquecível.

5 comments

Douglas Dust agosto 23, 2023 at 8:48 pm

Que Texto esplêndido, tive alguns insights lendo essa explicação sobre a fé remove a montanha, muito obrigado por esse momento de leitura
Adoro as conversas com o Loureiro, fico imaginando como seria um papo você. ele e o velho

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Sheylla agosto 24, 2023 at 5:14 pm

Imagine então como seria um papo entre o Velho, o Loureiro, o Xamã, o Mestre taoísta e bruxa Cléo? Seria lindo demais essa galera reunida!! Poderia ser em uma festa, tipo de aniversário de Yoskhaz? Sonhei alto agora! rsrs

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Sheylla agosto 24, 2023 at 5:02 pm

Sem palavras, perfeito demais esse texto!! Obrigada!!

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Rhodolfo Diniz setembro 23, 2023 at 7:26 pm

Linda reflexão! Gratidão! 🙏🙏

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Terumi outubro 16, 2023 at 1:14 am

Gratidão 🙏

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