MANUSCRITOS IV

O Oitavo Portal – Os Oito Portais do Caminho

Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Esta é a oitava bem-aventurança contida no Sermão da Montanha e, por conseguinte, o último portal no plano terreno da estrada rumo à luz. Eu estava na biblioteca do mosteiro, concentrado em meus estudos e, confesso, aquelas palavras me soaram vazias. Por que perseguidos por causa da justiça, se esta virtude restara sedimentada no andarilho ao ultrapassar o Quarto Portal? Logo, não fazia qualquer sentido voltar a falar em justiça. Fiquei com muita vontade de consultar o Velho, como carinhosamente chamávamos o monge mais antigo da Ordem, mas ele tinha saído muito cedo e somente retornaria ao final do dia. Vaguei em vão pelas estantes da biblioteca em busca de um livro que pudesse me ajudar na decodificação da mensagem. Encontrei alguns textos esotéricos que abordavam o assunto, no entanto, por obscuros, em nada auxiliaram. Como dizia o Velho, águas turvas servem para esconder que o lago é raso; a sabedoria precisa de águas claras para que possamos enxergar toda a sua profundidade. Eu entendia o motivo de os textos antigos ocultarem em frases herméticas os ensinamentos que nos orientam na estrada à luz. Na época, havia perseguições tanto políticas quanto religiosas. Muito perdemos ao longo da História. Contudo, hoje não existe mais a mesma necessidade. Eu estava envolto em reflexões que pouco me ajudavam a avançar no entendimento que procurava, quando ouvi alguém chorando baixinho. Deixei o livro sobre a mesa e fui ver se podia ajudar. Encontrei um monge bem jovem, ele tinha ingressado na Ordem no ano anterior, sentado sozinho em uma poltrona com vista para as montanhas. Norton, como se chamava, tentava conter as lágrimas sem nenhum sucesso. Sentei-me ao seu lado. Sem dizer palavra, esperei que ele se acalmasse e me relatasse o que tinha acontecido. Norton estudava Física no prestigioso MIT e se especializara em mecânica quântica. Nas férias, vinha para o mosteiro aprender sobre metafísica e filosofia. Naquele ano, antes de vir, redigira um trabalho em conjunto com a namorada, estudante de Psicologia, explicando como a mecânica quântica poderia esclarecer sobre as premonições e, ainda mais, como o inconsciente permitia viagens ao futuro, como percebido por Freud, que definiu essa parte da mente como atemporal. Isto ocorria pelo fato de o inconsciente funcionar quanticamente, permitindo saltos no tempo, ao passo que o consciente raciocinava linearmente. Norton não chegou a publicar o estudo. Antes, decidiu pedir a opinião de dois outros monges da Ordem sobre o trabalho. Na noite anterior, esses monges o chamaram em particular e o aconselharam a abandonar aquelas ideias que denominaram como ridículas. Falaram que as premonições eram, em parte devaneios, em parte cabiam aos mistérios da Mística e nunca teriam qualquer explicação, pois não careciam delas. Acusaram-no de tentar inventar a rodae o aconselharam a estudar mais. Por fim, o ameaçaram de expulsão por denegrir a imagem da Ordem, caso insistisse em publicar aquele absurdo.

Pedi para que ele se acalmasse. Referindo-me aos monges que o criticaram, falei que o simples fato de fazer parte de uma entidade filosófica ou religiosa não tornava ninguém sábio ou santo. Ao contrário, eu tinha percebido no decorrer dos anos que justamente as pessoas que mais precisavam sair da escuridão existencial em que se encontravam eram aquelas que, não raro, faziam parte dessas instituições. Perguntei se o Velho tinha conhecimento tanto do ocorrido quanto do referido trabalho. Norton explicou que, embora tivesse deixado uma cópia dos seus estudos com ele, não houve nenhum pronunciamento a respeito. 

Aquele fato me incomodou, era uma clara afronta a liberdade de pensamento e expressão. Algo inadmissível e sombrio. Falei para o Norton que iria conversar com aqueles monges e mais tarde tornaria a encontrá-lo. No mesmo dia me encontrei com eles e fui bem recebido. Quando abordei a questão específica da proibição, as suas feições se modificaram. O discurso deles foi agressivo, com ameaças subliminares caso eu insistisse em defender a posição do Norton. Falei que eu não tinha qualquer convicção sobre o trabalho apresentado, até porque não o tinha lido, porém não concordava com nenhuma espécie de censura, tanto ao livre pensar quanto à sua plena manifestação. Lembrei como a História era repleta de casos que obscureciam as luzes em virtude da intolerância àqueles que ousavam a pensar e viver de maneira diferente a permitida por grupos que se arvoravam em ditar regras de comportamento e, pior, a estabelecer fronteiras à consciência. “Não se trata de inventar a roda, mas impedir que não travem o seu movimento”, expliquei a minha posição. Eu falava sobre a roda da evolução.

Os dois monges me acuaram. Disseram que, se ainda havia alguma dúvida sobre instaurar um processo para expulsar o Norton, ela não mais existia. Seria iniciado imediatamente.  Mais ainda, pelo meu posicionamento de desafio, me colocariam também como réu, pois percebiam como eu estava contaminado por ideias insensatas e descabidas. Falei que não importava se o trabalho do jovem estudante estava certo ou errado; naquele momento, absurda era a proibição que se impunha. Lembrei a eles do famoso julgamento de Galileu Galilei e de tantos outros, como Sócrates, Paulo de Tarso e Pedro, condenados pelo simples fato de olhar a vida por um viés distinto do padrão estabelecido. Desde que não prejudicasse ou invadisse nenhum direito fundamental de outra pessoa, era arbitrário e incabível impedir alguém de pensar diferente ou mesmo de viver de acordo com as suas convicções. E isto, com certeza, o Norton não tinha feito.

Falei que ficassem à vontade para me incluírem no processo de expulsão. Era preferível uma condenação injusta à uma vida injusta. 

Na hora do almoço tive a sensação de que alguns outros monges me olharam de maneira estranha. Estavam em minoria, mas me incomodou. Isolei-me na varanda para refletir. Um fluído amargo me percorria as veias. As críticas, embora não afetassem as certezas que eu tinha, me incomodaram a ponto de abalar a minha paz. Eu tentava alinhar os sentimentos às ideias quando o celular tocou. Era uma das minhas filhas para me contar um problema, pedir uma opinião e, talvez, alguma ajuda. Reagi com impaciência. Falei que ela já era crescida o suficiente para resolver sozinha a própria vida. A sua voz triste ao desligar foi como uma punhalada no meu coração. Liguei de volta e pedi desculpas. Conversamos, mas me faltava clareza na mente para eu conseguir ajudá-la. O medo tem o poder de obstruir o raciocínio pleno. O incômodo aumentou.

Durante o dia a notícia sobre o processo de expulsão tinha se espalhado pelo mosteiro. Tive a sensação que alguns monges me evitaram no chá da tarde ou me olharam como se diante de um criminoso, embora nada dissessem sobre o assunto. Outros empenharam solidariedade de maneira franca e disseram acreditar na improcedência de qualquer condenação, uma vez que não tínhamos feito nada de errado. Sentei-me ao lado de Norton no refeitório. Ninguém se sentou à mesa conosco, nem mesmo aqueles que nos apoiaram em palavras. Aprendi que o silêncio da censura pode se tornar mais cruel do que a voz da proibição.

Quando todos findavam o lanche para voltar aos seus afazeres, o Velho entrou. Ele cumprimentou a todos com a sua habitual voz mansa e sorriso doce. Em seguida, se sentou à mesa comigo e com o jovem monge. Fiquei apreensivo, sem saber se o gesto era casual ou significava uma mensagem. Mais ainda, se o conteúdo da mensagem era bom ou ruim. Ninguém se retirou como se aguardassem um sinal do desenrolar dos fatos. Como quem não compartilha das mesmas preocupações dos demais, ele nos contou uma velha anedota. Rimos, mas as nossas preocupações impediram que aproveitássemos a piada como podíamos. O medo é carcereiro da felicidade.

No entanto, o Velho se esbaldou de rir da própria graça; ele parecia pairar acima da nuvem sombria que se instalara no mosteiro. Todos se entreolharam como se buscassem por entendimento. O bom monge tomou o chá sem pressa e repetiu o bolo de aveia. Em seguida, se levantou, olhou para os monges e recitou o trecho de um breve poema de Valentina Vaz, uma monja da Ordem. A sua voz, como sempre, tinha um timbre sereno: 

“A escuridão se traduz na falta de luz;

O mal apenas existe na ausência do bem. 

A verdade é minha, é sua, tá rua; nua, debaixo da lua.

Em verdade, 

A verdade não é minha nem é de ninguém”. 

E saiu. 

À noite, Norton e eu fomos convidados a comparecer ao escritório do Velho. No corredor, encontramos com os dois monges que nos acusavam. Carrancudos, se limitaram a um mero cumprimento formal. Fomos recebidos pelo Velho com um sorriso sincero. Acomodados, ele nos serviu café e, em seguida, foi direto ao assunto: “Li o trabalho do Norton. Embora tenha gostado da abordagem em muitos aspectos, há pontos que deixam uma lacuna em razão da pouca clareza. Apesar de não conhecer mecânica quântica com a profundidade que gostaria”.

Norton perguntou se aquelas palavras significavam uma negativa à divulgação dos seus estudos por ainda estarem incompletos e sem a devida clareza. O Velho esclareceu: “Ao contrário, justamente por isso penso que devemos publicá-lo”. Intrometi-me para dizer que era incoerente e até mesmo desprovido de sentido publicar um trabalho que não fosse definitivo. O Velho me olhou com compaixão e quis saber: “Qual conhecimento é definitivo, Yoskhaz? Temos bibliotecas repletas de conhecimento temporário. O saber se expande à medida da consciência planetária. Até uma verdade absoluta, como o poder incomensurável do amor, possui um conhecimento ainda limitado pelo pouco que sabemos quanto a extensão dessa virtude que se completa em plenitude”. Bebeu um gole de café e acrescentou: “O conhecimento definitivo será sempre uma ilusão dos arrogantes e prepotentes. Portanto, há que se lançar a semente do saber, ainda que tímida, sempre humilde, para que outros se encantem com a flor e acrescentem novas espécies ao jardim. Assim, aos poucos, transformamos em lindos bosques os desertos da humanidade. Sem donos nem feitores”.

“O texto de Norton traz alguns avanços. Isto, por ora, basta. Ao leitor de boa vontade e grande interesse na jornada espiritual caberá acrescentar novos pontos. Cada qual com a sua parte; juntos, temos e somos o todo.” Olhou para o jovem monge e questionou: “Corrija-me se eu estiver errado, mas Einstein alcança a Teoria da Relatividade ao desmontar as Leis de Newton, um físico pelo qual nutria sincera e profunda admiração. O aprendiz foi além do antigo mestre; todavia, sem o conhecimento deste, aquele não teria chegado tão longe”. Norton sorriu e confirmou com um aceno de cabeça. O Velho concluiu: “Na filosofia ocorreu o mesmo entre Platão e Aristóteles. Tenho que agradecer a todos que me ajudaram a chegar até aqui. Ainda que hoje a escada se revele maior do que ontem e eu preciso admitir que sempre faltará um sem número de degraus para subir. A escalada do conhecimento está atrelada à da evolução; ambas não têm fim”.

Perguntei pelo processo de expulsão. O velho fez um gesto com a mão para que eu esquecesse aquele assunto e comentou: “Trata-se de um caroço sem a força da semente. Ali não há vida para germinar.” Falei que aqueles monges deveriam sofrer uma punição pelo comportamento agressivo que tiveram. O Velho me olhou com compaixão e perguntou: “Será que já não basta? O desenrolar dos fatos são suficientes para muitas reflexões. Por que insistir em alongar a dor?”. 

Tornou a beber um gole de café e ponderou: “Eles não são homens maus. Ao contrário, pensam em zelar pelo bem e pela manutenção do bom andamento da Ordem. Contudo, nem sempre é fácil lidar com a luz”. Fez uma pausa e alertou: “Quando habitamos em zonas sombrias, criticamos os outros não por seus defeitos, mas por suas virtudes. A luz incomoda à percepção inicial de quem está na escuridão. Precisamos de tempo para entender e, às vezes, séculos para aceitar”.

“Diante de uma luz mais intensa, o indivíduo tem duas possibilidades de escolha. Uma, com humildade, ao admirar quem ilumina os seus passos, seguirá em evolução. Outra, com orgulho, ao negar o fato que alguém possa saber mais do que ele. Então, tentará destruí-lo e restará condenado a não sair do lugar enquanto mantiver a postura”.

Franziu as sobrancelhas e disse com seriedade: “Não acredite que isso acontece apenas com os outros. É uma armadilha comum a todos nós, armada pelas sombras que nos habitam e ainda não restaram iluminadas. Em maior ou menor grau, não nos percebemos envolvidos nessa teia. Há que se ficar atento”.

“A renovação tanto de ideias quanto da vida é uma manifestação típica da luz. Seja por comodidade, em razão do esforço indispensável para avançar, seja pelo medo do desconhecido, resistimos às mudanças. Já percebeu que temos o hábito de fechar as cortinas da casa para o sol não entrar pela manhã? Alguma vez já nos perguntamos a razão do simbolismo desse gesto arraigado em atavismo?”. 

“Quando perdido de si mesmo, o indivíduo tende a olhar para as outras pessoas como quem está diante de inimigos. Para justificar as sombras, passa a buscar pelos defeitos daquelas pessoas que ousam a ir aonde ele nunca esteve, a fazer aquilo que nunca teve coragem em realizar. Considera uma afronta o simples fato de alguém viver de maneira diferente da sua”. 

“A imperfeição é inerente ao processo evolutivo do planeta. Claro que, ao procurar, encontraremos deslizes na vida de todas as pessoas. Então, satisfeitos, iremos proclamar que os pequenos defeitos são impeditivos para as grandes virtudes. Gritarão para que ninguém se alegre pela beleza das manhãs ensolaradas em razão da superfície do sol estar repleta de erupções e possuir manchas imperdoáveis. Se esforçarão para mostrar que os problemas causados pela estrela solar são maiores que os benefícios. Surgirão acusações de embuste ou de um crime pior. Vivem em função de destruir o outro ao invés de construírem a si mesmo”.

“Embora não quebre nem estrague nada, a luz do sol, ao entrar pela janela ressalta a poeira que existe dentro de uma casa. Mostra a faxina que ainda não foi feita. Incomoda porque nesse momento a alma lembra ao ego: era sobre escolhas assim que conversávamos. Veja como é belo. Aprenda, mude e se aproxime de mim!” 

“No entanto, para não perderem o domínio que exercem, as sombras precisam impedir que o ego se apaixone pela alma. Fecham as cortinas para a luz! Como estratégia, declaram guerra contra aquele indivíduo ético que se tornou uma ameaça pelo simples exemplo involuntários que oferece de ser quem ele é. No fundo, existe admiração pela leveza e liberdade alheias, mas mudar padrões e comportamentos é trabalhoso. Quase nunca estamos dispostos. Acredita-se mais fácil usar as táticas de costume: ampliar as falhas, inverter as qualidades, tecer críticas descabidas, maledicências e proferir condenações insensatas na tentativa de justificar um jeito viciado de viver”. 

Olhou para mim, como se adivinhasse pensamentos, e esclareceu: “Assim começamos a entender quem são os perseguidos pela justiçaa que se refere o Oitavo Portal”. 

Diante do meu olhar atônito, ele explicou: “Vale ressaltar, e exatamente por isso, que os textos sagrados se referem à palavra justiçacomo substitutiva à virtude e à ética. O indivíduo justoou ético, a que se refere o texto do Sermão da Montanha, é aquele repleto em virtudes, completo em si e já com as plenitudes conquistadas. Ele segue reto no Caminho, sem se deixar abalar pelas tentações, medos, ruídos e tumultos típicos a cada paisagem. Nada nem ninguém o detém na sua viagem rumo à luz”. 

“Ao ético e virtuoso cabe seguir inabalável. O seu espírito livre se manterá inalcançável às flechas do mundo. Estas têm de curto alcance.”

“Com a devida humildade, trata a todos com compaixão. Apesar da mansidão que o caracteriza, age sem abdicar da firmeza para não alimentar qualquer mal. Na sinceridade consigo tem uma relação honesta com o mundo. Embora seja generoso, se emprenha para ser justo desde os atos mais simples. Esta força é inabalável e está disposição de todos, independente de qualquer característica pessoal. Basta a vontade de se aproximar da luz”. 

Ficamos algum tempo sem dizer palavra. Agradeci a ele por me ajudar a entender cada um dos portais do Caminho. O Velho esvaziou a xícara de café e lembrou: “Saber não significa ser. Possuir um mapa não significa já ter condições de fazer toda a viagem de imediato. Há um enorme abismo entre uma coisa e outra. Porém, o conhecimento ajuda a encontrar o sentido e escolher a direção para onde se deve seguir. Vá devagar e, o mais importante, respeite a si mesmo. Avance à medida dos seus passos e preste atenção à beleza de todas as coisas e pessoas enquanto aprende com elas. Tudo e todos têm a sua importância. Desconfie das facilidades e dos atalhos; o Caminho é essência que se revela adentro, jamais aparência que se enfeita afora. Se precisar recomeçar, não hesite; retorne de onde tropeçou. Isso acontece com qualquer andarilho; não permita que os inevitáveis tombos e os imprevisíveis empecilhos lhe furtem a alegria da jornada”. 

Piscou um dos olhos com jeito maroto, como quem conta um segredo e disse: “O Caminho é uma jornada percorrida em dois mundos, simultaneamente. Dentro e fora de cada um de nós. Uma simbiose necessária. Nos percalços da estrada estão os segredos que revelam a luz da minha alma. Em agradecimento, acendo um lampião em cada lugar que passo”.

6 comments

Jefferson janeiro 4, 2019 at 10:04 am

Caro Yoskhaz, suas Palavras tem a força de uma espada forjada no metal mais precioso, que quando se chocam nesta caverna do pequeno eu…criam chispas de fogo, que clareiam e me permitem vislumbrar, todo o tesouro que existe aqui dentro.
Sou muito grato a cada oportunidade que você traz, de reflexões tão requintadas sobre essa incrível jornada de Ser Humano. Gratidão!

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Leandro M janeiro 4, 2019 at 3:33 pm

Muito bom, Yoskhaz! Curioso para saber sobre o que serão os próximos textos 😊. Abraço

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Apenas um irmão das estrelas janeiro 6, 2019 at 10:46 am

Já refleti muito sobre esta obra.Com o pouco ou nada de entendimento se comparado ao que há pra saber, vejo-a como um mapa do nosso processo evolutivo nesta fase humana. Se eu estiver errado, ela é boa parte do Caminho, que consiste em sermos HUMANOS. Alianharmos ao Dharma por vontade própria. A natureza clama ardentemente por isso. Nosso momento histórico tem cede disso. É o melhor que podemos fazer pela humanidade.

Palavras são limitadas para agradecer. Comprometo-me agradecer sendo Humano e pondo-a em prática ( jornada nada fácil, porém a mais bela que já vi). Só assim, verei a real profundidade desta Obra! LUZ!!!!!!!!!!!!

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Joane Faustino Araújo janeiro 10, 2019 at 4:22 pm

Gratidão 🌹♥️

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Michelle janeiro 25, 2019 at 9:15 am

❤️🌹!

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Adélia Maria Milani janeiro 27, 2019 at 10:06 pm

Gratidão! ♡ ☆ ♡

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