MANUSCRITOS VI

Esperar não é ficar parado

A clássica bicicleta encostada no poste era sinal de que a pequena oficina já estava aberta. Ainda que pese o inusitado horário de funcionamento, na madrugada, com as estrelas ainda altas no céu, fui recebido com um sorriso sincero e um forte abraço pelo elegante sapateiro, amante dos livros e dos vinhos, que tinha a costura do couro como ofício e a costura de ideias como arte. Sem demora, para embalar a nossa conversa, duas canecas fumegantes de café fresco foram colocadas sobre o pesado balcão de madeira. Comentei que estava na hora de eu desacelerar. Já havia trabalhado muito e enfrentado inúmeras batalhas, dentro e fora de mim. Tinha obtido diversas conquistas; em algumas situações restara apenas a resignação de nada mais restar a fazer, apesar das sinceras tentativas. Acrescentei que “o guerreiro pensava em guardar as armas”. Loureiro arqueou os lábios em leve sorriso e ponderou: “A batalha nunca tem fim. Existe o momento do aperfeiçoamento do guerreiro, quando ele se torna monge. É a mesma luta, mas com diferentes armas”. Bebeu um gole de café e falou: “O guerreiro luta pela vitória, o monge a constrói em si”.

Falei que não tinha entendido. O sapateiro se utilizou do método socrático para que eu mesmo elaborasse o raciocínio. Perguntou-me: “O que o faz acreditar ter chegado a hora de se retirar das batalhas?”. Confessei estar cansado de tentar chegar no coração de algumas pessoas e ser impedido de entrar. Alguns familiares e amigos, que já tinham sido próximos, haviam se afastado. Tentei refazer laços, desfeitos sem que eu compreendesse os motivos, mas não me fora permitido nenhuma reaproximação. Todas as tentativas tinham sido repelidas. Isto me causava desânimo e, era preciso admitir, um pouco de tristeza. Desânimo e tristeza, depois de um breve e razoável tempo para a devida assimilação e compreensão do evento desagradável, ao perdurarem, caracterizam sintomas de desequilíbrio emocional. Confessei não entender a razão de eu não conseguir elaborar tais vivências em mim. Loureiro quis saber o motivo de eu insistir em estar onde não era bem quisto: “Por que a insistência e a aflição em pertencer aos dias de outra pessoa?”. Falei que todos são importantes, não podemos abdicar de ninguém. O sapateiro fez sim com a cabeça e esclareceu: “Sem dúvida, todos são importantes. No entanto, como qualquer verdade, se faz necessário adequá-la à realidade. Do contrário, não será rota de encontro e alegria, mas de perdição e sofrimento”. 

Pedi para ele explicar melhor. Loureiro voltou ao método de ensino atribuído ao filósofo grego: “Como fazemos ao chegar na casa de alguém?”. Falei que o correto era tocar a campainha. O sapateiro prosseguiu: “E se ninguém vier abrir a porta, você irá colocá-la abaixo?”.  Eu disse que não poderia praticar tal violação. Loureiro perguntou: “Se o morador, com modos polidos, vier atender, mas alegar estar ocupado para recebê-lo ou, sem tanto cuidado, disser que você está proibido de entrar; seria correto forçar a entrada?”. Claro que não, exclamei. Era um direito do morador receber em sua casa apenas quem fosse do seu agrado. 

O sapateiro argumentou: “Tudo que acontece é para o nosso bem, ainda que tenhamos dificuldade para entender. Há várias lições em um episódio como esse”. Em seguida, indagou: “Qual o aprendizado inicial?”. Pensei um pouco e afirmei que era para prestarmos atenção ao outro lado da história, nos atentando àqueles que tocassem na porta do nosso coração. Embora devesse haver cautela em relação a alguns, todos deveriam ser recebidos com delicadeza e sinceridade. Loureiro tornou a fazer sim com a cabeça e disse: “Sem nos darmos conta, não raro, somos nós os anfitriões elitistas. Guardados os devidos lugares e necessárias precauções, há que se ter não somente cuidado, mas também carinho, pois deverá existir espaço para todos em nosso coração”. Fez uma pausa e lembrou: “Mesmo aqueles que algum dia se recusaram a nos receber. Faz-se indispensável oferecer a outra face. A face da luz, aquela que quem está há muito tempo na escuridão não conhece ou desacostumou”. O seu olhar viajou a uma lembrança distante e complementou: “Há muita luz na pureza do acolhimento de uma alma aflita; um gesto simples capaz de mudar o mundo”. 

Falei ao Loureiro que eu estava cansado de sofrer por tantas portas que me tinham sido fechadas no decorrer da minha existência. “Confesso, sofro com isso”, desabafei. O sapateiro, com a sua habitual firmeza, não me permitiu dramatizar, e retornou às perguntas: “Qual a causa de tamanha dependência emocional?”. Admiti que nunca tinha visto sob aquele ângulo. Ele esclareceu: “Em algum momento lhe faltou o amor essencial. Então, surgiu a necessidade inconsciente de preencher esse vazio existencial. Talvez um amor que você nunca teve, talvez um amor que sempre teve à disposição, porém, ao perdê-lo, não soube lidar com a falta. No entanto, sentir falta não significa necessariamente entender a importância, tampouco como fazer para reconstruir o que ficou em ruínas. Embora toda ajuda seja bem-vinda, salvo cada um a si mesmo, ninguém mais pode nos reconstruir. Quando não entendemos este processo, iremos buscar no mundo o pedaço que nos falta. Nunca encontraremos”. Em seguida, me chamou à responsabilidade: “No entanto, tal parte é a arte que nos cabe; cada pessoa guarda o poder da própria reconstrução. Ninguém mais”.  

Comentei que essa lacuna poderia ter surgido na época da separação dos meus pais, quando ainda adolescente, me senti sozinho e sem o amor que até então me era usual. A partir daí banalizei as minhas relações afetivas ao mantê-las na superficialidade dos sentimentos. Sem qualquer raciocínio, apenas por instinto, acreditei se tratar de uma maneira segura de me proteger de novas perdas. À medida que amadurecia, entendi o quanto eu tinha me abandonado ao não me permitir que outros corações se enraizassem ao meu. O amor é o mel da vida. Com medo de tornar a sofrer, diante das mínimas dificuldades nos meus relacionamentos, eu me afastava para percorrer selvagens territórios. Um após outro. Sem amor, passei a não pertencer a nenhum lugar; eu não pertencia nem mesmo a mim. Estava na hora de mudar.

O sapateiro franziu as sobrancelhas e ponderou: “Talvez seja outro o motivo; podem ser vários. Todavia, talvez daí tenha surgido a sua necessidade de pertencimento que, enquanto não restar devidamente entendida e decodificada continuará a se manifestar em forma de dependência emocional, trazendo muita incompreensão e sofrimento cada vez que alguém se recuse a abrir a porta para você entrar”. Bebeu um gole de café e argumentou: “Acredito que tenha chegado o momento de ir ao encontro dos capítulos perdidos da sua própria história. São as páginas que contam os nossos arrependimentos, falam dos erros admitidos, embora nem sempre confessáveis. Enquanto essas linhas arderem na consciência, o coração se manterá desorientado. Na ilusão de se proteger, ele se fechará”. Fez uma pausa para ressaltar: “Não se iluda que um coração endurecido seja símbolo de força. Todo coração impenetrável é frágil, pois, em verdade, é o medo que o faz assim. O medo desequilibra a consciência e enfraquece a vontade. Daí, o desânimo e a tristeza. Então, a dependência emocional”.    

Bebeu mais um gole de café e voltou à minha história: “Houve inúmeras conquistas, outras não foram alcançadas. Não há nada de errado nisto. Trata-se da fase do guerreiro que, intrépido e voluntarioso, foi ao encontro da vitória. Conquistou algumas, outras não foram possíveis. Não necessariamente por incompetência, porém, por ineficácia do método. Agora é o momento do monge que, ao invés de ir ao encontro da vitória, a construirá dentro de si. O monge traz nos bolsos do hábito as chaves das virtudes como a paciência, a compaixão, a simplicidade e a humildade. Com elas, abrirá intrincados corações; com elas, criará um ambiente de harmonia dentro de si que se refletirá em todas as suas relações. As virtudes trazem o signo da leveza. A suavidade é mais poderosa do que a rigidez; tem a capacidade de alcançar corações até então impenetráveis. Inclusive o seu. Há muito mais poder e eficácia na leveza do que no rigor ou na dureza. O monge é o aperfeiçoamento do guerreiro”.

Loureiro prosseguiu com a explicação: “O monge oferece o seu melhor e sabe esperar. Não se entristece com as recusas, não desanima diante da demora, nem se ofende com a indelicadezas. Nada impõe nem exige. O respeito é ferramenta indispensável ao amor”. Fez uma pausa para me dar tempo de alocar as ideias e continuou: “Por ter conhecido as próprias sombras, reconhece nos outros as dificuldades para lidar com as suas, muitas das quais ainda ignoradas. Mantém-se firme em seu propósito, as tempestades do mundo não o abalam. Como os pilares do amor estão alicerçados em seu coração e as raízes da verdade estão aprofundadas em sua consciência, se mantém firme e sereno diante das inevitáveis intempéries da vida. Não as deseja, mas se encanta com os avanços proporcionados. Sabe que a dignidade, a paz, a felicidade, o amor e a liberdade são as únicas vitórias possíveis; permear com alegria outros corações, o maior prazer”.

O sapateiro estava inspirado: “O monge se mantém afeito às transformações, tanto as suas quanto as do mundo, e segue em frente. Sem nada impor a ninguém; tampouco obriga alguém a acompanhá-lo. Mesmo com toda leveza, será impedido de entrar em muitos corações, ainda despreparados para acolher ou desarrumados para caber outros entendimentos. As diferenças costumam incomodar por mostrar o que não queremos ver. Evitamos olhar para onde inexiste beleza. Assim, é com todos. Fechamos a porta para aqueles que podem nos lembrar sobre algo que evitamos mexer. Evitamos porque nos faz sofrer; sofremos por não compreendermos”. 

Fez uma pausa antes de prosseguir: “O monge, não se ofende com a recusa, ele sabe esperar. No entanto, esperar não é ficar parado. Ao se manter em movimento, será recebido por outros tantos corações; alguns terão o encanto do inusitado, noutros a oportunidade de impensáveis aprendizados. Em todos, mesmo naqueles nos quais anteriormente houve a recusa, ao envolvê-los em humildade, simplicidade e compaixão, restarão conquistas. Humildade por reconhecer as próprias dificuldades; simplicidade para afastar todos os enganos; e compaixão por compreender as dificuldades alheias. As virtudes são lindas maneiras de amar. Enquanto o guerreiro só entende como vitória o coração conquistado, o monge percebe a importância do amor manifestado. Independente de qual seja. Existe um tipo de amor específico para cada situação vivida. Enquanto não se entender as mil maneiras de amar, restará algo ainda desconhecido dentro da gente. Porquanto, desperdiçado. Uma imponderável riqueza, uma ignorada beleza”. 

Questionei ao elegante sapateiro, vestido com uma calça preta de fina alfaiataria e camisa de linho branco, cujas mangas estavam dobradas acima do cotovelo para não atrapalharem o seu ofício, como fazer se aqueles corações teimassem em me excluir. Ele prosseguiu com a sua arte: “Essa é a principal diferença entre o monge e o guerreiro. Enquanto para o guerreiro é o resultado da batalha que definirá a vitória ou a derrota, para o monge a conquista se realiza quando ele oferece o melhor de si. Nada mais. Pois, sabe que nenhum resultado depende somente dele, mas de fatores alheios à sua vontade, os quais nunca terá qualquer controle. Se vier o resultado esperado, será maravilhoso. Do contrário, será maravilhoso também; ele ofereceu o melhor do seu coração, como um jardineiro da luz, incansável e sempre sereno, semeia os desertos do mundo. A semente boa e pura nunca se perde. Apenas aguarda a estação das chuvas; o solo se tornará fértil. Então, um jardim surgirá. Não esqueça que, por vezes, as chuvas demoram muito tempo para chegar”.  

Em seguida, lembrou: “Viver pela espera dos resultados tornam os dias pesados. Viver pela alegria do amor manifestado concede a leveza da vida”. 

Pedi para ele explicar melhor como aquela teoria se aplicava à minha situação. Loureiro esclareceu: “Existe vitória quando um coração se consagra a outro. Este amor se manifesta de inúmeros modos. Seja na alegria de viverem em união sob um mesmo propósito, seja na compaixão do entendimento sincero pela dificuldade de que o outro ainda não esteja preparado para tamanho encontro. Há que se ter paciência para aceitar o momento de cada pessoa. Nada sabemos sobre os fantasmas e as sombras que habitam nas profundezas do coração de ninguém. Quando nos negamos a compreender, a nossa luz arrefece. Então, as emoções densas afloram, a razão fica obstruída. Haverá desequilíbrio e desânimo”. Passou a mão para ajeitar os cabelos alvos e disse: “Não se alcança a integralidade do autoconhecimento, fundamental aos ciclos evolutivos, sem integrar em si todos os tipos existentes de amor e virtudes. Para o pleno florescimento de uma consciência forte e equilibrada se faz necessário possuir um solo fértil onde as melhores ideias irão gerar os frutos que alimentarão a humanidade em suas ceias espirituais. Isto apenas se torna possível através de um coração tranquilo, puro e alegre”. 

Falei que não era fácil o que ele propunha. Loureiro concordou: “Claro que não. Celebrar o amor quando dois corações bailam a mesma sinfonia, embora maravilhoso não requer maiores talentos; todos se encantam, se mostram dispostos e capazes. É a busca dos guerreiros. Consagrar o amor, sem nenhuma dor, ao ver fechada a porta de outro coração, se trata de tarefa destinada aos monges. O entendimento da dificuldade alheia, a aceitação de vontade diversa da nossa, são algumas das partes da arte de desmanchar os sofrimentos e encerrar as dependências; e assim, nunca mais ter medo de se sentir rejeitado nem abandonado. Todos têm a si mesmo. Sempre haverá corações dispostos a nos receber em festa, basta aprender a encontrar”. Franziu as sobrancelhas, como fazia quando aumentava o tom da seriedade, e concluiu: “Embora seja difícil, é necessário. Do contrário, nos manteremos frágeis, desorientados e desequilibrados; não conseguiremos avançar”.

Questionei se deveríamos esperar que as portas fechadas se abrissem. Loureiro esclareceu: “Ter paciência é a arte da espera. Porém, esperar não significa ficar parado. Ao permanecer parado por causa da negação alheia, me aprisiono às escolhas que não são minhas. Sofro dentro do cárcere que eu me permiti entrar. Um sofrimento que somente se encerra quando volto a me mover em sentido à luz, à evolução e à liberdade. Um movimento que precisa acontecer de dentro para fora; realizado pela alma para que se manifeste genuinamente no mundo”. 

Esvaziou a caneca de café e disse: “Esperar é estar disponível para receber aquele que lhe negou acolhimento, no momento em que ele se mostrar pronto para a mudança. Para tanto, será indispensável que ocorra transformações naquele coração, as quais muitas vezes ninguém poderá ajudar em razão da falta de vontade em se modificar. Ele permanecerá intransponível. Transformações podem ocorrer de modo suave, simples e rápido, mas as mesmas mudanças podem se alongar por tempo indefinido enquanto houver amargura, insensibilidade e incompreensão. Portanto, não permita que a recusa de alguém o impeça de avançar com a própria vida, tampouco que seja motivo para que o seu coração também se tranque. Existe amor em cada curva do Caminho, até mesmo onde se erguem enormes muros; basta estar com o coração aberto para que os olhos sejam capazes de encontrar o amor oculto. Nele se esconde a passagem pela qual você seguirá em frente. Siga sereno e alegre, ainda que ninguém queira lhe acompanhar. Quem se orienta por um coração amoroso sabe para onde vai. Nada faltará”. 

Perguntei se isso não equivaleria a abandonar alguém. Loureiro explicou: “Ninguém abandona quem se nega a melhorar. Há que se respeitar a escolha de cada um. Não há amor sem respeito, nem aprendizado sem vontade. De certo, a teimosia dele não pode dar causa ao sofrimento a mais ninguém”.

Indaguei como poderia voltar a encontrar aqueles que preferiram ficar parados, caso eu seguisse em frente. O sapateiro explicou: “O tempo e o espaço são questões complexas. Como ensinam os matemáticos e budistas, as linhas e as almas paralelas se encontram no infinito e no Infinito”. Loureiro deu de ombros e complementou: “Cada um define o tempo da própria travessia. Não de acordo com o seu desejo, mas da sua disposição em caminhar”.

O tempo e o espaço. Olhei para o relógio, estava na hora de ir para estação, um lugar não muito perto nem tão distante; o trem nunca espera. Bebi o último gole de café da caneca e agradeci ao Loureiro pela luz das ideias oferecidas. Sim, ideias luminosas são como cápsulas de cura pelos sofrimentos que fazem desaparecer; funcionam como chaves para as prisões que criamos e são também valiosas ferramentas de reconstrução. Senti que ainda havia muito para conversar com o elegante sapateiro sobre a transição do guerreiro ao monge. Era perceptível os ventos de uma nova estação pela agradável sensação que me envolveu ao partir. Ficou nítido o entendimento de que as conquistas que eu buscava, embora válidas, eram diferentes daquelas que eu precisava aprender a construir em mim. Era preciso ampliar o conhecimento e aprofundar essa experiência. Parti com vontade de ficar. É maravilhoso quando acontece. Significa que temos bons motivos para voltar.

10 comments

Fernando maio 13, 2021 at 10:56 am

Gratidão profunda e sem fim irmão amado, sem fim…

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@Jotaerre.7 maio 13, 2021 at 8:44 pm

Gratidão! Vc sempre acerta a leitura pra cada momento 🙂

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SCHWEITZER maio 16, 2021 at 12:37 pm

Espetacular.

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Rosana maio 16, 2021 at 9:16 pm

Sem dúvida, um texto para ser relido muitas vezes, amigo! GRATIDÃO♥️

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Terumi maio 18, 2021 at 9:47 pm

Gratidão! 🙏

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Leticia Fonseca maio 25, 2021 at 12:19 pm

Quanta iluminação nesse texto! Ressoou muito aqui. Gratidão.

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Edilamar Pavan junho 5, 2021 at 10:27 am

Gratidão 🥰🙏 sem palavras a flecha foi certeiro atingiu camadas profundas.

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GUILHERME AZEVEDO DO VALLE junho 6, 2021 at 2:17 pm

Gratidão pelo textos e lições nele contido!
As queixas do viajante, foram expressões fiéis as queixas em minha alma e que não tinha coragem de confessar!
As palavras do sapateiro são lições a que estou a refletir, digerir e a tentar assimilar!
Estou bem na fase citada, onde o Guerreiro fêz o que pôde e agora o Monge tem que prosseguir a jornada, buscando aperfeiçoar o Guerreiro cansado, com suas vitórias e feridas conquistadas!

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GUILHERME AZEVEDO DO VALLE junho 6, 2021 at 2:28 pm

(editado)

Gratidão pelos textos e lições nele contido!
As queixas do viajante foram expressões fiéis às queixas em minha alma e que não tinha coragem de confessar!
As palavras do sapateiro são lições que estou a refletir, digerir e a tentar assimilar!
Estou bem na fase citada, onde o Guerreiro fez o que pôde e agora o Monge tem que prosseguir a jornada, buscando aperfeiçoar o Guerreiro cansado, com suas vitórias e feridas conquistadas!

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Raquel Spisila agosto 1, 2021 at 11:51 am

Eu sempre me encanto com os textos, são um presente, eles sempre me dão ânimo, esperança, renovam minha fé. São um afago na alma. Gratidão por cada um deles.

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