MANUSCRITOS II

O bom combate

Eu estava desgostoso da vida. Flanava pelas ruas sinuosas e estreitas da pequena e charmosa cidade que fica no sopé da montanha que acolhe o mosteiro quando passei em frente a uma padaria. O perfume do pão fresco foi irresistível. Me sentei e pedi que fizessem um sanduíche com manteiga, mel, canela e uma fatia generosa de queijo. Para acompanhar, uma caneca de café. Neste instante, Loureiro, o elegante sapateiro, rompe pela porta. Ao me ver, abre um sincero sorriso e, com os braços abertos, se aproxima. Após um forte abraço, pergunto se foi o cheiro do pão ou o acaso que nos atraiu ali. Ele me olha como a uma criança e diz: “O acaso não existe”. Falei que até tinha pensado em passar na sua oficina, mas não quis atrapalhar o ritmo do seu trabalho no meio da tarde. Ele, que era famoso na cidade por ter horários inusitados para abrir ou fechar a loja, falou: “Encerrei o expediente por hoje. Vim conversar contigo”. Ri e comentei que ele não tinha como saber que eu estava na padaria, pois até mesmo eu não sabia que estaria ali há cinco minutos atrás. Loureiro deu de ombros, como quem fala o óbvio, e disse: “Eu também não sabia, pelo menos até entrar aqui e ver a agonia desenhada em seu rosto. Então, entendi”. Abaixei os olhos e agradeci em silêncio.

Loureiro também pediu uma caneca de café. Em seguida, confessei que estava muito amargurado pelo fato de a Ordem ter se tornado alvo de uma campanha de difamação em uma conhecida rede social da internet. Pior, tudo começou com um antigo colega da faculdade que viera me visitar no mosteiro. Comentei das mentiras e das conclusões absurdas que foram publicadas. Fiz um pequeno resumo para o bom artesão, que em resposta deu uma sonora gargalhada. Eu disse que não via motivo para risos, pois o caso era sério. Ele me olhou com compaixão e falou: “Não, não é sério. Seria sério se fosse fundamentado em verdade. Caso em que todos os conceitos da Ordem teriam que ser revistos. Mas, não. A mentira, embora possa em alguns casos arranhar a aparência, não possui força para atingir a essência. A mentira é a arma dos fracos, desesperados e perdidos. Nada que possa abalar a bela trajetória dos Monges da Montanha”. Acrescentei que a difamação tinha alcançado um público muito grande e gerado muitos outros comentários igualmente caluniosos. Eu iria sugerir que a Ordem processasse todas essas pessoas. Loureiro balançou a cabeça em negação e falou: “Duvido que o Velho concorde em iniciar uma ação judicial”. Perguntei por qual motivo ele não o faria. O sapateiro respondeu: “O Velho não é apenas o monge mais antigo do mosteiro, ele conhece o lado invisível das coisas. O Velho sabe que um processo apenas alimentará os sentimentos densos que envolvem a questão enquanto durar a demanda e agigantará o ofensor, que, com toda certeza, é um sujeito infeliz, atormentado pelas próprias sombras. A mentira, cedo ou tarde, se consome na própria fogueira e desmascara o mentiroso. Um dia, ele se dará conta; a vergonha será a sua pena”. Argumentei que isto poderia demorar e perguntei o que ele aconselhava. Ele franziu as sobrancelhas e disse com seriedade: “Paciência, misericórdia e perdão. Todo agressor já traz muito sofrimento e desencontro em si mesmo, refletidos em seu comportamento desastrado”. Eu quis saber se nem mesmo um desmentido era importante. Loureiro disse: “Não vejo necessidade, a mentira, quanto mais absurda, mais insustentável se torna. Da mesma maneira, apenas de outro modo, seria alimentar as sombras do agressor e, não tenha dúvida, ele anseia para que vocês combatam com as armas que ele ofereceu. É o jogo que ele conhece, é a maneira de ele se sentir confortável e rebater, injetando combustível à insensatez”. Me olhou fundo e disse: “Não jogue o jogo nessas regras. O mal só existe porque ignora o bem”. Deu uma pequena pausa e concluiu: “Tire a batalha do lado sombrio. Ofereça ao inimigo a luz que ele não conhece”.

Conversamos mais um pouco e tive que me despedir, pois tinha que aproveitar uma carona até o mosteiro. Saí de lá com uma estranha sensação de calma, porém convicto de que o Loureiro não entendeu a gravidade do problema.

Quando cheguei ao mosteiro o encontrei em pé de guerra. Muitos monges se sentiam ofendidíssimos e discutiam como deveriam reagir. Todos aguardavam o Velho que retornaria de viagem naquela noite. Quando ele chegou, vários monges o cercaram para relatar o fato e pedir pelas severas medidas que o caso exigia. O Velho os olhou com serenidade e disse: “Tenho fome e sono. Amanhã estaremos em melhores condições para decidir”. Um discípulo comentou sobre os perigos da internet e como a modernidade trazia consigo tantas coisas nocivas. O Velho lembrou com doçura: “O progresso acompanha a evolução da humanidade. É uma benção. No entanto, sempre haverá alguém que fará mau uso de uma coisa boa. Temos que ter atenção em combater o mal, cuidar do infeliz e incentivar os avanços”. Observou as feições de todos e complementou: “Não é porque temos congressistas corruptos que vamos extinguir a democracia; juízes mal-intencionados não podem motivar o fim do estado de direito. Assim como uma útil tesoura de alfaiataria não precisa ter seu uso proibido pelo fato de alguém tê-la utilizado como arma para ferir outra pessoa”.

Fez sinal para que eu o ajudasse com a sua mala até os seus aposentos. Ao chegar à porta, perguntei se ele não estava preocupado com o ocorrido. O Velho arqueou os lábios em breve sorriso e disse: “Nem o mosteiro nem a Ordem serão destruídos esta noite”. Eu quis saber se ele conseguiria pegar no sono diante do problema que teria que enfrentar. Ele foi categórico: “Qualquer decisão tomada terá igual eficácia hoje à noite ou amanhã pela manhã. Fique tranquilo. A ansiedade somente atrapalha se concedermos a ela tamanha permissão. Em breve não lembraremos mais desse fato. Descanse em paz”. Nos despedimos ali.

Quando todos chegaram para o café, logo após a meditação matinal, encontraram o Velho no refeitório. O seu semblante transparecia a serenidade que lhe era habitual; os olhos transbordavam compaixão e os lábios revelavam um sorriso quase imperceptível, como se estivesse encantado com o grave conflito que ali se instalara. Perguntou quem gostaria de falar e muitas mãos se levantaram. Organizou para que todos falassem, sem apartes, para que raciocínios não fossem interrompidos. Fez um pedido: “Exponham seus motivos de maneira clara e mansa sem agressividade a nenhuma pessoa. Me interessam os fatos, não a condenação de alguém”. Percebi uma enorme dificuldade das pessoas em se aterem apenas aos acontecimentos sem a necessidade de acusar outras ou exigir retaliações. Muitos falaram, cada qual expondo as suas razões. Um após outro, achei que todos ofereceram bons motivos para exigir do ofensor a devida reparação. Após se esgotarem os oradores, o Velho falou: “Concordo que todo o mal deve ser combatido com firmeza. No entanto, a maneira como se faz isto torna tudo diferente. Há que se entender que cada situação exige uma maneira mais adequada de agir. O que não podemos esquecer é de que lado estamos. Dependendo da nossa reação estaremos alimentando as sombras de um lado ou a luz do outro, e o que alimentarmos se refletirá em nós mesmos. Em primeiro lugar, é preciso definir se combateremos o mal com o mal ou se iluminaremos a escuridão”. Não se ouviu palavra dissonante. Alguns monges abaixaram os olhos.

“A nossa escolha me parece óbvia. Então, nos cabe decidir quais instrumentos de luz usaremos”. Deu uma pausa para aguardar alguma sugestão que não veio. Prosseguiu: “Neste caso, sugiro o silêncio e o trabalho. Vamos aproveitar que se montou um recente acampamento, localizado em uma cidade a poucas horas daqui, com refugiados da África, fugidos da fome e da guerra civil em seu país de origem. Alguns de nós se dedicarão com afinco à ajuda humanitária a esse povo sofrido. Os demais continuarão em tarefas de manutenção do mosteiro, que não são poucas. Há muito trabalho a ser feito por todos. Precisamos tirar os pensamentos nocivos da mente e, principalmente, dimensionar o conflito em seu perfeito esquadro. Trabalhar no bem é ótimo para isto”, explicou o Velho. Em seguida formou-se um burburinho. Alguns monges e discípulos se manifestaram no sentido de que algo tinha que ser feito contra o agressor, pois, caso contrário, ele ficaria animado em prosseguir nas ofensas. Concordei com eles.

O Velho sorriu e comentou: “Algumas pessoas têm mais facilidade em destruir do que em construir. Acreditam que se descontruírem a boa imagem alheia se sentirão melhores com as suas. Este prazer é passageiro, pois é movido pelas próprias sombras que, logo, sentirão mais fome e causarão mais dor e sofrimento ao infeliz. Assim, de certa maneira, é interessante notar que até mesmo as sombras, por vezes, acabam por fazer um bom serviço a favor da luz ao causar este mal-estar. Ele poderá prosseguir alimentando-as ou, quando alcançar um nível mínimo de consciência, algo que cedo ou tarde acontecerá, perceberá o aprisionamento em um ciclo de infinitas repetições com parecidas situações e emoções desagradáveis. Então, aos poucos buscará transformar o seu padrão de comportamento para atingir resultados melhores. Certo dia, todos percebem os seus equívocos”.

Um dos monges se manifestou no sentido de que não poderíamos esperar por esse dia. Sugeriu uma ação judicial para não só calar o ofensor, mas como meio de reparação moral à Ordem. O Velho franziu as sobrancelhas e disse: “Reparação moral? Como assim? A minha moral não foi atingida em momento nenhum. Eu jamais permitiria. Isto é uma decisão pessoal. Conheço dos meus passos. É suficiente. Não se combate um mentiroso da mesma maneira como enfrentamos um assassino”. Deu uma pausa e concluiu o raciocínio: “No mais, seria alimentar com sombras as trevas famintas que assolam o ofensor. Travar uma luta com estas armas não me interessa. Meu campo de batalha é outro. Lutaremos com as ferramentas do silêncio de quem sabe de si e com o trabalho típico à evolução”.

Foi impossível não lembrar da conversa que tinha tido com Loureiro na padaria. Caminhos distintos de um mesmo destino.

Embora a contragosto de muitos no mosteiro, acatamos a sugestão do Velho de “por ora, cuidarmos de nós” e responder com silêncio e trabalho.

Com o passar do tempo as mentiras perderam força, exauridas em si. Algumas pessoas que apreciavam a Ordem, iniciaram espontaneamente um contra-movimento. O Velho, sensibilizado, agradeceu, mas disse que não era necessário. Não satisfeito, o agressor criou novas acusações que de tão absurdas apenas serviram para desmoralizar as antigas. Por outro lado, o trabalho humanitário, além de fazer bem à alma, nos mostrava como aquelas injúrias eram pequenas diante das belezas da vida. O silêncio, por sua vez, foi um poderoso aliado à meditação e reflexão para fortalecer as verdades de cada um para quem realmente importa: a si próprio.

Muito tempo se passou e ninguém mais se interessava em comentar o caso, agora esquecido em uma gaveta qualquer da memória. O fato tinha se adequado ao seu justo e perfeito tamanho: a insignificância. Tinha restado uma valiosa lição.

Porém, eu não imaginava que a lição ainda não tinha acabado até recebermos uma visita. Aquele meu antigo colega, que iniciou a campanha injuriosa, voltou ao mosteiro.

Diante da apreensão de todos, pediu para falar com o Velho. Um monge que havia sido lutador na juventude se aproximou preocupado. O Velho o repreendeu com um simples olhar, fazendo-o recuar. O Velho, como se esperasse por esse improvável encontro marcado, ofereceu um lindo sorriso ao visitante e, sem dizer palavra, lhe deu um abraço sincero. O homem chorou de soluçar. Quando conseguiu falar, pediu desculpas. Depois, se virou para todos os monges que estavam em volta e tornou a pedir desculpas. Mil desculpas.

Muito abalado, confessou que, na verdade, sentira uma enorme inveja quando visitara o mosteiro na primeira vez. Contou que tinha direcionado a sua vida em busca dos desejos mais comuns ao ego e deixara as necessidades da alma à segundo plano. O resultado era um enorme vazio e uma sensação de abandono que não conseguia explicar. Queria a paz e a alegria que ali encontrara, mas que sabia distantes de si. Como não conseguia decodificar os seus sentimentos, reagiu mal. Decidiu destruir tudo que sinalizava os seus próprios equívocos. Agora reconhecia isto.

O Velho encaminhou todos ao refeitório e pediu para servir chá, café e bolo. Depois falou ao homem: “A sua trajetória é muito bonita”, diante do espanto de todos, complementou: “As mais belas histórias são as de superação. Gosto daqueles que ficam frente a frente com a escuridão do próprio ser e decidem iluminá-las ao invés de alimentá-las. Isto é transformação, é o que faz a vida valer a pena, é o que dá sentido à vida. Isto, em essência, é evolução”.

O homem ofereceu uma generosa doação à Ordem como forma de ressarcimento por todo incômodo que gerou. O Velho esclareceu com a sua voz doce: “Agradeço, mas não aceitamos doações. Vivemos da fabricação artesanal de chocolate, produzido por nossos monges. Já temos o suficiente”. O homem disse que sabia da fama dos chocolates e, então, escolheria um orfanato ou um asilo para fazer a doação. O Monge balançou a cabeça e disse: “É uma excelente ideia, mas fique à vontade. Há muitas instituições sérias que necessitam de ajuda financeira para prosseguir no serviço. No entanto, toda doação é um ato de amor e, por esta razão, tem que ter raiz no coração”. O homem concordou e revelou que tinha um pedido: gostaria de se juntar às fileiras da Ordem, mesmo que para isso tivesse de largar todos os bens materiais que adquiriu ao longo da existência. Ansiava pela paz e alegria que via nos monges.

O Velho arqueou os lábios em leve sorriso e disse: “Por que abdicar dos bens materiais? O dinheiro é uma ferramenta maravilhosa e sagrada, desde que usada corretamente para a evolução. Não há nenhum problema com o dinheiro, o problema é a forma como nos relacionamos com ele. Não raro, culpamos o outro quando a causa reside em nós. Com o dinheiro não é diferente”. Deu uma pequena pausa e retornou ao assunto: “A paz e a alegria não são privilégios da vida monástica. Aqui só ficam os piores, os mais rebeldes, aqueles que requerem maiores cuidados”. Todos riram com vontade, mas sabiam que, em parte, era verdade. Em seguida prosseguiu: “A alegria e a paz são conquistas que estão à disposição de qualquer um, assim como as demais virtudes. Você as encontrará em todos os lugares, pelo simples fato de que elas restam adormecidas no âmago do seu ser. Ou você as encontra dentro de si ou não será capaz de tê-las”. Deu uma pequena pausa e disse: “Quanto a você, sinceramente, não vejo necessidade de uma rotina conventual”.

O homem alegou que não sabia como fazer para encontrar o que procurava. O Velho foi didático: “Na verdade você já iniciou esse processo quando percebeu as sombras que o aconselhavam e decidiu por iluminar a elas. Esta é a grande batalha da vida e parte do processo fundamental de autoconhecimento que permitirá as transformações necessárias ao aperfeiçoamento e conquistas do ser. Ao reconhecer os equívocos, de repará-los e assumir o firme propósito de não mais incorrer neles, mostrou o quanto já foi capaz de percorrer. É uma bonita conquista”! Bebericou o chá e concluiu: “O Caminho se revelou para você. Basta prosseguir”.

O homem, com os olhos mareados, agradeceu. O Velho o corrigiu: “Somos nós que temos que agradecê-lo por proporcionar lições preciosas e um momento mágico como este”. Se abraçaram. O monge se despediu: “Volte sempre que o seu coração pedir um café fresco e uma boa conversa. A sua presença ilumina esta casa”. Emocionado, o meu colega partiu. Havia um brilho bonito nos seus olhos. Uma brisa suave soprou no mosteiro trazendo uma gostosa sensação de paz.

Alguns dias depois fui visitar o Loureiro em sua oficina e lhe contei todo o desenrolar da história que tinha começado com a nossa conversa na padaria. O bom artesão falou quanto ao conflito: “Percebe que não houve perdedores? Isto acontece todas as vezes que trazemos a batalha para o lado da luz”. Falei que tinha ficado impressionado com o comportamento do meu colega e o desfecho do caso. O sapateiro comentou: “Os gregos contam que na entrada da Ilha de Delfos havia um portal de pedras. No topo estava insculpida a frase ‘conheça a ti mesmo’. Isto é tão importante que direcionou toda a filosofia de Sócrates a nos influenciar nos dias de hoje. Esse foi o importante passo que o seu colega deu”. Então, finalizou: “Esse é o início do verdadeiro bom combate, aquele que travamos dentro de nós”.

 

 

11 comments

Mauricio julho 25, 2016 at 7:31 am

Obrigado _/\_

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Douglas Dust julho 25, 2016 at 10:04 pm

Uma leitura com vários aprendizado
Obrigado meu querido
Me surpreendo cada vez mais

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Nando Garcia julho 26, 2016 at 11:07 am

Encontrei Loureiro, meus calçados já estavam em péssimas condições, já sentia que os buracos se faziam maiores e pouco a pouco andar se tornava um sacrifício, mas as palavras ditas e escritas com Amor, pavimentam o caminho e as pedrinhas que existiam não mais entram pelos buracos, e consertar o calçado nem mais os buracos existirão, ler essas páginas extraídas do mais alto e iluminado sentimento, traz condições para maiores e melhores reflexões sobre nós mesmos, uma palavra me vêm. . . gratidão.

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Paulinho Barcelos julho 26, 2016 at 9:42 pm

Estou verdadeiramente Emocionado com o texto!
Carregado de vários aprendizados e lições importantes para quem quer verdadeiramente buscar a luz…só tenho que dizer:Muito obrigado!
Mudou a energia do meu dia..
Inspirador…

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Rodrigo julho 27, 2016 at 8:59 pm

Que belo texto, muito obrigado!

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koishima julho 28, 2016 at 11:28 am

Yoskhaz, meu caro, por que todos pensam que se refugiar em um mosteiro seria encontrar a tão sonhada paz que nossa alma anseia?! Sabe, algo no fundo de minha alma, me diz que meu caminho irá cruzar com um mosteiro, mas não para alcançar a tão sonhada paz espiritual, mas para me encher mais do conhecimento de si proprio. E como sempre, reflexões nos nossos dia a dia, não adianta sonhar e não nos aventurar.. Como sempre, gratidão no momento exato! Com muito amor.

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Mario Ribeiro de Paula julho 29, 2016 at 1:27 am

Grato pelos inúmeros ensinamentos contidos neste texto. É uma alegria imensa para mim reflexionar para aprender e crescer, verdadeiramente como pessoa.

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Rita Maria de A Alberto julho 29, 2016 at 10:38 am

Essa mensagem toca o mais profundo do meu âmago.
Não posso me distãnciar desse alimento; pois me distraio.
Obrigada

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Christina Mariz de Lyra Caravello julho 30, 2016 at 9:13 pm

Esse texto e tantos outros escritos por esse monge iluminado Yoskhaz nos mostra que sempre que algo nos incomoda, sempre que sentimos desconforto conosco mesmos, ou invejamos, ou somos rancorosos, ou estamos sempre querendo brigar com todos e com a vida, temos que ficar alertas e tentar entrar o mais profundamente dentro de nós e procurar onde está a raiz de toda essa confusão.
Muitas vezes nessas procuras sentimos sombras encobrindo nossa mente e nosso coração tentando dificultar o caminho da solução.E dessa maneira , o mais importante já foi conseguido. Saber qual nosso principal adversário .E, inconscientemente, procuramos dissipá-las,procurando também a luz que existe dentro de nós, procurando um atalho que nos faça enxergar soluções, transformações, que ilumine novamente nossas mentes e nossos corações e nos faça voltar a trilhar o caminho da verdade, do perdão, do amor ao próximo.
O que travamos dentro de nós, então, é um combate muitas vezes doloroso, mas com um final feliz.
É um bom combate.

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Silvia Maria Gomes julho 31, 2016 at 7:41 pm

Gratidão!!!

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Gabriel S.Veturini agosto 18, 2016 at 6:16 pm

Gratidão é a expressão que encontro para descrever minha satisfação de lê um texto tão rico. Parabéns =).

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